terça-feira, 23 de maio de 2017

Amigos de Aécio temem seu suicídio




    


A reportagem da FOLHA conversou com amigos e familiares do senador afastado Aécio Neves e percebeu um sentimento de temor em relação a depressão causada por conta dos efeitos colaterais da delação da Friboi.

Aécio Neves foi do céu ao inferno em muito pouco tempo. Após quase ganhar a ex-presidente Dilma no segundo turno, ele se transformou em um herói nacional. Era aplaudido de pé em todo restaurante que entrava. Nas redes sociais era apontado como a melhor resposta ao projeto de poder do PT. No entanto, diversas delações colhidas na Operação Lava Jato passaram a o apontar como corrupto e na última semana foi afastado do cargo de senador da república, manchando assim toda a história que seu avô Tancredo Neves escreveu no processo de redemocratização brasileira.

Para avaliar a maneira como Aécio está reagindo a este caos a FOLHA conversou com fontes muito próximas ao senador afastado. Conversamos com um primo, um amigo muito próximo e um colega de partido atualmente com mandato de deputado federal. Todos os entrevistados só aceitaram falar sob o manto do anonimato. As três fontes estão extremamente preocupadas com o estado emocional de Aécio. O temor em relação a um suicídio é evidente na fala de dois entrevistados.

Veja o que disseram os três entrevistados:

O AMIGO

“Conheço Aécio há mais de 30 anos. Posso falar com toda certeza que este é o momento mais triste de sua vida. Nem a morte de seu avô doeu tanto nele. É como se ele estivesse assistindo ao seu próprio velório. Ele havia se preparado para em janeiro de 2015 tomar posse como presidente. Isso estava certo na cabeça dele. Desde que o resultado da eleição foi anunciado ele já começou a entrar nesta depressão. Na delação da Odebrecht ele acreditava que ainda poderia sair ileso. Com o vazamento da conversa dele com o dono da Friboi ele passou a ter certeza que o fim estaria próximo. Ele chegou a me dizer que não teria estrutura emocional para uma eventual prisão. Disse que era melhor dar um fim nisso. Este “fim” me preocupa muito. Nem tive coragem de perguntar que “fim” seria”.

O PRIMO

A prisão da irmã acabou com o emocional dele. Ele está se sentindo culpado e ferido. A Polícia Federal deu o golpe mais duro que ele poderia receber. Acho que nem a prisão dele doeria tanto quanto doeu ver nos jornais a foto da Andrea com uniforme de presidiária e a expressão tão sofrida. Ele está sangrando por dentro. Sabe que não pode fazer nada por ela nem por ele mesmo. A cada nova revelação ele se afunda mais. Estamos mantendo sempre alguém da família perto dele pra ele não cometer uma besteira. Deus nos livre!”

O DEPUTADO

Estou seriamente preocupado com o Aécio. Ele está desistindo dele. Quem o vê pessoalmente com a barba por fazer e o cabelo despenteado não o reconhece. Ele está hoje como um condenado no corredor da morte. Estamos tentando o reanimar mas está difícil. Pior é que muita gente da vida pública está deletando foto com ele das redes sociais e o bloqueando. Este é o momento em que vemos quem é amigo de verdade. Esta lição está sendo muito dolorida pra ele que achava que era querido por tantos. Espero que ele suporte esta dor”.

Fonte: afolhabrasil.com.br

Supremo condena deputado Paulo Maluf por lavagem de dinheiro



Primeira Turma entendeu que parlamentar tentou ocultar verba desviada de obras quando era prefeito de São Paulo.

Por Mariana Oliveira, TV Globo, Brasília

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta terça-feira (23), por 4 votos a 1, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) pelo crime de lavagem de dinheiro. Os ministros decidiram fixar a pena em 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado.


Durante o julgamento, os ministros decidiram que o regime fechado é incompatível com o exercício do mandato de deputado federal e, com isso, a Mesa da Câmara será notificada para que declare a perda da função.


A Câmara só será notificada da decisão após publicação no "Diário de Justiça Eletrônico". O prazo para publicação é de 60 dias. Depois de publicada a decisão, a defesa ainda poderá entrar com recursos no Supremo para questionar determinados pontos da decisão.


Além da pena, a Primeira Turma estipulou multa de 248 dias-multa, sendo cada dia-multa fixado em cinco salários mínimos vigentes à época dos fatos (2006), além de ter imposto uma punição de pagamento de três vezes o valor da multa.


Segundo o tribunal, o valor seria "ineficaz" diante do patrimônio de R$ 39 milhões que Maluf tem. Com isso, foi determinada multa de aproximadamente R$ 1,302 milhão em valores a serem atualizados.


A Primeira Turma também declarou a perda dos bens objeto de lavagem de dinheiro.


Entenda o caso

Maluf é acusado de usar contas no exteior para lavar dinheiro desviado da Prefeitura de São Paulo quando foi prefeito da capital, entre 1993 e 1996.


O julgamento foi iniciado na Primeira Turma do STF em 9 de maio e interrompido após o voto do relator, ministro Luiz Edson Fachin, pela condenação.


De acordo com a denúncia, uma das fontes do dinheiro desviado ao exterior por Maluf seria da obra de construção da Avenida Água Espraiada, autal Avenida Jornalista Roberto Marinho.


Maluf foi acusado de usar contas bancárias em nome de empresas offshores (firmas usadas para investimentos no exterior) para enviar dinheiro desviado e reutlizar parte do dinheiro da compra de ações de empresas da família dele, a Eucatex. Segundo o MPF, mais de R$ 172 milhões foram aportados na empresa por meio desse esquema.


Ao votar em 9 de maio, o ministro Fachin informou que, das cinco acusações de lavagem de dinheiro, quatro prescreveram em razão do tempo decorrido das acusações e da idade do deputado - prazos de prescrição para pessoa acima de 70 anos caem pela metade. Maluf tem 85 anos.


Em relação a um dos crimes de lavagem, no valor de US$ 15 milhões, Fachin considerou que houve crime permanente, ou seja, que ele foi praticado continuamente entre os anos de 1998 a 2006.


Fachin afirmou que há provas da materialidade e autoria do crime permanente, que ocorreu durante todo o tempo em que o dinheiro estava sendo escondido no exterior.


Além desse caso, Paulo Maluf responde a outras três ações penais no Supremo. Em uma delas, é acusado do crime de corrupção passiva por conta dos desvios da mesma obra pela qual foi condenado, e outra por crimes financeiros. Na terceira ação, Paulo Maluf é acusado de falsidade ideológica eleitoral.


Mendonça​ e Fernando Filho avisam ao presidente que nao pretendem largar o osso

Fernando Filho e Mendonça Filho dizem ao presidente que não pretendem deixar o governo

Inaldo Sampaio



Os ministros pernambucanos Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação) comunicaram ao presidente Michel Temer, neste final de semana, que não pretendem abandonar o governo, tal como fez Roberto Freire (ex-Cultura) na semana passada.


Mendonça tem o apoio do presidente nacional do seu partido, senador José Agripino (RN), que é a favor de que dê ao presidente da República o mais “amplo direito de defesa” no caso das gravações feitas pelo empresário goiano Joesley Batista.

Já Fernando Filho disse que não pretende deixar o cargo apesar de o seu partido (PSB) ter decidido, sábado passado, defender a saída do atual presidente e a realização de “diretas já”.

O presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, pediu pessoalmente ao ministro que deixasse o governo, ressalvando, porém, que se ele resolvesse ficar, o faria em “nome pessoal”.

Sábado agora, (20), Fernando Filho e Mendonça Filho participaram do almoço, no Palácio da Alvorada, que o presidente Temer ofereceu a políticos da base aliada, sinalizando concretamente que não pretendem abandonar o barco.

Em nota divulgada hoje (22) nas redes sociais, o diretório nacional do PSB admitiu a hipótese de expulsar Fernando Filho dos seus quadros por ter votado a favor das reformas trabalhista e previdenciária, contrariando decisão do partido.

“As deliberações da Comissão Executiva não podem ser, em hipótese alguma, disputadas ou relativizadas por qualquer dos integrantes do partido, dado o cenário em que ocorreram e a unanimidade de que foram objeto”, diz a nota.

“A sanção, que eventualmente se venha a aplicar, terá por fundamento não apenas a infringência de disposições partidárias, mas a insensibilidade política para com as urgências dos segmentos populares”, acrescenta a nota do PSB.

Irmã de Aécio diz ‘que toda a culpa é do irmão’ e senador pode ser preso pelo o STF a qualquer momento



    




Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) foi presa preventivamente em razão da delação de executivos do frigorífico JBS e agora pede para o Supremo Tribunal Federal (STF) revogar a sua prisão. A defesa de Andrea quer que a prisão preventiva seja convertida em medidas alternativas. Marcelo Leonardo, advogado de Andrea Neves, alega que a cliente não tem participação nos supostos crimes e atribui a responsabilidade ao irmão dela, Aécio.

“O pedido do PGR (procruador-geral da República, Rodrigo Janot), e a decisão agravada (do ministro do STF, Edson Fachin), em verdade, apontam razões que, se existentes, poderiam ser aplicadas para a pessoa física do senador Aécio Neves, nunca para sua irmã Andrea, residente na região de Belo Horizonte e sem qualquer ação política pessoal”, argumentou o advogado.

Em outro trecho do documento apresentado pela defesa de Andrea, o advogado cita que “a jurisprudência dos Tribunais Superiores rejeita a tentativa de justificar prisão preventiva de uma pessoa com fundamentos aplicáveis a outra, por violação do princípio pessoalidade da responsabilidade penal, do qual decorre a imperiosa necessidade de individualização da fundamentação da prisão preventiva”.

Como destaca o jornal O Globo, o ministro do STF Edson Fachin autorizou na última quinta-feira, uma operação deflagrada pela Polícia Federal que prendeu várias pessoas, entre elas Andreia.

Aécio Neves não foi preso mas também é um dos citados na delação de Joesley Batista. Em uma gravação feita pelo empresário da JBS, Aécio aparece pedindo R$ 2 milhões ao dono da empresa, sob a justificativa de que precisava da quantia para pagar despesas com sua defesa na Lava Jato.

A investigação indica que Andrea teria sido a responsável pela primeira abordagem ao empresário Joesley Batista, por telefone e via WhatsApp. No entanto, a defesa da irmã de Aécio afirma que ela nunca participou de questões financeiras das campanhas de Aécio, como arrecadação de recursos.

“O único e isolado episódio que teve participação de Andrea Neves foi a sua conversa com o delator premiadíssimo Joesley, pessoa que até então ela não conhecia, como reconhecido pelo mesmo, quando lhe fez a solicitação de ajuda para custeio de despesas lícitas, mediante a oferta do imóvel de sua mãe, que foi recusada pelo delator premiadíssimo Joesley, que preferiu conversar, diretamente, com o senador Aécio Neves, cujo encontro foi marcado, com conhecimento de Andrea, a qual não teve mais nenhuma participação nos fatos, tendo cessado sua intervenção neste ponto”, diz trecho do pedido da defesa de Andrea.

Click Política com informações de Noticias ao Minuto

‘Qual partido não recebe?’, diz Bolsonaro sobre recebimento de propina do PP

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr


Camila Souza

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) participou, na manhã desta terça-feira (23), de um debate na rádio Jovem Pan, em que esclareceu sobre os R$ 200 mil que ele teria recebido do grupo JBS durante sua campanha de 2014. Na “Consulta aos Doadores e Fornecedores de Campanha de Candidatos” no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dados consta o pagamento da quantia na conta do deputado e que teria encaminhado o dinheiro como doação ao seu partido, que na época era o PP.

Durante a entrevista Bolsonaro deixou claro que apesar de não ser sua intenção, que o dinheiro não foi devolvido à Friboi, mas sim ao seu partido. “Começaram as eleições de 2014. Me liga o presidente do meu partido [Ciro Nogueira, na época] e diz que vai botar R$ 300 mil na minha conta. Disse que tudo bem, mas que colocasse R$ 200 mil na minha conta e R$ 100 mil na do meu filho. Quando vi o nome da Friboi, perguntei se queriam extornar. Falei que ia para a Câmara dos Deputados, ia jogar R$ 200 mil e dizer que é dinheiro do povo, porque foi dinheiro que pegaram do PT para se coligar com o meu partido”, disse.

O deputado do Rio de Janeiro alegou ainda que o dinheiro que entrou em sua conta foi do fundo partidário e que devolveu o dinheiro da Friboi. “A Friboi não colocou nada na minha conta, foi o partido”, explicou.

O dinheiro, sabidamente, veio do grupo JBS, pivô da atual crise política no Governo, mas o deputado insistiu que devolveu os R$ 200 mil ao partido e que outro valor igual foi depositado em sua conta,  porém vindo do fundo partidário. “Eu aceito do fundo partidário. Dinheiro foi para outro deputado, porque o carimbo tinha que estar embaixo no papel”.

Bolsonaro concordou quando foi questionado se o partido cometeu uma ilegalidade ao repassar dinheiro da JBS para sua campanha e disse: “você queria que fizesse o que naquela época?”.

Ele admitiu ainda que o PP recebeu propina da JBS, mas tentou ponderar: “partido recebeu propina sim, mas qual partido não recebe propina?”.

“Eu sabia que era dinheiro da Friboi. Disse que não queria o dinheiro (…) Meu partido tem R$ 5 milhões por mês de fundo partidário e me passam R$ 200 mil. Acha que estou na pedalada? Por que você não me responde o que Alberto Youssef falou na delação? Que dois deputados do PP não pegaram dinheiro da Petrobras. Um fui eu. Queria que eu fizesse o que? Teve mais também, na ação do Mensalão, teve o caso de Joaquim Barbosa. Ele leu seu voto e leu meu nome, disse que fui único da base aliada que não fui comprado pelo PT. Isso não conta?”, justificou-se.

Apesar de consentir com a ilegalidade cometida pelo partido a qual era filiado, Bolsonaro pediu, em tom forte, que não fosse “rotulado de corrupto”.

*Com informações do site Jovem Pan

Pai de primo de Aécio se revolta com senador: “Ele não honra a memória do pai e do avô”

A informação foi confirmada à Agência Pública pelo próprio pai de Frederico Pacheco de Medeiros: “[Meu filho] fez aquilo de boa fé. Fiquei com um sentimento de revolta muito grande com o Aécio”

POR CONGRESSO EM FOCO

Agência Brasil


Falta a Aécio “qualidade moral e intelectual para o exercício do cargo que disputou de presidente da República”, diz pai do primo de Aécio


 

Por Lucas Ferraz, da Agência Pública

“Aécio: Meu filho Frederico Pacheco de Medeiros está preso por causa de sua lealdade a você, seu primo. Ele tem um ótimo caráter, ao contrário de você, que acaba de demonstrar não ter, usando uma expressão de seu avô Tancredo Neves, o ‘mínimo de cerimônia com os escrúpulos’.

Vejo agora, Aécio, que você não faz jus à memória de seu saudoso pai, o deputado Aécio Cunha. Falta-lhe, Aécio, qualidade moral e intelectual para o exercício do cargo que disputou de presidente da República. Para o bem do Brasil, sua carreira política está encerrada”, diz texto assinado por Lauro Pacheco de Medeiros Filho, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Circulou nas redes sociais, neste domingo (21), um texto atribuído ao desembargador aposentado Lauro Pacheco de Medeiros Filho com fortes críticas ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). Nele, o pai do advogado Frederico Medeiros, preso na semana passada por buscar parte da propina acertada pelo primo com o dono da JBS, desabafa: falta a Aécio “qualidade moral e intelectual para o exercício do cargo que disputou de presidente da República”. O Truco – projeto de checagem de dados da Agência Pública – verificou a postagem e constatou que o texto é verdadeiro.

A informação foi confirmada à Pública pelo próprio Lauro. “[Meu filho] fez aquilo de boa fé. Fiquei com um sentimento de revolta muito grande com o Aécio. Sempre fui um admirador dele, mas a decepção é grande, com aquela imagem de bom moço…”, afirmou.

Advogado e empresário, Frederico é filho do primeiro casamento de Lauro com uma das sobrinhas de Risoleta Neves, avó de Aécio que foi casada com Tancredo Neves por quase 50 anos. Lauro foi nomeado procurador-geral da Justiça em Minas Gerais quando o tio torto Tancredo assumiu o governo do Estado, em 1983. Mais tarde, Frederico também faria parte do governo do primo, entre 2003 e 2010, atuando em órgãos como a Cemig, além de ter sido um dos coordenadores de sua campanha presidencial em 2014.

“Aécio não honra a memória do avô e do pai, Aécio Cunha, que era um político honestíssimo”, afirma Lauro Pacheco, que tem 78 anos e vive em Belo Horizonte. Ele foi visitar o filho na Penitenciária Nelson Hungria, onde Frederico está preso – junto com o assessor parlamentar e cunhado do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), Mendherson Souza Lima – desde a quarta-feira da semana passada. “Ele está bem, numa cela isolada.” Sobre as especulações de que o filho poderia fazer uma delação premiada, Lauro nega. “Ele jamais faria uma delação. Ele não sabe de nada, o Fred caiu numa enrascada”, disse.

Foto reprodução


Frederico Medeiros foi pelo menos duas vezes à sede da JBS, em São Paulo, para buscar parte da propina acertada entre o primo, Aécio Neves, e o dono da JBS, Joesley Batista. O diálogo sobre o acerto com o agora senador afastado foi gravado por Joesley. “Se for você a pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança”, disse o empresário, sobre a entrega de R$ 2 milhões para o senador. Aécio respondeu: “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu, porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho”.

Ao buscar parte da propina, Frederico revelou preocupação, segundo as interceptações realizadas com a autorização da Justiça: “Outro dia estava pensando. Acordei à meia-noite e meia, o que estou fazendo? O que tenho com isso? Eu não trabalho para o Aécio, eu não sou funcionário público, sou empresário. Trabalho para sobreviver”, disse o primo para Ricardo Saud, diretor de relações institucionais da J&F. O primo de Aécio deixa claro que estava cometendo uma ilegalidade. “Eu tenho com o Aécio um compromisso de lealdade que o que precisar eu tenho de fazer. Eu falei, olha onde eu tô me metendo”, disse, para o diretor da J&F.

Sobre a situação do filho, preso numa “enroscada”, segundo ele, provocada pela deslealdade de Aécio, Lauro Pacheco de Medeiros Filho concluiu: “É uma pena”.

Comissário da Polícia Civil mata esposa na frente da filha em Jaboatão




TV Jornal


Reprodução/TV Jornal

Um comissário da Polícia Civil matou com um tiro no peito a esposa na manhã desta terça-feira (23), no bairro do Curado III, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. Geraldo da Silva Bezerra cometeu o crime na frente da filha do casal, uma criança de apenas 5 anos de idade.

A vítima foi Sheila Cavalcanti, de 41 anos. De acordo com vizinhos, os dois estavam juntos há 16 anos e nunca apresentaram um comportamento violento. Porém, nas últimas semanas, o comissário estaria diferente.

Na manhã de hoje, após uma discussão, a mulher tentou sair de casa levando a filha e foi impedida pelo policial. No horário da escola da garota, Sheila Cavalcanti voltou à residência para pegar a menina e foi recebida com um tiro no peito. Ela não resistiu e morreu no local.



Reprodução/TV Jornal

Prisão

Após o crime, o comissário da Polícia Civil Geraldo da Silva Bezerra chamou a polícia. Ele foi preso em flagrante. De acordo com vizinhos, instantes antes o suspeito chegou a gritar palavras sem nexos no meio da rua.

O policial é lotado na Delegacia de Homicídios de Goiana. A vítima, Sheila Cavalcanti, completaria 42 anos nesta quarta-feira (24). O corpo foi recolhido para o Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife

MPPE investiga desvio de combustíveis na Polícia Militar de Pernambuco

 

Soldado da Polícia Militar teria desviado combustíveis que deveriam ser usados pela corporação. Foto: Guga Matos/JC Imagem

Um soldado da Polícia Militar de Pernambuco está sendo investigado por suspeita de um esquema de desvio de combustíveis adquiridos pela corporação. As substâncias químicas deveriam abastecer as viaturas da Companhia Independente Tático Aérea, mas estariam sendo usadas para consumo próprio ou alheio à verdadeira finalidade, que é a segurança pública. Um inquérito civil foi instaurado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).


Os desvios teriam sido registrados durante uma operação policial, em parceria com a Polícia Federal, entre maio e junho de 2005. Dois anos mais tarde, após investigações, o soldado foi denunciado e o processo segue em tramitação na Justiça Militar.

Agora, o processo voltou para o MPPE para que se investigue também a prática de improbidade administrativa. A promotora Ângela Freitas da Cruz, da Comarca de Salgueiro, é a responsável pelo inquérito civil.

Na decisão sobre a abertura das novas investigações, a promotora destacou que o policial teria agido “aproveitando-se das facilidades proporcionadas em razão do cargo”, o que, em tese, ao final do inquérito, pode se caracterizar como o crime de improbidade.

Apesar da gravidade do caso, o policial militar continua exercendo suas atividades normalmente

Michel Temer demite assessor preso em operação da Polícia Federal

Folha de S.Paulo


PODER• BRUNO BOGHOSSIAN - MARINA DIAS - GUSTAVO URIBE - DE BRASÍLIA • 23/05/2017 - 11:39


O presidente Michel Temer demitiu nesta terça-feira (23) seu assessor especial Tadeu Filippelli, preso na Operação Panatenaico, que investiga um esquema de corrupção nas obras do estádio Mané Garrincha.

Temer assinou o ato de exoneração de Filippelli assim que chegou ao Palácio do Planalto, pela manhã, e enviou o documento à Casa Civil. A demissão deve ser publicada no Diário Oficial de quarta-feira (24).

Filippelli é presidente do PMDB-DF e divide o cargo com as funções que exerce na Presidência da República. Com gabinete no terceiro andar do Palácio do Planalto, a poucos metros da sala de Temer, Filippelli é um dos responsáveis pela interlocução do governo com parlamentares e empresários.

O assessor presidencial conhece Temer há quase 20 anos e costuma representar o peemedebista em eventos do partido. Filippelli é conhecido entre os deputados e senadores como um homem "conciliador", que fala em nome de Temer.

Nos últimos dias, recusou-se a entrar em uma reunião que havia marcado com Temer porque o ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) também estava presente. Disse ao presidente que "respeita" o ministro responsável pela articulação política do Planalto, mas que, como integrante do PSDB, Imbassahy não poderia ficar ciente de todos os assuntos com importância estratégica para o PMDB, partido de Temer.

Filippelli integrava um grupo de cinco assessores especiais escolhidos por Temer, no início de seu governo. Além dele, eram conselheiros próximos do presidente Rodrigo Rocha Loures, José Yunes, Sandro Mabel e Gastão Toledo.

Desses cinco assessores, quatro foram citados em investigações de corrupção. Rocha Loures foi flagrado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviada pela JBS, depois que havia deixado o Planalto para assumir o mandato de deputado. Yunes pediu demissão em dezembro, quando um ex-executivo da Odebrecht disse que ele recebeu em seu escritório dinheiro pedido pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Mabel foi acusado por outro delator de ter pedido dinheiro para aprovar uma emenda a uma medida provisória em 2004.

Destes, restam no gabinete apenas Mabel, que auxilia Temer na interlocução com parlamentares e empresários, e Gastão Toledo, que é conselheiro jurídico do presidente

Roger Moore morre aos 89 anos



Publicado por Cdd


Após passar adiante o papel de Bond para Timothy Dalton, Moore entrou em semi-aposentadoria, vivendo uma vida milionária e viajando


Por Redação, com Reuters – de Londres:


O ator britânico Roger Moore, que ficou conhecido internacionalmente por interpretar o agente secreto James Bond, morreu nesta terça-feira, aos 89 anos, informou sua família na conta oficial do ator no Twitter.

O ator britânico Roger Moore


Os 12 anos de Moore como James Bond o tornaram milionário, assim como em um destruidor de corações por todo mundo.

– É com o coração muito pesado que nós precisamos anunciar que o nosso amado pai, sir Roger Moore, faleceu nesta terça-feira na Suíça após uma curta, mas corajosa, batalha contra o câncer – anunciaram seus três filhos em comunicado no Twitter.

Filho de um policial londrino. Moore disse uma vez que a imagem de alta elite que interpretava tanto dentro como fora das telas era um disfarce cuidadosamente criado para sua timidez. Ele também disse que ficava aterrorizado com as cenas de sexo que eram parte importante dos filmes de James Bond.

Revelação

A grande revelação de Moore como ator aconteceu em 1962. Quando conquistou o papel homônimo da popular série de televisão The Saint. No papel, Moore aperfeiçoou sua imagem do homem britânico urbano com uma torrente de donzelas para resgatar.

Em 1973 veio o cobiçado papel de James Bond, o espião 007 escrito por Ian Fleming. Que conquistou cinéfilos por todo o mundo. Estima-se que Moore ganhou 14 milhões de libras (cerca de US$ 22 milhões). Com os filmes de James Bond.

Após passar adiante o papel de Bond para Timothy Dalton, Moore entrou em semi-aposentadoria. Vivendo uma vida milionária e viajando entre suas casas em Los Angeles, na Suíça e no sul da França.

Em 1991, ele se tornou um embaixador para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Moore deixa viúva sua quarta esposa, a socialite escandinava Kristina “Kiki” Tholstrup, com quem casou em 2002

Mais de 1,7 mil cinquentinhas abandonadas no depósito do Detran



"Diversos ciclomotores são só carcaça e motor", diz gerente do órgão


Margarette Andrea



Exigência de emplacamento e habilitação retirou muitos ciclomotores das ruas
Filipe Jordão/JC Imagem

Seis meses e meio depois da regulamentação para emplacar e conduzir ciclomotores, as famosas cinquentinhas, Pernambuco registra uma frota de 37.252 veículos do tipo. Nesse período, 3.185 foram apreendidas e recolhidas ao depósito do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE). E mais de metade, 1.786 (56%), está abandonada no local por seus proprietários. A maioria, de tão sucateada, acabará sendo prensada. Outras, em menor quantidade, já estão indo a leilão. Juntas, considerando todos os seus débitos, elas representariam uma receita de R$ 4,9 milhões que o Detran jamais deverá receber.


“Muitos proprietários acham que não compensa retirar os veículos por conta dos gastos, outros não têm conhecimento de como proceder, porque já compraram de terceiros e não têm documentação e ainda há alguns que são analfabetos e não podem se habilitar, então abandonam os ciclomotores”, afirma o gerente de trânsito do Detran, Paulo Paes.

Conforme o gestor, passados 60 dias de apreendidos os veículos já podem ir a leilão. Mas, até o momento, apenas 66 foram leiloados, pois, apesar de circularem muito tempo sem maior fiscalização, muitos não têm a menor condição de trafegabilidade. “Diversos ciclomotores são só carcaça e motor e não servem nem para leiloar como sucata, terão que ser prensados”, observa.

DIFICULDADES

De fato, retirar um veículo do depósito sem ter a nota fiscal, sem emplacamento e estando ele em más condições não é dos melhores negócios. “O proprietário precisa autenticar em cartório uma declaração de procedência do veículo, assumindo que é o dono e se responsabilizando por essa informação. Nós chamamos policiais da Roubos e Furtos de Veículos para verificar, pelo chassis, se há queixa de roubo e também fazemos vistoria do veículo, que ainda deverá estar registrado na Base de Índice Nacional (BIN), o que pode ser solicitado junto ao fabricante ou montadora”, explica Paulo.

Vale salientar que para retirar o veículo o proprietário não precisa ser habilitado, ele pode apresentar alguém que seja. Mas para conduzir o ciclomotor, ele tem de ser habilitado na categoria A, ou ter uma Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC). “Os critérios para retirar os dois são iguais, a diferença é que a habilitação é mais cara, mas permite conduzir outras motocicletas e a ACC é apenas para cinquentinhas”.

O custo também é problema. É preciso pagar as taxas de vistoria, de reboque, de diária (no limite de 180 dias) e quaisquer multas que houver. No caso de um ciclomotor que está há seis meses em depósito, o valor só com diária seria de R$ 2.970. Com taxas de vistoria (R$ 46,48) e de reboque (R$ 96,24), o valor sobe para R$ 3.112,72. Se o veículo foi apreendido com condutor não habilitado ainda há uma multa de R$ 880,41. Ou seja, melhor comprar um novo por pouco mais de R$ 4 mil.

FISCALIZAÇÃO

O gerente informa que não há uma operação específica para apreender ciclomotores, mas que a fiscalização é feita durante todas as ações do tipo. “Com certeza ainda há muitas no interior, mas na cidade é difícil. E quando são avistadas são logo paradas”, salienta. “A procura pela regularização ainda acontece, mas é pequena, hoje todas já saem de fábrica emplacadas”.

O Detran diz que ciclomotores roubados são levados para a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, mas não dispõe de números a respeito. A Polícia Civil também não forneceu os números solicitados sobre cinquentinhas roubadas, embora a assessoria tenha alegado que iria fazer levantamento e repassar. Nos bastidores, fala-se que muitas eram vendidas até por R$ 200.

A exigência de formação para conduzir as cinquentinhas era prevista na Resolução nº 572 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), com início da fiscalização em 1º de junho de 2016. Entretanto, a resolução não trazia as devidas sanções. Isso só foi resolvido com a Lei Nº 13.281, que entrou em vigor em 1º de novembro. A exigência de habilitação também era prevista para julho de 2015, mas sofreu sucessivos adiamentos, entrando em vigor junto com a lei. A primeira ACC, contudo, foi entregue em setembro de 2016.

Rocha Loures entrega mala de R$ 500 mil na sede da PF em São Paulo

Deputado afastado é apontado como intermediário de Temer para assuntos do grupo J&F.

 

 

Por G1 SP

Deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) desembarca em São Paulo acompanhado de seu advogado (Foto: Reprodução/GloboNews)

O deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB) entregou na sede da Polícia Federal de São Paulo, na noite desta segunda-feira (22), a mala com R$ 500 mil.

Loures foi filmado recebendo a mala de dinheiro em restaurante nos Jardins, na capital paulista, e é apontado como intermediário do presidente Michel Temer para assuntos do grupo J&F com o governo.

Na quarta-feira (17), o jornal "O Globo" divulgou reportagem que aponta que o presidente Michel Temer indicou Rocha Loures para resolver uma disputa relativa ao preço do gás fornecido pela Petrobras à termelétrica do grupo JBS.

A reportagem relata que o dono da JBS marcou um encontro com Rocha Loures em Brasília e contou sobre sua demanda no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Pelo serviço, segundo "O Globo", Joesley ofereceu propina de 5%, e o deputado deu o aval.

De acordo com documentos da investigação obtidos pela TV Globo, o deputado afastado foi filmado pela PF recebendo uma bolsa com R$ 500 mil enviados por Joesley, após combinar pagamento semanal no mesmo valor pelo período de 20 anos. Conforme o relatório, o valor semanal poderia chegar a R$ 1 milhão se o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), valor fixado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em R$/MWh , para a comercialização da energia, ultrapassasse R$ 400.

De acordo com "O Globo", Loures teria telefonado para o presidente interino do Cade, Gilvandro Araújo, para interceder pelo grupo. O Cade informou, em nota, que a área técnica da Superintendência Geral recomendou a instauração, inicialmente, de Procedimento Preparatório e, posteriormente, de Inquérito Administrativo, procedimentos padrão para apurar denúncias anticoncorrenciais.

A entrega de R$ 500 mil para Rocha Loures, feita por Ricardo Saud, diretor da JBS, ocorreu em São Paulo. Depois de passar por três endereços em um mesmo encontro (um café em um shopping, um restaurante e uma pizzaria), Loures deixa a pizzaria levando uma mala preta com o dinheiro.

Conversas entre Loures e Ricardo Saud, diretor da JBS, revelam qual era o entendimento do parlamentar sobre o impacto das denúncias e das investigações no STF contra ministros do governo Michel Temer.

Em uma das conversas, o deputado concorda em apresentar uma prévia do relatório da Medida Provisória do Refis, que ainda não era público, para o diretor da JBS. Na conversa, os dois falam sobre esconder o que a JBS queria no texto incluindo os pontos como sugestão da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC)

Ex-governadores alvos de operação da PF em Brasília



Os ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz e o ex-vice governador Tadeu Filippeli — também assessor especial do presidente Michel Temer — são alvos de uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira. Contra os dois foram expedidos mandados de prisão, informou a PF. Nomeada "Panatenaico", a ação deve cumprir, ao todo, 15 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão temporária e três conduções coercitivas.


A operação é baseada em delação premiada da Andrade Gutierrez sobre um esquema de corrupção nas obras do estádio Mané Garrincha. De acordo com as investigações, o superfaturamento na construção chega a quase R$ 900 milhões — com custo previsto de R$ 600 milhões, o estádio saiu a R$ 1.575 bilhão ao fim de 2014. Trata-se da arena mais cara de toda a competição.


A renovação da arena seguiu modelo diferente ao dos outros estádios da Copa do Mundo do Brasil, financiados por dinheiro público, com empréstimos do BNDES. Na arena de Brasília, os aportes vieram da Terracap — companhia estatal do DF com 49% de participação da União — embora a companhia não tivesse essa operação financeira prevista entre suas atividades.


Sem estudos prévios de viabilidade econômica do Mané Garrincha, a Terracap encontra-se em estado de iminente insolvência. Segundo a PF, a suspeita é de que com a intermediação dos operadores, os agentes públicos tenham realizado um conluio e simulado etapas das da licitação.


A operação também mira agentes públicos, construtores e operadores de propina que atuaram durante três gestões do governo do Distrito Federal. O nome da operação, "Panatenaico", se refere ao Stadium Panatenaico, sede dos jogos panatenaicos, anteriores aos jogos olímpicos.


A arena dos helênicos, que tinha assentos de madeira, foi toda remodelada em mármore por Arconte Licurgo, no ano 329 a.C., e ampliado por Herodes Ático, no ano 140 d.C. Atingiu daí a capacidade para 50 mil pessoas. O estádio voltou a receber obras em 1895, para as Olimpíadas de 1896


Veículo de luxo roubado é localizado em abandono em Garanhuns

O efetivo da Patrulha Rural no inicio da manhã de ontem (22.05.17), realizava deslocamento de Paranatama  à Garanhuns,  quando ao passar pela  Fazenda São Pedro, Zona rural de Garanhuns,  visualizou uma /LR Discovery, ano 2011, cor branca, placa NPS-8081- Recife-PE,  às  margens da BR 424.

De imediato os militares pararam a viatura e  ao aproximarem-se do veiculo, observaram que um dos pneus estava baixo,  as portas destravadas e não tinha ninguém próximo, diante dos fatos  foi feito então consultado os dados do veiculo, o qual encontrava-se com a placa PFM-0364,  que  não continha nenhuma restrição, porém ao ser consultado pelo chassi, os policiais constaram que a placa original do veiculo era NPS 8081 e que tratava-se de um carro roubado.

Foi realizada a apreensão e a condução da Discovery até a 1ª Delegacia de Policia de Garanhuns, para serem tomadas as medidas cabíveis.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Ministro Fachin encaminha ao Plenário pedido de suspensão de inquérito contra Temer

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para o Plenário o pedido da defesa do presidente da República, Michel Temer, de suspensão do Inquérito (INQ) 4483 aberto no STF. De acordo com o gabinete da presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, o colegiado irá analisar o pedido na sessão da próxima quarta-feira (24). Em despacho proferido neste sábado (20), o ministro também deferiu a realização de perícia na gravação de conversa entre o presidente e o empresário Joesley Batista e encaminhou os autos à Polícia Federal.

Fachin assinalou que o artigo 175 do Código de Processo Penal determina que “serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se lhes verificar a natureza e a eficiência”.