segunda-feira, 14 de julho de 2025

APÓS LUTA DO DEPUTADO EDUARDO DA FONTE, MINISTÉRIO DA SAÚDE DÁ UM IMPORTANTE PASSO NA MODERNIZAÇÃO DOS APARELHOS ONCOLÓGICOS DO SUS


O trabalho do deputado federal Eduardo da Fonte (PP/PE), em conjunto com o deputado federal Lula da Fonte (PP/PE), em defesa da modernização do tratamento pelo SUS deu mais um importante passo com a publicação do Edital de Chamamento Público nº 1/2025, no Diário Oficial da União. O documento, publicado pelo Ministério da Saúde, solicita que os hospitais públicos e filantrópicos habilitados na assistência oncológica informem a existência de equipamentos obsoletos que precisam ser substituídos, com prioridade para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A medida atende diretamente a uma série de cobranças feitas pelo deputado desde 2024, quando iniciou a luta pela substituição dos antigos aparelhos de cobaltoterapia por aceleradores lineares, tecnologia mais moderna, precisa e eficaz no combate ao câncer. Em setembro do mesmo ano, Eduardo da Fonte protocolou requerimentos ao Ministério da Saúde cobrando dados sobre a localização e a efetividade desses aparelhos no SUS. O parlamentar reforçou os pedidos em 2025 e apresentou requerimento para realização de audiência pública sobre o tema.

O edital faz parte do Plano de Expansão da Radioterapia no SUS II (PERSUS II) e considera obsoletos os equipamentos com mais de 15 anos de uso ou sem suporte técnico do fabricante, como é o caso dos de cobalto. A medida também prevê a substituição de equipamentos em estruturas hospitalares que estejam com as chamadas “casamatas vazias”, ou seja, salas preparadas para radioterapia, mas sem os aparelhos necessários.

“Essa é uma conquista concreta do nosso mandato e uma grande vitória para o povo brasileiro. Os equipamentos modernos representam mais qualidade de vida, mais precisão, menos sequelas e mais cura no tratamento de milhares de pessoas”, afirmou Eduardo da Fonte. O parlamentar destacou ainda que seguirá acompanhando a implementação do edital e o processo de seleção das unidades beneficiadas.

Além da atuação nacional, Eduardo da Fonte tem destinado equipamentos modernos para unidades de saúde de Pernambuco, reforçando seu compromisso com a saúde pública e com o fortalecimento do SUS, especialmente nas regiões com maior déficit assistencial.

EDITORIAL DO ESTADÃO - OS APRENDIZES DE BOLSONARO

Editorial do Estadão
A direita brasileira que se pretende moderna e democrática, se quiser construir um legítimo projeto de oposição ao governo Lula da Silva, precisa romper definitivamente com Jair Bolsonaro e tudo o que esse senhor representa de atraso para o Brasil. Não se trata aqui de um imperativo puramente ideológico, e sim de uma exigência mínima de civilidade, decência e compromisso com os interesses nacionais.

O recente ataque do presidente americano, Donald Trump, às instituições brasileiras, supostamente em defesa de Bolsonaro, é só uma gota no oceano de males que o bolsonarismo causa e ainda pode causar aos brasileiros. A vida pública de Bolsonaro prova que o ex-presidente é um inimigo do Brasil que sempre colocou seus interesses particulares acima dos do País. A essa altura, portanto, já deveria estar claro para os que pretendem herdar os votos antipetistas que se associar a Bolsonaro, não importa se por crença ou pragmatismo eleitoral, significa trair os ideais da República e arriscar o progresso da Nação.

Por razões óbvias, Bolsonaro não virá a público condenar o teor da famigerada carta de Trump a Lula. Isso mostra, como se ainda houvesse dúvidas, até onde Bolsonaro é capaz de ir – causar danos econômicos não triviais ao País – na vã tentativa de salvar a própria pele, imaginando que os arreganhos de Trump tenham o condão, ora vejam, de subjugar o Supremo Tribunal Federal e, assim, alterar os rumos de seu destino penal.

Nesse sentido, é ultrajante a complacência de governadores como Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO) diante dos ataques promovidos pelo presidente dos EUA ao Brasil. As reações públicas dos três serviram para expor a miséria moral e intelectual de uma parcela da direita que se diz moderna, mas que continua a gravitar em torno de um ideário retrógrado, personalista, francamente antinacional e falido como é o bolsonarismo.

Tarcísio, Zema e Caiado, todos aspirantes ao cargo de presidente da República, usaram suas redes sociais para tentar impingir a Lula, cada um a seu modo, a responsabilidade pelo “tarifaço” de Trump contra as exportações brasileiras. Nenhum deles se constrangeu por tergiversar em nome de uma “estratégia eleitoral”, vamos chamar assim, que nem de longe parece lhes ser benéfica – haja vista a razia que a associação ao trumpismo provocou em candidaturas mundo afora.

Tarcísio afirmou que “Lula colocou sua ideologia acima da economia, e esse é o resultado”, atribuindo ao petista a imposição de tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras aos EUA – muitas das quais saem justamente do Estado que ele governa. Classificando, na prática, a responsabilidade de Bolsonaro como uma fabricação, o governador paulista concluiu que “narrativas não resolverão o problema”, como se ele mesmo não estivesse amplificando uma narrativa sem pé nem cabeça.

Caiado, por sua vez, fez longa peroração, com direito a citação do falecido caudilho venezuelano Hugo Chávez, antes de dizer que, “com as medidas tomadas pelo governo americano, Lula e sua entourage tentam vender a tese da invasão da soberania do Brasil”. Por fim, coube a Zema encontrar uma forma de inserir até a primeira-dama Rosângela da Silva no script para exonerar Bolsonaro de qualquer ônus político pelo prejuízo a ser causado pelo “tarifaço” americano se, de fato, a medida se concretizar.

O Brasil não merece lideranças que relativizam os próprios interesses nacionais em nome da lealdade a um projeto autoritário, retrógrado e personalista. Até quando a direita brasileira permitirá ser escrava de um desqualificado como Bolsonaro? Não é essa a direita de um país decente. Não é possível defender o Estado Democrático de Direito e, ao mesmo tempo, louvar e defender um ex-presidente que incitou ataques às urnas eletrônicas, ameaçou as instituições republicanas, sabotou políticas de saúde pública e usou a máquina do Estado em benefício próprio e de sua família ao longo de uma vida inteira.

O Brasil precisa, sim, de uma direita responsável, madura e comprometida com o futuro – não de marionetes de um golpista contumaz

20 ANOS DO LEGADO DE MIGUEL ARRAES: UMA HISTÓRIA DE LUTA E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL EM PERNAMBUCO

No dia 13 de agosto de 2025, Pernambuco e o Brasil lembram os 20 anos da morte de Miguel Arraes, uma das figuras políticas mais emblemáticas da história recente do estado. Três vezes governador de Pernambuco e ex-prefeito do Recife, Arraes consolidou-se como um dos principais líderes da esquerda brasileira, com um legado marcado pela defesa dos menos favorecidos e por políticas públicas que transformaram a vida de milhares de pessoas. Sua trajetória foi marcada por um comprometimento profundo com a justiça social, a igualdade e o desenvolvimento sustentável das regiões mais vulneráveis de Pernambuco.

Durante seus mandatos, Arraes promoveu importantes iniciativas voltadas à melhoria das condições de vida da população rural, área que historicamente enfrentava grandes desafios no estado. Uma das ações mais emblemáticas foi o programa conhecido como Chapéu de Palha, que buscava incentivar o pequeno agricultor por meio do fortalecimento da agricultura familiar. Essa política ajudou a ampliar a produção rural e garantiu uma fonte de renda para milhares de trabalhadores do campo, além de incentivar o desenvolvimento sustentável. A iniciativa contribuiu para a valorização da cultura rural e para o fortalecimento da identidade do povo pernambucano.

Outro marco da gestão de Arraes foi a ampliação da eletrificação rural, um projeto que trouxe luz elétrica para inúmeras comunidades isoladas, permitindo o acesso à energia em locais antes desprovidos desse recurso básico. Essa ação não apenas melhorou a qualidade de vida dessas populações, como também possibilitou o desenvolvimento econômico local, facilitando o uso de equipamentos agrícolas e a criação de pequenas indústrias rurais. A eletrificação foi uma das bases para a modernização do interior pernambucano e teve impacto direto na redução da desigualdade regional.

Miguel Arraes também esteve à frente do fortalecimento do Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (Lafepe), órgão fundamental para o desenvolvimento da indústria farmacêutica local e para o acesso da população a medicamentos essenciais a preços acessíveis. Essa medida reforçou o compromisso do governo com a saúde pública e a autonomia tecnológica do estado, proporcionando melhores condições para o atendimento médico-hospitalar, especialmente nas regiões mais carentes.

A atuação política de Arraes não se restringiu a projetos pontuais, mas refletiu uma visão ampla e integrada de desenvolvimento, que considerava a necessidade de inclusão social e a redução das desigualdades como pilares fundamentais para o progresso. Sua gestão buscou sempre a participação popular, o diálogo com movimentos sociais e a valorização dos recursos locais, visando um modelo de crescimento econômico que respeitasse as especificidades culturais e sociais de Pernambuco.

Além das realizações administrativas, Arraes foi uma figura símbolo de resistência e coragem. Exilado durante a ditadura militar, ele retornou ao país com ainda mais força e determinação para defender a democracia e os direitos humanos. Essa experiência reforçou seu compromisso com a justiça social e a defesa dos direitos das camadas mais vulneráveis da sociedade. Sua vida foi marcada por um percurso de lutas políticas que atravessaram décadas, tornando-o uma referência para várias gerações de militantes e líderes.

O impacto das políticas públicas implementadas por Arraes permanece visível até hoje no cotidiano de Pernambuco. Projetos como o Chapéu de Palha ainda são lembrados como marcos que ajudaram a modificar a estrutura agrária e a reduzir a pobreza no interior. A eletrificação rural expandida durante seus mandatos é base para o desenvolvimento atual de diversas comunidades, enquanto o Lafepe segue sendo uma peça-chave na política de saúde do estado.

Miguel Arraes deixou um legado que transcende o âmbito político e administrativo, tornando-se uma inspiração para aqueles que acreditam na construção de um país mais justo e solidário. A memória de suas conquistas e de sua postura ética segue viva no imaginário coletivo, influenciando debates e projetos que buscam o desenvolvimento equilibrado e a inclusão social. A homenagem aos 20 anos de sua morte reforça a importância de revisitar sua obra e seus ideais para enfrentar os desafios atuais de Pernambuco e do Brasil.

WALDEMAR DE OLIVEIRA DESTINA QUASE R$ 3 MILHÕES PARA AMARAJI APÓS ARTICULAÇÃO DO PREFEITO ARAÚJO EM BRASÍLIA

O município de Amaraji, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, recebeu um importante reforço em sua pauta de investimentos graças à articulação do deputado federal Waldemar de Oliveira (Avante). Durante visita recente a Brasília, o prefeito do município, Araújo, participou de uma agenda institucional que resultou na liberação de quase R$ 3 milhões em recursos federais destinados a áreas estratégicas para o desenvolvimento local. A ação demonstra não apenas a capacidade de articulação do gestor municipal, como também a presença firme do parlamentar no atendimento às necessidades das cidades do interior pernambucano.

Os recursos conquistados serão aplicados em três pilares fundamentais da administração pública: saúde, educação e infraestrutura. De acordo com informações da assessoria do deputado, parte do montante será destinada à ampliação e modernização de unidades básicas de saúde, com aquisição de equipamentos e melhorias estruturais, o que deve resultar em atendimento mais digno e eficiente à população. Na educação, os investimentos visam a melhoria de escolas municipais, com foco em reestruturação de prédios, aquisição de mobiliário e materiais pedagógicos. Já na infraestrutura, os recursos permitirão a pavimentação de vias urbanas e obras de mobilidade, impactando diretamente na qualidade de vida dos amarajienses.

O prefeito Araújo, entusiasmado com os resultados da viagem à capital federal, agradeceu publicamente ao deputado Waldemar de Oliveira. Segundo ele, o parlamentar tem se mostrado um aliado incansável das pequenas cidades, com uma atuação voltada ao equilíbrio regional e à descentralização dos investimentos. “Não é de hoje que Waldemar se mostra sensível às demandas do interior. Ele tem sido um parceiro verdadeiro, que entende a realidade de quem vive longe dos grandes centros”, afirmou o gestor.

A relação entre o deputado e o município de Amaraji não é recente. Waldemar já havia destinado recursos em anos anteriores para ações nas áreas de assistência social e agricultura familiar, setores que também enfrentam desafios significativos. Agora, com mais esse aporte, a parceria ganha novos contornos e mostra que, com planejamento e interlocução política qualificada, é possível garantir avanços significativos mesmo em cidades de menor porte. A atuação do parlamentar, segundo interlocutores locais, tem feito diferença justamente por aliar compromisso com resultados concretos e diálogo aberto com os gestores municipais.

MARCONI SANTANA REFORÇA PRÉ-CANDIDATURA COM VISITAS E ARTICULAÇÕES EM SÃO JOSÉ DO EGITO

O ex-prefeito de Flores e pré-candidato a deputado estadual, Marconi Santana (PSD), intensificou sua agenda política no Sertão do Pajeú, com uma série de visitas e articulações no município de São José do Egito. Acompanhado do servidor federal Berinaldo Leão, Marconi percorreu tanto áreas da zona urbana quanto comunidades da zona rural, evidenciando um esforço estratégico para construir uma candidatura sintonizada com as reais demandas da população sertaneja. Em cada encontro, priorizou o diálogo direto com moradores, lideranças comunitárias e agentes locais, reforçando uma postura de escuta ativa que tem marcado suas movimentações recentes.

Em visitas a associações e espaços públicos, o ex-prefeito ouviu relatos sobre dificuldades em áreas como saúde, abastecimento d’água, estradas vicinais e incentivos à agricultura familiar. Também foram pautadas questões como o esvaziamento de políticas públicas para a juventude e os desafios enfrentados por pequenos produtores diante das mudanças climáticas e da escassez de recursos para custeio. Marconi demonstrou atenção a cada fala, registrando pontos sensíveis e sinalizando que o seu projeto para a Assembleia Legislativa de Pernambuco nasce da realidade enfrentada por quem vive fora dos grandes centros.

A presença de Berinaldo Leão ao lado de Marconi simboliza um reforço técnico e político à pré-campanha, já que o servidor federal é reconhecido na região por sua atuação em programas sociais e por manter vínculos históricos com o Pajeú. O movimento busca ampliar a densidade eleitoral da pré-candidatura, especialmente entre servidores públicos, agricultores e lideranças sindicais. Além da articulação institucional, Marconi se mostrou disposto a firmar compromissos com pautas específicas do município, como a recuperação da PE-275, a valorização da cultura popular egipciense e a criação de incentivos para cooperativas locais.

Ao longo da passagem por São José do Egito, o pré-candidato também encontrou antigos aliados políticos e ex-colegas de gestão pública, retomando laços construídos em sua trajetória como prefeito de Flores, onde deixou marcas de gestão voltada para infraestrutura e políticas sociais. As conversas, embora informais, serviram como termômetro do alcance político que Marconi ainda possui no Sertão, especialmente entre os que buscam uma representação estadual que não se restrinja à capital e que carregue consigo a linguagem do interior profundo. A visita, longe de ser um ato isolado, integra uma sequência de agendas regionais que têm se intensificado nos últimos meses, sempre com foco na escuta e na conexão com a base popular.

WOLNEY QUEIROZ TRANSFORMA A PREVIDÊNCIA E ELEVA A PASTA AO CENTRO DAS DECISÕES NACIONAIS

Desde que assumiu o comando do Ministério da Previdência Social, o ministro Wolney Queiroz tem protagonizado uma guinada notável na gestão da pasta, imprimindo um ritmo de trabalho que alia eficiência técnica a uma habilidade política rara no atual cenário nacional. Sem alarde, mas com firmeza, Wolney percorre o Brasil em agendas com gestores municipais, servidores do INSS e representantes da sociedade civil, buscando ouvir diretamente os problemas enfrentados por quem está na ponta do sistema. Essa disposição em se aproximar da realidade do povo tem feito diferença: o ministro não atua apenas em gabinetes, mas em campo, nos corredores das agências e nos auditórios de prefeituras, construindo um diálogo direto que tem resultado em soluções mais rápidas e sensíveis às necessidades da população.

A transformação na Previdência Social não se limita ao discurso. Logo nos primeiros meses de gestão, Wolney se deparou com uma crise institucional de grandes proporções, marcada por denúncias de descontos indevidos nos benefícios previdenciários e um clima de desconfiança generalizada entre segurados e governo. Enquanto setores do Executivo hesitavam, o ministro se impôs com decisões firmes e tempestivas. Criou uma força-tarefa para auditar os contratos, afastou dirigentes suspeitos, alterou normativas internas e, principalmente, instituiu um plano transparente de ressarcimento aos aposentados prejudicados. A medida não apenas recuperou a confiança dos beneficiários, mas também ajudou a reequilibrar a imagem do governo federal junto à opinião pública.

Com uma visão política que vai além das fronteiras administrativas, Wolney Queiroz conseguiu ainda reposicionar o Ministério da Previdência Social no tabuleiro do poder em Brasília. Antes visto como uma pasta de segundo escalão, limitada a funções técnicas e alheia ao debate político central, o ministério passou a ocupar espaço estratégico nas decisões de governo. Interlocutores do Congresso relatam que o ministro tem exercido papel de ponte entre o Palácio do Planalto e diversas bancadas, inclusive da oposição, conquistando respeito pela sua capacidade de articulação e pela entrega de resultados concretos. Os dados apontam para avanços em áreas críticas como a fila do INSS, o combate às fraudes e a digitalização de processos, tudo sob a batuta de uma gestão que evita holofotes, mas mostra resultados.

Em um cenário político frequentemente marcado por disputas internas e gestões estagnadas, a atuação de Wolney Queiroz na Previdência tem se destacado por uma combinação rara de sensibilidade social, senso de urgência e autoridade administrativa. Ao virar a página de uma crise que ameaçava a credibilidade do governo, ele reposicionou a pasta no centro das prioridades nacionais. Mais do que conter danos, o ministro reorganizou estruturas, resgatou a dignidade de aposentados injustiçados e recolocou o sistema previdenciário como instrumento de justiça social.

COLUNA POLITICA | NA LUPA 🔎 | POR EDNEY SOUTO

A TAXAÇÃO DE TRUMP FOI UM TIRO DE MISERICÓRDIA NA DIREITA BRASILEIRA
UM PRESENTE INESPERADO PARA LULA

O gesto de Donald Trump, ao anunciar uma taxação de 50% sobre produtos brasileiros, causou perplexidade até entre os analistas mais experientes. O que era para ser uma manobra isolada de campanha eleitoral americana, se transformou numa bomba-relógio para a direita brasileira. O presente que caiu no colo do presidente Lula veio em forma de protecionismo yankee — e logo de quem a direita brasileira tratava como “aliado ideológico”. Lula, que há poucos meses parecia sem discurso, agora tem uma bandeira para empunhar com vigor e indignação nacionalista. Vamos dar uma analisada NA LUPA desta segunda-feira. 

A ALIANÇA QUE NUNCA EXISTIU
O erro da direita brasileira foi tratar Trump como seu padrinho político internacional. Houve uma aposta, quase cega, de que o trumpismo internacional protegeria os interesses do agronegócio brasileiro — motor econômico da ala conservadora. Ledo engano. A taxação agressiva expôs a inexistência de qualquer laço real. Trump pensa apenas nos Estados Unidos e sempre pensou. O “América Primeiro” nunca foi uma metáfora. Enquanto isso, os conservadores brasileiros bateram continência para uma fantasia.

UM MARQUETEIRO COM A SENHA NA MÃO
Sidônio Palmeira, o mago por trás das campanhas de Lula, deve estar em êxtase. Com a esquerda desidratada de pautas populares e com a classe média distante, a taxação de Trump forneceu a senha — como diria João Gomes. A senha de reaproximação com o empresariado nacional, com os produtores rurais e com a indústria. Lula agora pode vestir a armadura do nacionalismo econômico. A esquerda, que muitas vezes foge do tema por medo de parecer desenvolvimentista demais, ganhou de presente a chance de um novo discurso.

A DIREITA SEM RUMO E SEM CAUSA
Enquanto Lula monta seu novo cavalo de batalha, a direita se vê sem chão. Antes, a defesa do agro era um dos pilares retóricos mais sólidos do bolsonarismo. Hoje, o mesmo setor observa, atônito, seus lucros ameaçados por um aliado externo idolatrado. A direita, que se alimentava da retórica contra “intervencionismos petistas”, agora se cala diante da interferência brutal de Trump nos negócios brasileiros. A contradição é flagrante. E o eleitorado percebe.

O SILÊNCIO ENSURDECEDOR DO CONGRESSO
O Congresso Nacional, sobretudo sua ala mais conservadora, não emitiu uma reação proporcional ao impacto da medida. Um silêncio ensurdecedor tomou conta da Câmara e do Senado, como se todos estivessem esperando ordens ou tentando entender o que dizer. O presidente Lula aproveitou o vácuo. Nas entrelinhas, já é possível ver ministros preparando um discurso que une patriotismo econômico com soberania nacional — duas palavras que, ironicamente, vinham sendo sequestradas pela direita.

DO LADO DE LÁ, CELEBRAÇÃO VAZIA
Mesmo entre os trumpistas brasileiros, houve quem celebrasse a taxação como uma estratégia “esperta” de Trump contra a China, tentando minimizar o impacto ao Brasil. É uma racionalização frágil e desesperada. A verdade é que não há como disfarçar: quando se prejudica o setor exportador brasileiro, afeta-se diretamente os estados e municípios mais ligados à base bolsonarista. A festa será curta, e o gosto, amargo.


UM LULA COM FÔLEGO RENOVADO
É inegável que Lula vive seu melhor momento no atual mandato. Depois de meses apagado, com pautas sociais desgastadas e tensionamento constante com o Congresso, ele encontrou no embate com a direita americana e seus reflexos no Brasil uma alavanca inesperada. Com habilidade política e uma equipe de comunicação afiada, pode transformar o prejuízo econômico em capital simbólico. Para um político forjado em greves e conflitos, o adversário ideal voltou a surgir.


RUMO AO QUARTO MANDATO?
Se 2026 parecia um desafio quase intransponível, agora o jogo virou. Com um discurso nacionalista, apoio renovado de setores antes céticos e a direita fragilizada por contradições internas e externas, Lula pode pavimentar um “Céu de Brigadeiro” até o pleito. Nada está garantido, é claro — política é movimento. Mas se existe um ponto de inflexão na pré-campanha, foi este. O tiro de Trump acertou o próprio pé da direita brasileira. E Lula, sempre sagaz, já se mexe para colher os frutos dessa reviravolta histórica. É isso aí.um

domingo, 13 de julho de 2025

PAVIMENTAÇÃO MUDA REALIDADE DE RUAS EM SALGUEIRO COM APOIO DE AUGUSTO COUTINHO

A cidade de Salgueiro, no Sertão pernambucano, vive um novo momento na área de infraestrutura urbana com a execução de importantes obras de pavimentação asfáltica em diversas vias estratégicas. A iniciativa é fruto de uma emenda parlamentar destinada pelo deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos), atendendo a uma demanda da gestão do prefeito Fabinho Lisandro, que tem buscado, em Brasília, apoio para modernizar a malha viária e melhorar as condições de mobilidade da população.

As obras contemplaram ruas centrais e de grande fluxo, como a Rua do Hospital, a Rua da Feira e a Rua da Policlínica, beneficiando diretamente moradores, comerciantes, condutores de veículos e usuários dos serviços de saúde e abastecimento local. O investimento chega em um momento de crescimento da cidade, que vinha enfrentando dificuldades relacionadas à trafegabilidade, sobretudo em dias de chuva, quando as vias não pavimentadas acumulavam lama e dificultavam o deslocamento.

A Rua do Hospital, por exemplo, é uma das principais vias de acesso à unidade hospitalar regional, e a sua requalificação representa uma conquista significativa tanto para pacientes quanto para equipes médicas e ambulâncias, que agora podem circular com maior segurança e agilidade. Já a Rua da Feira, movimentada especialmente aos fins de semana, ganhou novo visual e estrutura, facilitando o escoamento de produtos e a circulação de feirantes e consumidores. A Rua da Policlínica também passou por melhorias expressivas, garantindo mais conforto a quem busca atendimento de saúde no local.

O prefeito Fabinho Lisandro destacou, em pronunciamento público, a importância da parceria com o deputado Augusto Coutinho, enfatizando que a atuação parlamentar tem feito diferença concreta na vida da população salgueirense. Segundo ele, o compromisso do deputado com o município vai além das palavras, se materializando em obras que promovem dignidade e qualidade de vida. Fabinho aproveitou para agradecer não apenas os recursos enviados, mas também a disposição de Augusto em dialogar com os gestores locais e entender as reais necessidades da cidade.

O trabalho de pavimentação tem sido conduzido de forma coordenada, com a supervisão da Secretaria Municipal de Infraestrutura e acompanhamento técnico que garante a durabilidade do serviço realizado. Além do asfaltamento, foram executadas melhorias na drenagem das ruas, evitando alagamentos e garantindo maior eficiência no escoamento da água da chuva. Essas intervenções têm sido bem recebidas pela população, que há anos clamava por melhorias urbanas nesse setor.

Além dos ganhos diretos à mobilidade urbana, a pavimentação também impulsiona a valorização imobiliária das áreas contempladas e estimula o comércio local. Pequenos negócios instalados nas ruas beneficiadas já relatam aumento no fluxo de clientes e mais conforto para o dia a dia. A gestão municipal tem aproveitado o bom momento para planejar novos projetos e garantir que mais bairros sejam atendidos em etapas futuras. A boa relação entre o Executivo municipal e os representantes em Brasília se mostra, mais uma vez, um fator determinante para tirar obras do papel e melhorar, de fato, a vida da população de Salgueiro.