segunda-feira, 14 de julho de 2025

MARCONI SANTANA REFORÇA PRÉ-CANDIDATURA COM VISITAS E ARTICULAÇÕES EM SÃO JOSÉ DO EGITO

O ex-prefeito de Flores e pré-candidato a deputado estadual, Marconi Santana (PSD), intensificou sua agenda política no Sertão do Pajeú, com uma série de visitas e articulações no município de São José do Egito. Acompanhado do servidor federal Berinaldo Leão, Marconi percorreu tanto áreas da zona urbana quanto comunidades da zona rural, evidenciando um esforço estratégico para construir uma candidatura sintonizada com as reais demandas da população sertaneja. Em cada encontro, priorizou o diálogo direto com moradores, lideranças comunitárias e agentes locais, reforçando uma postura de escuta ativa que tem marcado suas movimentações recentes.

Em visitas a associações e espaços públicos, o ex-prefeito ouviu relatos sobre dificuldades em áreas como saúde, abastecimento d’água, estradas vicinais e incentivos à agricultura familiar. Também foram pautadas questões como o esvaziamento de políticas públicas para a juventude e os desafios enfrentados por pequenos produtores diante das mudanças climáticas e da escassez de recursos para custeio. Marconi demonstrou atenção a cada fala, registrando pontos sensíveis e sinalizando que o seu projeto para a Assembleia Legislativa de Pernambuco nasce da realidade enfrentada por quem vive fora dos grandes centros.

A presença de Berinaldo Leão ao lado de Marconi simboliza um reforço técnico e político à pré-campanha, já que o servidor federal é reconhecido na região por sua atuação em programas sociais e por manter vínculos históricos com o Pajeú. O movimento busca ampliar a densidade eleitoral da pré-candidatura, especialmente entre servidores públicos, agricultores e lideranças sindicais. Além da articulação institucional, Marconi se mostrou disposto a firmar compromissos com pautas específicas do município, como a recuperação da PE-275, a valorização da cultura popular egipciense e a criação de incentivos para cooperativas locais.

Ao longo da passagem por São José do Egito, o pré-candidato também encontrou antigos aliados políticos e ex-colegas de gestão pública, retomando laços construídos em sua trajetória como prefeito de Flores, onde deixou marcas de gestão voltada para infraestrutura e políticas sociais. As conversas, embora informais, serviram como termômetro do alcance político que Marconi ainda possui no Sertão, especialmente entre os que buscam uma representação estadual que não se restrinja à capital e que carregue consigo a linguagem do interior profundo. A visita, longe de ser um ato isolado, integra uma sequência de agendas regionais que têm se intensificado nos últimos meses, sempre com foco na escuta e na conexão com a base popular.

WOLNEY QUEIROZ TRANSFORMA A PREVIDÊNCIA E ELEVA A PASTA AO CENTRO DAS DECISÕES NACIONAIS

Desde que assumiu o comando do Ministério da Previdência Social, o ministro Wolney Queiroz tem protagonizado uma guinada notável na gestão da pasta, imprimindo um ritmo de trabalho que alia eficiência técnica a uma habilidade política rara no atual cenário nacional. Sem alarde, mas com firmeza, Wolney percorre o Brasil em agendas com gestores municipais, servidores do INSS e representantes da sociedade civil, buscando ouvir diretamente os problemas enfrentados por quem está na ponta do sistema. Essa disposição em se aproximar da realidade do povo tem feito diferença: o ministro não atua apenas em gabinetes, mas em campo, nos corredores das agências e nos auditórios de prefeituras, construindo um diálogo direto que tem resultado em soluções mais rápidas e sensíveis às necessidades da população.

A transformação na Previdência Social não se limita ao discurso. Logo nos primeiros meses de gestão, Wolney se deparou com uma crise institucional de grandes proporções, marcada por denúncias de descontos indevidos nos benefícios previdenciários e um clima de desconfiança generalizada entre segurados e governo. Enquanto setores do Executivo hesitavam, o ministro se impôs com decisões firmes e tempestivas. Criou uma força-tarefa para auditar os contratos, afastou dirigentes suspeitos, alterou normativas internas e, principalmente, instituiu um plano transparente de ressarcimento aos aposentados prejudicados. A medida não apenas recuperou a confiança dos beneficiários, mas também ajudou a reequilibrar a imagem do governo federal junto à opinião pública.

Com uma visão política que vai além das fronteiras administrativas, Wolney Queiroz conseguiu ainda reposicionar o Ministério da Previdência Social no tabuleiro do poder em Brasília. Antes visto como uma pasta de segundo escalão, limitada a funções técnicas e alheia ao debate político central, o ministério passou a ocupar espaço estratégico nas decisões de governo. Interlocutores do Congresso relatam que o ministro tem exercido papel de ponte entre o Palácio do Planalto e diversas bancadas, inclusive da oposição, conquistando respeito pela sua capacidade de articulação e pela entrega de resultados concretos. Os dados apontam para avanços em áreas críticas como a fila do INSS, o combate às fraudes e a digitalização de processos, tudo sob a batuta de uma gestão que evita holofotes, mas mostra resultados.

Em um cenário político frequentemente marcado por disputas internas e gestões estagnadas, a atuação de Wolney Queiroz na Previdência tem se destacado por uma combinação rara de sensibilidade social, senso de urgência e autoridade administrativa. Ao virar a página de uma crise que ameaçava a credibilidade do governo, ele reposicionou a pasta no centro das prioridades nacionais. Mais do que conter danos, o ministro reorganizou estruturas, resgatou a dignidade de aposentados injustiçados e recolocou o sistema previdenciário como instrumento de justiça social.

COLUNA POLITICA | NA LUPA 🔎 | POR EDNEY SOUTO

A TAXAÇÃO DE TRUMP FOI UM TIRO DE MISERICÓRDIA NA DIREITA BRASILEIRA
UM PRESENTE INESPERADO PARA LULA

O gesto de Donald Trump, ao anunciar uma taxação de 50% sobre produtos brasileiros, causou perplexidade até entre os analistas mais experientes. O que era para ser uma manobra isolada de campanha eleitoral americana, se transformou numa bomba-relógio para a direita brasileira. O presente que caiu no colo do presidente Lula veio em forma de protecionismo yankee — e logo de quem a direita brasileira tratava como “aliado ideológico”. Lula, que há poucos meses parecia sem discurso, agora tem uma bandeira para empunhar com vigor e indignação nacionalista. Vamos dar uma analisada NA LUPA desta segunda-feira. 

A ALIANÇA QUE NUNCA EXISTIU
O erro da direita brasileira foi tratar Trump como seu padrinho político internacional. Houve uma aposta, quase cega, de que o trumpismo internacional protegeria os interesses do agronegócio brasileiro — motor econômico da ala conservadora. Ledo engano. A taxação agressiva expôs a inexistência de qualquer laço real. Trump pensa apenas nos Estados Unidos e sempre pensou. O “América Primeiro” nunca foi uma metáfora. Enquanto isso, os conservadores brasileiros bateram continência para uma fantasia.

UM MARQUETEIRO COM A SENHA NA MÃO
Sidônio Palmeira, o mago por trás das campanhas de Lula, deve estar em êxtase. Com a esquerda desidratada de pautas populares e com a classe média distante, a taxação de Trump forneceu a senha — como diria João Gomes. A senha de reaproximação com o empresariado nacional, com os produtores rurais e com a indústria. Lula agora pode vestir a armadura do nacionalismo econômico. A esquerda, que muitas vezes foge do tema por medo de parecer desenvolvimentista demais, ganhou de presente a chance de um novo discurso.

A DIREITA SEM RUMO E SEM CAUSA
Enquanto Lula monta seu novo cavalo de batalha, a direita se vê sem chão. Antes, a defesa do agro era um dos pilares retóricos mais sólidos do bolsonarismo. Hoje, o mesmo setor observa, atônito, seus lucros ameaçados por um aliado externo idolatrado. A direita, que se alimentava da retórica contra “intervencionismos petistas”, agora se cala diante da interferência brutal de Trump nos negócios brasileiros. A contradição é flagrante. E o eleitorado percebe.

O SILÊNCIO ENSURDECEDOR DO CONGRESSO
O Congresso Nacional, sobretudo sua ala mais conservadora, não emitiu uma reação proporcional ao impacto da medida. Um silêncio ensurdecedor tomou conta da Câmara e do Senado, como se todos estivessem esperando ordens ou tentando entender o que dizer. O presidente Lula aproveitou o vácuo. Nas entrelinhas, já é possível ver ministros preparando um discurso que une patriotismo econômico com soberania nacional — duas palavras que, ironicamente, vinham sendo sequestradas pela direita.

DO LADO DE LÁ, CELEBRAÇÃO VAZIA
Mesmo entre os trumpistas brasileiros, houve quem celebrasse a taxação como uma estratégia “esperta” de Trump contra a China, tentando minimizar o impacto ao Brasil. É uma racionalização frágil e desesperada. A verdade é que não há como disfarçar: quando se prejudica o setor exportador brasileiro, afeta-se diretamente os estados e municípios mais ligados à base bolsonarista. A festa será curta, e o gosto, amargo.


UM LULA COM FÔLEGO RENOVADO
É inegável que Lula vive seu melhor momento no atual mandato. Depois de meses apagado, com pautas sociais desgastadas e tensionamento constante com o Congresso, ele encontrou no embate com a direita americana e seus reflexos no Brasil uma alavanca inesperada. Com habilidade política e uma equipe de comunicação afiada, pode transformar o prejuízo econômico em capital simbólico. Para um político forjado em greves e conflitos, o adversário ideal voltou a surgir.


RUMO AO QUARTO MANDATO?
Se 2026 parecia um desafio quase intransponível, agora o jogo virou. Com um discurso nacionalista, apoio renovado de setores antes céticos e a direita fragilizada por contradições internas e externas, Lula pode pavimentar um “Céu de Brigadeiro” até o pleito. Nada está garantido, é claro — política é movimento. Mas se existe um ponto de inflexão na pré-campanha, foi este. O tiro de Trump acertou o próprio pé da direita brasileira. E Lula, sempre sagaz, já se mexe para colher os frutos dessa reviravolta histórica. É isso aí.um

domingo, 13 de julho de 2025

PAVIMENTAÇÃO MUDA REALIDADE DE RUAS EM SALGUEIRO COM APOIO DE AUGUSTO COUTINHO

A cidade de Salgueiro, no Sertão pernambucano, vive um novo momento na área de infraestrutura urbana com a execução de importantes obras de pavimentação asfáltica em diversas vias estratégicas. A iniciativa é fruto de uma emenda parlamentar destinada pelo deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos), atendendo a uma demanda da gestão do prefeito Fabinho Lisandro, que tem buscado, em Brasília, apoio para modernizar a malha viária e melhorar as condições de mobilidade da população.

As obras contemplaram ruas centrais e de grande fluxo, como a Rua do Hospital, a Rua da Feira e a Rua da Policlínica, beneficiando diretamente moradores, comerciantes, condutores de veículos e usuários dos serviços de saúde e abastecimento local. O investimento chega em um momento de crescimento da cidade, que vinha enfrentando dificuldades relacionadas à trafegabilidade, sobretudo em dias de chuva, quando as vias não pavimentadas acumulavam lama e dificultavam o deslocamento.

A Rua do Hospital, por exemplo, é uma das principais vias de acesso à unidade hospitalar regional, e a sua requalificação representa uma conquista significativa tanto para pacientes quanto para equipes médicas e ambulâncias, que agora podem circular com maior segurança e agilidade. Já a Rua da Feira, movimentada especialmente aos fins de semana, ganhou novo visual e estrutura, facilitando o escoamento de produtos e a circulação de feirantes e consumidores. A Rua da Policlínica também passou por melhorias expressivas, garantindo mais conforto a quem busca atendimento de saúde no local.

O prefeito Fabinho Lisandro destacou, em pronunciamento público, a importância da parceria com o deputado Augusto Coutinho, enfatizando que a atuação parlamentar tem feito diferença concreta na vida da população salgueirense. Segundo ele, o compromisso do deputado com o município vai além das palavras, se materializando em obras que promovem dignidade e qualidade de vida. Fabinho aproveitou para agradecer não apenas os recursos enviados, mas também a disposição de Augusto em dialogar com os gestores locais e entender as reais necessidades da cidade.

O trabalho de pavimentação tem sido conduzido de forma coordenada, com a supervisão da Secretaria Municipal de Infraestrutura e acompanhamento técnico que garante a durabilidade do serviço realizado. Além do asfaltamento, foram executadas melhorias na drenagem das ruas, evitando alagamentos e garantindo maior eficiência no escoamento da água da chuva. Essas intervenções têm sido bem recebidas pela população, que há anos clamava por melhorias urbanas nesse setor.

Além dos ganhos diretos à mobilidade urbana, a pavimentação também impulsiona a valorização imobiliária das áreas contempladas e estimula o comércio local. Pequenos negócios instalados nas ruas beneficiadas já relatam aumento no fluxo de clientes e mais conforto para o dia a dia. A gestão municipal tem aproveitado o bom momento para planejar novos projetos e garantir que mais bairros sejam atendidos em etapas futuras. A boa relação entre o Executivo municipal e os representantes em Brasília se mostra, mais uma vez, um fator determinante para tirar obras do papel e melhorar, de fato, a vida da população de Salgueiro.

OSÓRIO FILHO VOLTA À CENA POLÍTICA DE PEDRA COM OPOSIÇÃO IMPLACÁVEL AO PREFEITO JÚNIOR VAZ

Desde que reassumiu um posto no Legislativo municipal da Pedra, no Agreste de Pernambuco, o ex-prefeito Osório Filho (PSB) tem se destacado como uma das vozes mais críticas à atual gestão do município, comandada por Júnior Vaz (PV). Eleito vereador em 2024, após ter sido derrotado nas urnas pelo próprio Júnior em 2020, Osório retornou à cena política local com um mandato que carrega a missão clara de fazer oposição firme ao seu antigo adversário. Apesar de ter sido o último a garantir vaga na Câmara, o socialista tem compensado a posição numérica com intensidade de atuação.

Com a experiência de quem já ocupou a cadeira mais alta do Executivo municipal, Osório tem se valido do conhecimento da máquina pública para pontuar falhas, cobrar respostas e expor contradições do governo atual. Em praticamente todas as sessões ordinárias da Câmara, ele utiliza a tribuna para fazer pronunciamentos duros, que vão desde a denúncia da precariedade dos serviços públicos até a crítica à ausência de planejamento administrativo. Sua atuação vem sendo marcada pela regularidade e pela contundência, mesmo diante de uma base governista numericamente superior.

Nos discursos, Osório não poupa palavras ao se referir à gestão Júnior Vaz, que considera desorganizada, omissa e distante das reais necessidades da população. Tem apontado problemas em áreas como saúde, infraestrutura e educação, além de destacar o que, segundo ele, seria uma estagnação no desenvolvimento econômico da cidade. O vereador também tem recorrido a requerimentos, ofícios e pedidos de informação para obter dados oficiais da administração municipal, utilizando essas informações como base para intensificar as críticas.

Mesmo ocupando um espaço de minoria, o ex-prefeito parece ter encontrado na tribuna um palanque político com duplo objetivo: pressionar a atual gestão e manter viva sua liderança local. Seu retorno ao Legislativo, aliás, é visto por muitos como parte de um movimento estratégico para se manter no radar político, com os olhos voltados para as próximas disputas eleitorais. Para seus apoiadores, a postura combativa reforça o perfil de quem não se resigna com a derrota e segue vigilante quanto aos rumos da cidade.

A relação entre Osório e Júnior Vaz, marcada por embates desde o último pleito, parece não ter arrefecido, e o clima na Câmara reflete esse antagonismo. O tom elevado e o enfrentamento direto contrastam com o comportamento mais discreto de outros vereadores, criando uma atmosfera de constante tensão no Legislativo. Se por um lado Júnior governa com a tranquilidade de ter vencido o adversário nas urnas, por outro, precisa lidar com uma oposição técnica, barulhenta e estrategicamente articulada.

Osório, por sua vez, se apoia na lembrança de sua gestão passada para defender que, apesar das críticas, deixou obras e projetos estruturadores que hoje estariam sendo negligenciados. Ele faz questão de lembrar que conhece os caminhos do poder e que, portanto, sabe exatamente onde cobrar. A população acompanha com atenção os duelos verbais entre o ex e o atual prefeito, enquanto os bastidores da política local se movimentam à medida que se aproxima mais uma eleição municipal. Em Pedra, a oposição ganhou novo fôlego — e um rosto conhecido.

FABIANO, DA DUPLA COM CÉSAR MENOTTI, SOFRE ACIDENTE NA BR-040 A CAMINHO DE SHOW NO RIO DE JANEIRO

O cantor sertanejo Fabiano, que faz dupla com César Menotti, viveu momentos de grande tensão na tarde deste domingo (13), após se envolver em um acidente de carro na BR-040, na altura do km 771, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. O episódio aconteceu enquanto o artista se deslocava de Belo Horizonte, onde havia realizado um show na noite anterior, em direção ao município de Cordeiro, no interior do Rio de Janeiro, onde tem apresentação marcada ainda neste domingo.

Segundo informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, a colisão envolveu dois veículos. Um deles era ocupado por Fabiano Menotti, mas não há confirmação, até o momento, se César, seu parceiro musical, também estava no carro. O impacto da batida foi significativo, mas não resultou em ferimentos graves. De acordo com os militares, que se deslocavam de Juiz de Fora para Belo Horizonte e se depararam com o acidente, Fabiano e outras duas pessoas já estavam fora do veículo no momento da chegada do socorro. Todas as vítimas estavam conscientes e orientadas.

Ainda conforme os Bombeiros, uma das pessoas envolvidas sofreu um corte na mão direita, mas Fabiano saiu ileso, sem qualquer lesão aparente. Os primeiros atendimentos foram prestados no local pela equipe dos Bombeiros que, por coincidência, passava pela BR-040 e pôde agir de forma rápida. A presença de militares no trajeto contribuiu para a agilidade no resgate e para o encaminhamento adequado dos envolvidos.

Fabiano não se pronunciou publicamente até o momento, mas sua equipe confirmou que ele segue com a agenda de compromissos prevista. A próxima apresentação da dupla César Menotti & Fabiano está marcada para quinta-feira, 17 de julho, no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), em Pernambuco. A expectativa do público é grande, especialmente após o susto envolvendo o artista.

O trecho da BR-040 onde ocorreu a colisão é conhecido por registrar tráfego intenso, sobretudo aos finais de semana, e exige atenção redobrada dos motoristas. O veículo que transportava o cantor sofreu avarias significativas, o que evidencia a gravidade do impacto. Ainda assim, a rápida reação das vítimas em saírem do carro e a presença dos Bombeiros ajudaram a evitar consequências mais sérias.

O acidente reforça a importância de protocolos de segurança em viagens por estrada, especialmente em períodos de turnê, quando os artistas enfrentam longas rotas em pouco tempo. A assessoria da dupla ainda não divulgou nota oficial, mas fontes próximas garantem que Fabiano está bem, sob cuidados e determinado a cumprir seus compromissos profissionais. A agenda segue, e os fãs aguardam com carinho e expectativa pelo reencontro no palco.

MICHELLE BOLSONARO ENVIA CARTA PÚBLICA A LULA DURANTE EVENTO NO ACRE E CRITICA ALINHAMENTO INTERNACIONAL DO PRESIDENTE


Durante um evento político no Acre, neste sábado (12), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro surpreendeu o público ao interromper seu discurso para ler uma carta pública endereçada diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A manifestação veio em resposta à recente decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, medida que reacendeu o debate sobre a política externa do atual governo.

Na leitura, feita em tom firme e visivelmente indignado, Michelle pediu que Lula abandone o que classificou como uma postura “revanchista” e “ideológica”. “Você precisa deixar o seu desejo de vingança de lado. Precisa parar de se juntar aos movimentos terroristas e aos ditadores”, afirmou. A ex-primeira-dama criticou duramente os alinhamentos diplomáticos que, segundo ela, têm isolado o Brasil das grandes potências democráticas e comprometido a imagem do país no cenário internacional.

Michelle também alertou para os impactos econômicos da medida anunciada por Trump, argumentando que sanções comerciais como essa geralmente são reservadas a regimes autoritários e que o Brasil, na visão dela, está sendo “empurrado para esse grupo” por conta das decisões do atual governo. “A imagem de um Brasil pacífico e de progresso está destruída porque você está se juntando a essas pessoas e arrastando o país para o buraco”, enfatizou, sem mencionar diretamente os nomes dos líderes estrangeiros aos quais fazia referência.

O gesto de Michelle foi simbólico em vários aspectos. Não apenas por ter sido feito de forma pública, diante de apoiadores, mas também por ter sido articulado num estado da Região Norte, tradicionalmente estratégico para a disputa de narrativas políticas e eleitorais. O discurso teve forte carga emocional e foi construído com o apelo ao patriotismo, à defesa da soberania nacional e à preservação dos valores democráticos, marcas recorrentes no discurso bolsonarista.

Ainda no texto lido, Michelle apelou ao presidente Lula que “hasteie a bandeira do diálogo e da paz” e assuma uma postura conciliadora diante dos recentes desafios. Segundo ela, o Brasil precisa de estabilidade, segurança jurídica e respeito internacional — e que essas condições estariam sendo comprometidas por escolhas políticas motivadas mais pela revanche do que pela razão de Estado. A ex-primeira-dama não mencionou o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas a crítica ao atual governo soou como uma tentativa de reposicionar sua voz no cenário político nacional, num momento em que se discute seu papel nas próximas eleições.

Ao colocar em xeque as relações exteriores conduzidas por Lula e ligar diretamente a política diplomática a consequências econômicas concretas — como o tarifaço de Trump —, Michelle buscou unir o campo simbólico ao pragmatismo. O conteúdo da carta, ainda que sem qualquer protocolo institucional, gerou forte repercussão nas redes sociais e já repercute nos bastidores da política em Brasília. O Planalto ainda não comentou oficialmente as declarações.

RAQUEL LYRA MUDA O TOM, PARTE PARA O ENFRENTAMENTO E ASSUME POSTURA DE LIDERANÇA POLÍTICA EM PERNAMBUCO

A governadora Raquel Lyra (PSD) parece ter entrado em uma nova fase de sua gestão à frente do Governo de Pernambuco, marcada por uma mudança significativa de postura: de uma gestora mais reservada e focada em executar ações sem confronto direto com a oposição, para uma líder política mais combativa, com maior apetite por embates discursivos e políticos. A análise desse comportamento pode ser desdobrada em diferentes frentes:

Saída da Defensiva: o abandono da postura “na corda”

Até recentemente, Raquel vinha sendo percebida como alguém que preferia a escuta às respostas diretas. Essa postura, embora coerente com uma linha técnica de governar, vinha sendo interpretada por setores políticos como fraqueza ou desarticulação. Ao assumir uma atitude mais afirmativa e reativa, a governadora parece querer demonstrar que está disposta a disputar não apenas no campo da gestão, mas também no da narrativa política — algo fundamental em tempos de intensa polarização e visibilidade midiática.

Essa transição foi simbolizada claramente por dois episódios:

  • Evento do “Pernambuco Meu País”: aqui, Raquel Lyra vestiu a camisa da cultura e respondeu de forma contundente, embora sem nomear diretamente os adversários, às críticas sobre os investimentos no setor. Sua fala (“nós resistiremos porque temos vocês para resistir”) coloca o governo ao lado dos artistas e produtores culturais, marcando território diante das investidas da oposição, sobretudo as feitas pelo deputado Waldemar Borges (PSB).

  • Filiação de Rodrigo Pinheiro ao PSD: neste ato político, a governadora saiu do tom institucional e assumiu uma postura de franca provocação política, indicando claramente que está atenta às movimentações eleitorais e pronta para rebater ataques. Sua frase — “quem está focado em eleição não cuida do povo” — foi um recado direto a quem tenta antecipar a disputa de 2026.

Discurso com base na comparação com gestões passadas

Raquel também passou a incorporar um argumento comparativo em suas falas públicas. Ao dizer que “os que estiveram lá não fizeram”, ela não apenas se defende das críticas como tenta inverter o jogo: deslegitimar os opositores ao colocá-los no banco dos que tiveram oportunidade e falharam. Esse tipo de construção discursiva visa proteger seu governo de cobranças excessivas ao mesmo tempo em que coloca pressão sobre adversários com histórico político no estado, especialmente o PSB.

Polarização entre o “chão da realidade” e o “palco político”

Outro ponto interessante do novo discurso de Raquel Lyra está na oposição que ela cria entre dois estilos de fazer política: o da “realidade na vida do povo” (associado ao seu governo) e o da “mensagem na internet” e “discurso em cima de palanque” (associado à oposição). Essa dualidade é eficaz na comunicação com o eleitorado mais pragmático, que valoriza resultados concretos e desconfia de politicagem.

A blindagem contra a antecipação do debate eleitoral

Ao afirmar que "2026 se faz agora", Raquel tenta deslocar o foco do debate político futuro para o presente da gestão. Isso é estratégico: ao evitar o discurso sobre sucessão estadual, ela protege sua administração de desgastes prematuros e, ao mesmo tempo, reforça a imagem de uma governadora focada em resultados — especialmente importante diante de um estado com muitos desafios estruturais.

Cálculo político: mais PSD, menos neutralidade

A filiação de Rodrigo Pinheiro ao PSD, partido da governadora, é um dado importante no contexto dessa análise. Demonstra articulação partidária e preocupação com a formação de palanques robustos para o futuro. Ao assumir protagonismo na costura política, Raquel deixa para trás uma neutralidade que, em certos momentos, soava como hesitação. Agora, além de gestora, ela se mostra como líder partidária — uma exigência para qualquer governante que projeta continuidade de seu legado político.

Raquel Lyra assume o protagonismo político que o cargo exige

A governadora de Pernambuco deu um passo importante em sua consolidação como figura de liderança estadual, não apenas na gestão técnica, mas também no embate político. Ao reagir com firmeza às críticas, construir comparações estratégicas com o passado, e reafirmar seu foco no presente da administração, Raquel começa a construir um discurso mais estruturado para defender sua imagem e seu governo — e, indiretamente, já testa o terreno para 2026.

A mudança de tom não significa abandono da moderação, mas sim o início de um novo ciclo político onde a governadora quer ser protagonista — e não apenas alvo — do debate público.