região: | confirmados: | óbitos: |
---|---|---|
Norte | 527 | 16 |
Nordeste | 1.642 | 59 |
Sudeste | 6.295 | 329 |
Centro-Oeste | 675 | 12 |
Sul | 1.139 | 17 |
TOTAL | 10.278 | 432 (4,2% de mortalidade) |
domingo, 5 de abril de 2020
Homem mata agricultor por não gostar de brincadeira em Bom Conselho
Santo Sudário será exposto no Sábado Santo
Vatican News
O Santo Sudário poderá ser venerado pelos fiéis, pela TV e pelas redes sociais, na tarde do Sábado Santo. O anúncio é do arcebispo de Turim, Dom Cesare Nosiglia, que em um vídeo explicou que a decisão foi tomada para apoiar os fiéis nestes tempos de pandemia de "coronavírus" e pedir a Cristo "a graça para vencer o mal, como Ele fez na Cruz".
Assim, no Sábado Santo, 11 de abril, a partir das 17h (hora local), o arcebispo presidirá uma longa liturgia diante do Sudário na capela onde está preservado. E “graças à televisão e às mídias sociais - observou o prelado - a imagem do pano sagrado estará disponível a todos para contemplação, em todo o mundo".
O amor é mais forte
O amor é mais forte: este é o anúncio da Páscoa que o Sudário nos leva a reviver e que enche nossos corações de gratidão e fé - concluiu Dom Nosiglia. O amor com que Jesus nos deu sua vida e que celebramos durante a Semana Santa é mais forte do que qualquer sofrimento, qualquer doença, qualquer contágio, qualquer provação ou desânimo. Nada e ninguém pode nos separar desse amor, porque ele é fiel para sempre e nos une a ele com um vínculo inquebrantável".
A ostensão no Sábado Santo, portanto, não será como as do passado. O Sudário, de fato, permanecerá na teca em que normalmente é mantido, mas será possível contemplá-lo pelas imagens da televisão.
A novidade absoluta do evento de 11 de abril é, no entanto, representada pela transmissão ao vivo nas mídias sociais que, no final da oração, também contemplará um momento de diálogo e reflexão com a intervenção de especialistas e testemunhos atuais.
Uma exposição extraordinária do Sudário está prevista para a 43ª edição do encontro internacional de jovens organizado pela Comunidade Ecumênica de Taizé, em Turim, de 28 de dezembro de 2020 a 1 de janeiro de 2021.
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Posto de Atendimento do Bradesco é explodido em Terezinha
Posto do de Atendimento do Bradesco. |
'Não queremos outros conseguindo máscaras', diz Trump sobre equipamentos em produção contra o coronavírus
Presidente dos EUA também voltou a falar da hidroxicloroquina e disse que país tem 29 milhões de doses do medicamento.
Por G1
Trump faz alerta: vai haver muitas mortes por coronavírus
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste sábado (4) que precisa de máscaras de proteção contra o coronavírus e, ainda, que não quer "outros conseguindo" os equipamentos.
"Precisamos das máscaras. Não queremos outros conseguindo máscaras. É por isso que estamos acionando várias vezes o ato de produção de defesa. Você pode até chamar de retaliação porque é isso mesmo. É uma retaliação. Se as empresas não derem o que precisamos para o nosso povo, nós seremos muito duros."
Trump afirmou ainda que esta semana e a próxima provavelmente serão as mais difíceis na luta contra a doença e que 'haverá muita morte'.
O número de vítimas neste sábado chegou a 8.500, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. A instituição informou ainda que em todo o país são mais de 312 mil infecções por coronavírus. Neste sábado, foram 1.344 novas mortes, maior número em um dia.
O Ato de Produção de Defesa passou a vigorar em 20 de março nos EUA em resposta à pandemia. É uma lei dos anos 1950 que permite o direcionamento da produção das empresas privadas. Ela foi criada na época porque os americanos temiam problemas de abastecimento durante a Guerra da Coreia.
O ministro do interior da Alemanha, Andreas Geisel, disse que o governo americano desviou equipamentos que iriam para a Europa e para o Brasil. Autoridades em Berlim alegaram que o embarque das máscaras, produzidas nos EUA, teria sido "confiscado" em Bangcoc, na Tailândia.
Além disso, um grupo de governadores do Nordeste disse que encomendou 600 aparelhos respiradores na China, mas que a carga ficou retida em Miami. Entretanto, a embaixada dos Estados Unidos negou que tenha feito o bloqueio de compra de material.
Trump também voltou a falar neste sábado sobre a hidroxicloroquina, medicamento em fase de testes e sem comprovação científica de eficiência contra a Covid-19. O presidente americano disse que os EUA têm 29 milhões de doses e que mais encomendas foram feitas para a Índia.
Tentativa de bloqueio
A 3M, empresa entre as maiores produtoras das máscaras, disse o que o governo de Trump pediu para que parasse de exportar para o Canadá e para a América Latina. A companhia diz que a medida teria implicações humanitárias significativas e que poderia trazer retaliações de outros países.
A empresa também afirmou nesta sexta-feira (3) que está produzindo o maior número possível nas últimas semanas e meses.
Esse tipo de conflito entre o presidente e uma indústria começou depois que Trump determinou ao Departamento de Segurança Interna e à Agência de Gerenciamento de Emergências Federais que usem da autoridade para comprar o número "apropriado" de máscaras N95 da 3M.
As máscaras N95 são as que mais protegem contra infecções do coronavírus. Autoridades dos EUA têm dito que elas estão em falta.
Todos terão contato com o vírus, diz secretário
Por Estadão Conteúdo
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse que a contaminação de toda a população pelo novo coronavírus é uma situação inevitável. A questão é a velocidade em que isso vai ocorrer, para que todos aqueles que precisarem de apoio médico, possam encontrar a estrutura necessária.
Gabbardo ponderou que, apesar da contaminação generalizada prevista no longo prazo, cerca de 86% dos infectados sequer vão perceber ou ter sintomas, dadas as suas condições de saúde, idade e imunidade, entre outros fatores. Os demais 14% podem precisar de apoio médico. Boa parte desses será tratada, mas uma parte menor não vai resistir.
A tendência, segundo o secretário, é que haja uma desaceleração no ritmo no médio prazo. Gabbardo disse que, ao longo do tempo, não se sabe em quanto tempo, ao menos 50% das pessoas vão ter tido contato com o vírus e vão criar imunidade. "Eu já tive? Estou imunizado. Entro em contato com outro, não transmito. Isso vai acontecer lentamente. O fluxo só reduz quando tem 50% das pessoas já imunizadas", disse o secretário. "Imaginar que, se botássemos uma máscara, e vivêssemos em uma bolha, não teríamos o vírus..."
Gabbardo declarou que, na prática, a situação só tende a cair quando a maior parte da população criar imunidade. "Isso vai deixar de existir quando nós tivermos uma vacina. Agora, o que a gente procura fazer é que essa transmissão ocorra numa velocidade baixa, para que a gente possa ter tempo para tratar isso", comentou o secretário-executivo
Panelaços contra Bolsonaro entram na rotina da população
Por Revista Forum
Assim como nos últimos 18 dias, ontem foi dia de panelaço contra o presidente Jair Bolsonaro. O protesto feito nas janelas das casas e apartamentos, em meio ao isolamento social que boa parte da população brasileira se submeteu por conta do coronavírus, começou no dia 17 de março, véspera do primeiro pronunciamento do presidente para falar sobre a pandemia.
No dia do discurso, quando Bolsonaro pregou a “volta à normalidade” e minimizou os impactos da Covid-19, a manifestação espontânea ganhou caráter massivo e atingiu seu ápice na última terça-feira (31), quando o presidente falou mais uma vez em cadeia nacional e destilou mentiras sobre a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para além dos dias de pronunciamento, os panelaços ocorreram diariamente, por vezes maiores, por vezes menores. Mas não cessaram. As palavras de ordem que predominam são “Fora, Bolsonaro” e “Bolsonaro genocida”. Há também apoiadores do presidente que aproveitam o momento para xingar o ex-presidente Lula ou o PT.
Ocorrendo sempre entre 20h e 20h30, os protestos contra Bolsonaro entraram na vida dos brasileiros confinados em casa a ponto do panelaço já se tornar uma referência para as atividades do dia a dia.
“Hoje minha mãe falou que vai fazer a janta depois do panelaço”, relatou uma usuária do Twitter. “20:30 estamos sempre no horário. O panelaço já virou referência”, postou outro.
Aliança: TSE recusará metade das assinaturas
O Globo - Coluna de Lauro Jardim
Os fundadores do Aliança pelo Brasil, futuro partido da Jair Bolsonaro, voltarão a cadastrar no sistema do TSE as fichas de apoiamento à criação da legenda.
Eles haviam suspendido o procedimento em virtude da grande quantidade de assinaturas que estavam sendo consideradas inválidas pelo tribunal.
A cúpula da futura sigla calcula ter pouco mais de 1 milhão de documentos preenchidos e estima que aproximadamente metade não passará no crivo do tribunal.
Se a previsão se confirmar, o Aliança deverá sair do papel, já que são necessárias 492 mil assinaturas em nove estados diferentes.
Coronavoucher: aplicativo para sacar auxílio de R$ 600 será liberado terça-feira (07)
O aplicativo será lançado em conjunto com a Caixa Econômica
Com informações do UOL
O Governo Federal irá disponibilizar, a partir da próxima terça-feira (07), um aplicativo em conjunto com a Caixa Econômica Federal para os trabalhadores se cadastrarem para receber o auxílio emergencial de R$ 600. A informação foi divulgada pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. De acordo ainda com Onyx, na terça ou na quarta-feira será anunciado o cronograma de pagamento para os que já estão no Cadastro Único (CadÚnico).
Paciente de Capoeiras e transferido para Recife com sintomas de Covid- 19
Paciente de Capoeiras é encaminhado ao Hospital Osvaldo Cruz, no Recife, após ter quadro de síndrome gripal agravado; teste para covid-19 foi realizado neste sábado, em Garanhuns
Brasil ultrapassa marca de 10 mil casos de covid-19
Após suspender salários, governo quer que paguemos contas em dia
Foto: Pedro Ladeira – /Folhapress
O ministro Paulo Guedes (Economia) disse que o Congresso tem que resistir ao “ativismo regulatório” durante a pandemia do coronavírus e evitar a aprovação de medidas de moratória ou isenções de boletos que podem acabar quebrando empresas.
Em conversa por videoconferência com representantes do setor de varejo, ele anunciou ainda que o Banco Central (BC) deverá liberar mais recursos para que os bancos irriguem o mercado de crédito. Dessa vez, porém, o dinheiro a ser liberado só poderá ser usado para estimular geração de empregos e para capital de giro de empresas.
Após reforçar que o pacote de medidas de estímulo econômico já alcançou a marca de R$ 800 bilhões, o ministro afirmou que o governo ainda trabalha em novas ações de socorro a empresas prejudicadas pelas restrições impostas na tentativa de conter a Covid-19.
Apesar de elogiar o apoio do Congresso às medidas propostas pelo governo, Guedes defendeu um limite às benesses a serem aprovadas pelos parlamentares.
Nos últimos dias, deputados e senadores apresentaram projetos de autoria própria para atender a trabalhadores formais e informais, idosos e empresários. Uma das propostas previa a isenção da cobrança da conta de energia. Outra suspenderia o pagamento de aluguéis.
“Nós temos conversado com o Congresso para resistir a essa tentação de fazer um pequeno conserto que, na verdade, vai destruir nosso futuro”, afirmou o ministro aos empresários do setor de varejo.
Para ele, a isenção da conta de luz, por exemplo, pode prejudicar companhias do segmento de energia elétrica que já passam por dificuldade. Isso, na avaliação do ministro, poderia comprometer o fornecimento de energia e o abastecimento do país.
O ministro defendeu que a população pague os boletos: “Vamos manter os pagamentos em dia para não destruirmos, descapitalizarmos e descontinuarmos os serviços que estamos usando”.
Na conversa, Guedes também declarou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deverá anunciar a liberação de mais depósitos compulsórios —parcela dos recursos que os bancos são obrigados a deixar no BC.
Ao reduzir essa exigência, o governo autoriza o sistema financeiro a fornecer mais crédito. Segundo o ministro, a liberação de compulsório durante a pandemia deverá subir de R$ 200 bilhões para R$ 300 bilhões.
Guedes, porém, reconhece que os bancos estão sendo cautelosos nos empréstimos e o mercado de crédito acaba ficando com recursos empossados.
Por isso, essa nova rodada de flexibilização irá prever que os R$ 100 bilhões sejam usados apenas para financiar a geração de empregos ou empresas que passam dificuldades com capital de giro.
Percebendo o conservadorismo das instituições financeiras, o governo decidiu lançar uma linha de crédito de R$ 40 bilhões (majoritariamente de recursos públicos) para financiar a folha de pagamento de pequenas e médias empresas, ou seja, uma ajuda para bancar os salários dos funcionários.
A medida provisória que viabiliza essa operação foi publicada na noite desta sexta-feira (3). O crédito visa beneficiar empresas que faturam de R$ 360 mil a R$ 10 milhões por ano. Em contrapartida, os patrões não podem demitir os funcionários por até 60 dias após receber a última parcela dos recursos.
Dos R$ 40 bilhões disponíveis, R$ 34 bilhões são recursos do Tesouro Nacional e os outros R$ 6 bilhões são de bancos. O ministro reconhece que os cofres públicos poderão ter prejuízos com essa medida.
Empresários varejistas pediram mais medidas na área de crédito e Guedes disse que o governo vai avaliar ampliar essa linha —com recursos do Tesouro— a grandes companhias com faturamento acima de R$ 10 milhões, podendo chegar a até R$ 500 milhões. O ministro também vai estudar a liberação de crédito para que essas empresas tenham mais capital de giro na crise.
Guedes ainda disse que o governo estuda uma forma de que a liberação de crédito a empresas seja feita também pelas operadoras de “maquininhas”, como Cielo e PagSeguro. Varejistas avaliam ser uma boa medida para que pequenos empresários tenham acesso a crédito.
Durante a videoconferência, o ministro disse que o governo estava avançando na agenda de reformas estruturais da economia e que, segundo ele, o Congresso estava preparado para aprovar projetos como a reforma tributária, administrativa e o Pacto Federativo (conjunto de medidas para destinar mais recursos para estados e municípios).
Diante da pandemia, de acordo com o ministro, o governo teve que redirecionar os esforços para medidas emergenciais, de auxílios a trabalhadores, população mais pobre e socorro a empresas.
Mas ele insistiu na importância da ampla reestruturação no sistema tributário e nos gastos federais.
“O coronavírus está reafirmando a necessidade para as nossas reformas”, disse, citando como exemplo a ampliação dos recursos previsto no Pacto para que estados e municípios.
Após a fase de socorro à economia, Guedes pretende retomar uma proposta defendida por ele desde a campanha eleitoral: o fim ou a redução do tributo sobre a folha de pagamento.
Hoje, patrões são obrigados a pagar uma contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para financiar o regime de aposentadoria e pensão dos trabalhadores da iniciativa privada.
O ministro é contra essa cobrança. Para ele, isso encarece o custo da mão de obra e dificulta as contratações com carteira assinada, ampliando a informalidade no país.