domingo, 5 de abril de 2020

Homem mata agricultor por não gostar de brincadeira em Bom Conselho



Por causa de uma suposta brincadeira um homem foi assassinado a facadas na noite do  sábado 04 de abril de 2020, na Serra de Santa Terezinha, em Bom Conselho, no Agreste de Pernambuco.

De acordo com informações da Polícia Militar,  vítima M identificado como sendo Marcônio Vieira de Lima, (vulgo Louirinho) de 33 anos, estava em um bar bebendo, quando durante um desentendimento por causa de uma brincadeira entrou em luta corporal com assassino identificado como sendo Lourival Ferreira da Silva Júnior, de 28 anos, por não gostar da brincadeira.

Lourival foi em casa, pegou uma faca e ao retornar golpeou a vítima com diversas facadas que chegou ser socorrido para o Hospital Monsenhor Alfredo Dâmaso, onde foi a óbito devido os ferimentos. 

A PM realizou diversas diligências no intuito de localizar o assassino porém não obteve êxito.

O corpo da vítima foi encaminhado para o IML de Caruaru.

Santo Sudário será exposto no Sábado Santo

Santo SudárioSanto Sudário 
O Santo Sudário permanecerá na teca que o protege, mas "graças à televisão e às mídias sociais, a imagem do pano sagrado estará disponível a todos para contemplação, em todo o mundo", explicou o arcebispo de Turim.

Vatican News

O Santo Sudário poderá ser venerado pelos fiéis, pela TV e pelas redes sociais, na tarde do Sábado Santo. O anúncio é do arcebispo de Turim, Dom Cesare Nosiglia, que em um vídeo explicou que a decisão foi tomada para apoiar os fiéis nestes tempos de pandemia de "coronavírus" e pedir a Cristo "a graça para vencer o mal, como Ele fez na Cruz".

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Assim, no Sábado Santo, 11 de abril, a partir das 17h (hora local), o arcebispo presidirá uma longa liturgia diante do Sudário na capela onde está preservado. E “graças à televisão e às mídias sociais - observou o prelado - a imagem do pano sagrado estará disponível a todos para contemplação, em todo o mundo".

O amor é mais forte

 

O amor é mais forte: este é o anúncio da Páscoa que o Sudário nos leva a reviver e que enche nossos corações de gratidão e fé - concluiu Dom Nosiglia. O amor com que Jesus nos deu sua vida e que celebramos durante a Semana Santa é mais forte do que qualquer sofrimento, qualquer doença, qualquer contágio, qualquer provação ou desânimo. Nada e ninguém pode nos separar desse amor, porque ele é fiel para sempre e nos une a ele com um vínculo inquebrantável".

A ostensão no Sábado Santo, portanto, não será como as do passado. O Sudário, de fato, permanecerá na teca em que normalmente é mantido, mas será possível contemplá-lo pelas  imagens da televisão.

A novidade absoluta do evento de 11 de abril é, no entanto, representada pela transmissão ao vivo nas mídias sociais que, no final da oração, também contemplará um momento de diálogo e reflexão com a intervenção de especialistas e testemunhos atuais.

Uma exposição extraordinária do Sudário está prevista para a 43ª edição do encontro internacional de jovens organizado pela Comunidade Ecumênica de Taizé, em Turim,  de 28 de dezembro de 2020 a 1 de janeiro de 2021.

Colisão entre duas motos deixa três pessoas mortas na BA-210 em Paulo Afonso


Duas motos que levavam três pessoas colidiram por volta das 22h40min deste sábado (04), na ponte de acesso ao BTN na BA-210 em Paulo Afonso. Duas vitimas morreram no local do acidente e a outra a caminho do hospital. Não há informações sobre as causas da colisão.

Segundo informações da Polícia Militar ao Portal do Chico Sabe Tudo, Jorge Eudes Soares Souza e Fernanda Carolina Ferreira Lima, ambos moradores do BTN 2, estavam em uma Honda CB 1000 quando houve a colisão com uma motocicleta 50cc. Eles morreram no local.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, a outra motocicleta era conduzida por Leonardo do Nascimento Silva, morador do bairro Benone Resende, que, após o acidente, ainda foi encaminhado pelo SAMU ao hospital Nair, em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

A Polícia Militar isolou o local do acidente até a chegada da perícia.

Militar da polícia pernambucana é preso após tentar matar comerciante em Penedo


Fotos:


Uma tentativa de homicídio foi registrada na tarde deste sábado (04) no município de Penedo, no Baixo São Francisco. Um sargento e  outross três suspeitos foram presos.

De acordo com as primeiras informações, o objetivo do sargento da polícia pernambucana, era executar um comerciante de Penedo.

Ainda segundo informações da polícia, a desavença entre o comerciante e o sargento em um passado recente, teve até como consequencia um incêndio em uma residência em Pernambuco. 

Na tentativa de homicídio quee ocorreu neste sábado (04) em Penedo, o sargento teria vindo “acertar as contas” e se vingar do desafeto. O comerciante, que estava em um veículo Fiat Strada Working com  placa CZE-9931, de cor cinza, teve o carro cravado de balas. Ele foi atingido no braço esquerdo mas conseguiu escapar por um matagal.  

O comerciante conseguiu chegar até a rodovia Eng. José Joaquim Gonçalves, e pediu socorro a uma viatura da Rádio Patrulha que passava pelo local. Ele foi socorrido a uma unidade hospitalar, recebeu atendimento e foi liberado.  

No momento em que os suspeitos estavam empreendendo fuga em uma Hilux de placa PKA-7552, foram interceptados por outra equipe da Rádio Patrulha que já tinha sido avisada sobre os disparos de arma de fogo, e cujo suspeitos, estavam em uma Hilux.  

No interior do veículo foram encontradas  um pistola marca Taurus, modelo Pt 938 Cal.380, com 1 carregador com 10 munições; uma  pistola Taurus  modelo PT 58 HC PLUS, CAL 380, 1 carregador; um pistola Taurus modelo Pt 840, cal..40, 2 carregadores, com 6 munições intactas .40  com quatro  deflagradas e 3 balaclavas.

O comerciante, o sargento pernambucano, os comparsas e as armas apreendidas foram encaminhados à Delegacia Regional de São Miguel dos Campos. (Via: Site SE7E SEGUNDOS)

Eles estão em sacrifício da própria vida: a missão de quem está no front contra o coronavírus


Profissionais de saúde seguem com o papel de soldados do cuidado cara a cara com um agente infeccioso invisível: o novo coronavírus. E apenas isso basta para eles merecem todo o nosso apoio, que devemos permanecer em casa por eles e por toda a humanidade
"Curar algumas vezes, aliviar quase sempre, consolar sempre". Frequentemente nos últimos dias, essa frase repleta de princípios hipocráticos salta à mente quando pensamos no papel dos profissionais de saúde na linha de frente de combate ao coronavírus - FOTO: FREEPIK/BANCO DE IMAGENS

“Curar algumas vezes, aliviar quase sempre, consolar sempre”. Frequentemente nos últimos dias, essa frase repleta de princípios hipocráticos salta à mente quando pensamos no papel dos profissionais de saúde. São eles que têm deixado suas casas diante da maior crise de saúde pública da história recente do Brasil: a explosão de casos do novo coronavírus e suas consequências socioeconômicas que ainda estão por vir.

O dilema que eles vivenciam é imenso: tem a missão diária de estar expostos ao risco de trabalhar, na linha de frente, com uma doença altamente transmissível. Ao mesmo tempo, eles se veem diante do medo e da ansiedade como todos nós. Mas optam por seguir com o papel de soldados do cuidado cara a cara com um agente infeccioso invisível – e apenas isso basta para eles merecem todo o nosso apoio, que devemos permanecer em casa por eles e por toda a humanidade.
“Precisamos proteger os nossos heróis, que são todos que atuam na Saúde: médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, maqueiros e muitos outros. São essas pessoas que estão no front. Merecem todo o nosso respeito e a nossa proteção. Queremos que os médicos tenham condições de trabalho e continuem os nossos heróis. Eles estão em sacrifício da própria vida. Vejo jovens médicos indo para cima (no combate ao novo coronavírus), dando tudo o que eles têm”, diz, superemocionado, o médico cardiologista Mário Fernando da Silva Lins, presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). Aos 72 anos, aposentado, ele diz que está pronto para um possível momento em que o Estado precise dele na assistência aos doentes com covid-19.

“Vejo colegas com mais de 60 anos (grupo de risco para a infecção) que desejam continuar atendendo. Isso é louvável. Se chegar à necessidade de os aposentados irem para o front, eu estarei lá na frente, vou tranquilo, sem nem pensar. Nessas horas, reconhecemos o homem, e nós fomos treinados para essa missão”, destaca Mário Fernando, que faz questão de enaltecer o valor da rede pública. “Temos uma coisa que nenhum lugar do mundo tem: o Sistema Único de Saúde (SUS). Somos o único país com mais de 100 milhões de habitantes que tem uma rede de saúde com uma capilaridade fantástica. Ela precisa ser aprimorada, financiada e reconhecida, pois é a equipe desse sistema que vai suporte nestes momentos de epidemias”, acrescenta.

O depoimento de Mário Fernando ilustra o sentimento da categoria da qual faz parte, transborda para outras classes trabalhadoras da Saúde e chega até vários segmentos da sociedade. Mesmo distantes fisicamente, nunca estivemos tão juntos. Nunca estivemos tão firmes e conscientes de que saúde é o nosso maior patrimônio.

"Sensação é semelhante à de um soldado que tem que ir para o campo de batalha" (Alfredo Leite, pneumologista)

"Nesta epidemia, rapidamente se agregaram os médicos da pneumologia. Afinal, o órgão de choque principal da doença, em disparado, são os pulmões. Gradualmente está acontecendo uma adesão de médicos de outras especialidades. Todos têm a sua utilidade. Precisamos da cardiologia, da gastrologia, da geriatria... O que eu mais queria agora, como pessoa e pai de família, era estar isolado em casa. Queria ter essa chance de proteger a mim e a minha família, mas tenho o imperativo da profissão e da especialidade. Não tenho como me esquivar de ir para a rua e atender meus pacientes. Precisamos segurar uma barra grande por ter que, todos os dias, sair de casa e dizer à família que estamos indo cuidar dos pacientes. A sensação é semelhante à de um soldado que tem que ir para o campo de batalha. Mas ele tem que ir porque, se não for, vai ser pior para todo mundo, inclusive para a família dele. Não pensemos que a coisa é leve, simples e suave; é difícil, mas a gente tem que fazer, e estamos fazendo. Acredito que todo o mundo hoje vive uma experiência que nunca viveu antes: as pessoas passam por privações materiais e emocionais. Médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde são gente e estão passando por isso também, mas eles têm que sair para a luta. A hora agora é de trabalhar, de fazer ainda mais”, diz o pneumologista Alfredo Leite, 47 anos, que cuida de pacientes com covid-19 no Hospital Universitário Oswaldo Cruz

"Viveremos um momento pós-pandemia pior do que a pandemia" (Leonardo Gomes, diretor-geral do Samu Metropolitano do Recife)

"Profissionalmente esta pandemia é o meu maior desafio. Até a covid-19 chegar, achávamos que a nossa maior missão tinha sido a Copa do Mundo (em 2014), que teve São Lourenço da Mata (Grande Recife) como uma das cidades-sede. Montamos quase uma operação de guerra, com hospital de campanha e equipes capacitadas para atuar em acidentes. Então, esse time que está hoje no enfrentamento ao novo coronavírus já tinha recebido treinamento lá atrás para atuar numa situação como a atual. Os nossos equipamentos de proteção individual já existiam antes de recebermos o primeiro caso suspeito de covid-19 (em 25 de fevereiro), uma mulher que estava em avião que pousou no Recife. Não posso dizer que estamos confortáveis. Sabemos da realidade exposta e que o serviço de saúde pode colapsar a qualquer momento. É difícil, e há uma mobilização de todo o Samu para ofertar o que for preciso. Somos um time de aproximadamente 700 profissionais. Eu preciso primeiramente manter o autocontrole diante de tudo que está acontecendo para coordenar as pessoas que também estão vivendo isso pela primeira vez. Acredito que viveremos um momento pós-pandemia pior do que a pandemia. Síndrome de burnout e demais transtornos psiquiátricos poderão surgir. É como se agora a gente abrisse feridas que só vão doer lá na frente”, diz o cirurgião-geral e urologista Leonardo Gomes, 41 anos, diretor-geral do Samu Metropolitano do Recife.

"A tensão é imensa, e temos feito um trabalho grande" (Igor Vasconcelos, médico plantonista de UTI do coronavírus)

Para mim, o cenário atual é de um aprendizado gigante. Estou tranquilo por já ter atuado com terapia intensiva antes de covid-19, dando assistência a pacientes graves. O lado social desta pandemia é algo difícil de lidar. A população está amedrontada, e o impacto social será grande, principalmente porque outras doenças continuam a existir. Quero destacar também a segurança com que trabalhamos. Temos equipamentos de proteção individual que não nos deixam descobertos. Como ser humano, contudo, pensamos na família. O que me dá receio é a possibilidade de eu levar algo (o vírus) para casa. Minha esposa e eu conversamos sobre isso. Avaliamos se, ao invés de voltar para casa (no Recife), após o meu plantão na UTI de coronavírus, eu deveria ir diretamente para João Pessoa (onde faz residência médica). Analisamos direitinho, pois já passo tanto tempo sem ver os meus dois filhos... Mas está dando para voltar para casa. Lembro que, quando soube que trabalharia em UTI de covid-19, tive um impacto. A partir do momento em que percebemos que estamos bem paramentados, vem a segurança. Usamos capote estéril, avental, máscara, gorro, óculos, macacão impermeável. O cuidado é com aqueles pacientes que são positivos para covid-19. Sigo a conduta adequada para não levar (o vírus) para outros pacientes que estão com suspeita da doença. A tensão é imensa, mas temos feito um trabalho grande”, diz o médico residente em anestesiologia Igor Carvalho Vasconcelos, 38 anos, plantonista de unidade de terapia intensiva (UTI) voltada para o coronavírus. (Via: Jc Online)

Advogados são acusados de falsificar atestados para motivar soltura de presos por causa da Covid-19



A polícia do Rio Grande do Sul investiga um suposto esquema criminoso formado por advogados que apresentaram atestados médicos falsificados à Justiça, afirmando que os clientes integram grupo de risco da Covid-19 e, por isso, têm direito à liberdade garantida por norma do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A suspeita sobre o esquema de falsificação dos laudos médicos surgiu após o vazamento de áudios, que circulam em grupos de Whatsapp. "O plantão acabou de mandar uma decisão aí, de um cliente lá de Camaquã, imagina, cidade do interior. Esse louco aí já responde por tráfico e, lá em Camaquã, está respondendo por duplo homicídio qualificado. Apresentamos um laudinho frio, mas bem feitinho, de diabetes", diz  um dos advogado interceptados.

O preso mencionado pelo advogado foi solto no dia 23 de março e, após uma denúncia do esquema, a Justiça voltou atrás e determinou o retorno dele ao sistema prisional. O detento, porém, não foi mais localizado e é considerado foragido.

A investigação é desenvolvida em duas frentes: na Polícia Civil, o inquérito apura quem são os advogados envolvidos e em quais presídios houve solturas. A Ordem dos Advogados do Brasil também abriu processo para verificar possíveis irregularidades.

Já o Conselho Regional de Medicina do estado informou não ter recebido denúncia oficial de atestados fornecidos a presos, porém, disse que, caso algum médico esteja envolvido na falsificação de laudos, o profissional terá o registro cassado.

A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Sul montou uma força tarefa com servidores para fazer um "pente-fino" e separar quem foi liberado por progressão de pena dos que foram soltos por fazerem parte do grupo de risco da Covid-19.

De acordo com o Tribunal de Justiça (TJ-RS), 1.878 presos foram libertados com base na recomendação do Conselho Nacional de Justiça, entre eles, estão réus ligados a facções criminosas e um homem que atacou mulheres com ácido em Porto Alegre. (Via: Agência Brasil)

Posto de Atendimento do Bradesco é explodido em Terezinha



Aconteceu um roubo, na  madrugada deste Domingo (08/04), por volta das 03h10min, bandidos  armados explodiram a agência do Bradesco na cidade de Terezinha/PE as informações dão conta que os Bandidos estavam em duas caminhonetes.
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Posto do de Atendimento do Bradesco.
Pela as informações nenhum policial ficou ferido, após a explosão os Bandidos  fugiram levando uma quantia não informada.

'Não queremos outros conseguindo máscaras', diz Trump sobre equipamentos em produção contra o coronavírus


Presidente dos EUA também voltou a falar da hidroxicloroquina e disse que país tem 29 milhões de doses do medicamento.

Por G1



Trump faz alerta: vai haver muitas mortes por coronavírus

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste sábado (4) que precisa de máscaras de proteção contra o coronavírus e, ainda, que não quer "outros conseguindo" os equipamentos.

"Precisamos das máscaras. Não queremos outros conseguindo máscaras. É por isso que estamos acionando várias vezes o ato de produção de defesa. Você pode até chamar de retaliação porque é isso mesmo. É uma retaliação. Se as empresas não derem o que precisamos para o nosso povo, nós seremos muito duros."

Trump afirmou ainda que esta semana e a próxima provavelmente serão as mais difíceis na luta contra a doença e que 'haverá muita morte'.

O número de vítimas neste sábado chegou a 8.500, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. A instituição informou ainda que em todo o país são mais de 312 mil infecções por coronavírus. Neste sábado, foram 1.344 novas mortes, maior número em um dia.

Ato de Produção de Defesa passou a vigorar em 20 de março nos EUA em resposta à pandemia. É uma lei dos anos 1950 que permite o direcionamento da produção das empresas privadas. Ela foi criada na época porque os americanos temiam problemas de abastecimento durante a Guerra da Coreia.

O ministro do interior da Alemanha, Andreas Geisel, disse que o governo americano desviou equipamentos que iriam para a Europa e para o Brasil. Autoridades em Berlim alegaram que o embarque das máscaras, produzidas nos EUA, teria sido "confiscado" em Bangcoc, na Tailândia.

Além disso, um grupo de governadores do Nordeste disse que encomendou 600 aparelhos respiradores na China, mas que a carga ficou retida em Miami. Entretanto, a embaixada dos Estados Unidos negou que tenha feito o bloqueio de compra de material.

Trump também voltou a falar neste sábado sobre a hidroxicloroquina, medicamento em fase de testes e sem comprovação científica de eficiência contra a Covid-19. O presidente americano disse que os EUA têm 29 milhões de doses e que mais encomendas foram feitas para a Índia.

A 3M recebeu uma ordem para parar de exportar máscaras N95 fabricadas nos EUA — Foto: Reuters
A 3M recebeu uma ordem para parar de exportar máscaras N95 fabricadas nos EUA — Foto: Reuters

Tentativa de bloqueio

A 3M, empresa entre as maiores produtoras das máscaras, disse o que o governo de Trump pediu para que parasse de exportar para o Canadá e para a América Latina. A companhia diz que a medida teria implicações humanitárias significativas e que poderia trazer retaliações de outros países.

A empresa também afirmou nesta sexta-feira (3) que está produzindo o maior número possível nas últimas semanas e meses.

Esse tipo de conflito entre o presidente e uma indústria começou depois que Trump determinou ao Departamento de Segurança Interna e à Agência de Gerenciamento de Emergências Federais que usem da autoridade para comprar o número "apropriado" de máscaras N95 da 3M.

As máscaras N95 são as que mais protegem contra infecções do coronavírus. Autoridades dos EUA têm dito que elas estão em falta.

Homem com máscara acena da janela de um ônibus em Queens, Nova York, região que tem uma das maiores incidências de contágio por coronavírus nos EUA, na sexta-feira (3) — Foto: Spencer Platt/Getty Images/AFP
Homem com máscara acena da janela de um ônibus em Queens, Nova York, região que tem uma das maiores incidências de contágio por coronavírus nos EUA, na sexta-feira (3) — Foto: Spencer Platt/Getty Images/AFP

Todos terão contato com o vírus, diz secretário


Por Estadão Conteúdo

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse que a contaminação de toda a população pelo novo coronavírus é uma situação inevitável. A questão é a velocidade em que isso vai ocorrer, para que todos aqueles que precisarem de apoio médico, possam encontrar a estrutura necessária.

Gabbardo ponderou que, apesar da contaminação generalizada prevista no longo prazo, cerca de 86% dos infectados sequer vão perceber ou ter sintomas, dadas as suas condições de saúde, idade e imunidade, entre outros fatores. Os demais 14% podem precisar de apoio médico. Boa parte desses será tratada, mas uma parte menor não vai resistir.

A tendência, segundo o secretário, é que haja uma desaceleração no ritmo no médio prazo. Gabbardo disse que, ao longo do tempo, não se sabe em quanto tempo, ao menos 50% das pessoas vão ter tido contato com o vírus e vão criar imunidade. "Eu já tive? Estou imunizado. Entro em contato com outro, não transmito. Isso vai acontecer lentamente. O fluxo só reduz quando tem 50% das pessoas já imunizadas", disse o secretário. "Imaginar que, se botássemos uma máscara, e vivêssemos em uma bolha, não teríamos o vírus..."

Gabbardo declarou que, na prática, a situação só tende a cair quando a maior parte da população criar imunidade. "Isso vai deixar de existir quando nós tivermos uma vacina. Agora, o que a gente procura fazer é que essa transmissão ocorra numa velocidade baixa, para que a gente possa ter tempo para tratar isso", comentou o secretário-executivo

Panelaços contra Bolsonaro entram na rotina da população

Por Revista Forum

Assim como nos últimos 18 dias, ontem foi dia de panelaço contra o presidente Jair Bolsonaro. O protesto feito nas janelas das casas e apartamentos, em meio ao isolamento social que boa parte da população brasileira se submeteu por conta do coronavírus, começou no dia 17 de março, véspera do primeiro pronunciamento do presidente para falar sobre a pandemia.

No dia do discurso, quando Bolsonaro pregou a “volta à normalidade” e minimizou os impactos da Covid-19, a manifestação espontânea ganhou caráter massivo e atingiu seu ápice na última terça-feira (31), quando o presidente falou mais uma vez em cadeia nacional e destilou mentiras sobre a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Para além dos dias de pronunciamento, os panelaços ocorreram diariamente, por vezes maiores, por vezes menores. Mas não cessaram. As palavras de ordem que predominam são “Fora, Bolsonaro” e “Bolsonaro genocida”. Há também apoiadores do presidente que aproveitam o momento para xingar o ex-presidente Lula ou o PT.

Ocorrendo sempre entre 20h e 20h30, os protestos contra Bolsonaro entraram na vida dos brasileiros confinados em casa a ponto do panelaço já se tornar uma referência para as atividades do dia a dia.

“Hoje minha mãe falou que vai fazer a janta depois do panelaço”, relatou uma usuária do Twitter. “20:30 estamos sempre no horário. O panelaço já virou referência”, postou outro.

Aliança: TSE recusará metade das assinaturas


O Globo - Coluna de Lauro Jardim

Os fundadores do Aliança pelo Brasil, futuro partido da Jair Bolsonaro, voltarão a cadastrar no sistema do TSE as fichas de apoiamento à criação da legenda.

Eles haviam suspendido o procedimento em virtude da grande quantidade de assinaturas que estavam sendo consideradas inválidas pelo tribunal.

A cúpula da futura sigla calcula ter pouco mais de 1 milhão de documentos preenchidos e estima que aproximadamente metade não passará no crivo do tribunal.

Se a previsão se confirmar, o Aliança deverá sair do papel, já que são necessárias 492 mil assinaturas em nove estados diferentes.

Coronavoucher: aplicativo para sacar auxílio de R$ 600 será liberado terça-feira (07)


O aplicativo será lançado em conjunto com a Caixa Econômica

Coronavoucher: aplicativo para sacar auxílio de R$ 600 será liberado terça-feira (07)

Na terça ou na quarta-feira será anunciado o cronograma de pagamento para os que já estão no Cadastro Único (CadÚnico).  - Foto: Arquivo/Agência Brasil

Com informações do UOL

O Governo Federal irá disponibilizar, a partir da próxima terça-feira (07), um aplicativo em conjunto com a Caixa Econômica Federal para os trabalhadores se cadastrarem para receber o auxílio emergencial de R$ 600. A informação foi divulgada pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. De acordo ainda com Onyx, na terça ou na quarta-feira será anunciado o cronograma de pagamento para os que já estão no Cadastro Único (CadÚnico). 

Paciente de Capoeiras e transferido para Recife com sintomas de Covid- 19

Paciente de Capoeiras é encaminhado ao Hospital Osvaldo Cruz, no Recife, após ter quadro de síndrome gripal agravado; teste para covid-19 foi realizado neste sábado, em Garanhuns


Um homem residente em Capoeiras deu entrada na noite deste sábado, 04 de abril, no Hospital Dom Moura, em Garanhuns, onde realizou coleta para testagem laboratorial da covid-19, e em seguida foi encaminhado para o Hospital Osvaldo Cruz, no Recife.

 De acordo com nota divulgada pela Secretaria de Saúde daquele município,o homem começou a apresentar sintomas de síndrome gripal no final de março e ficou em isolamento domiciliar por 04 dias. No sábado, 04 de abril, o quadro dele se agravou, o que o levou a procurar atendimento no hospital de Capoeiras. 

Um vídeo divulgado nas redes sociais causou polêmica ao mostrar o capoeirense entrando no Dom Moura pelo necrotério do hospital. Em contato com aquela unidade, fomos informados que a entrada do paciente foi realizada por ali para que ele chegasse ao setor de raio X sem ter que passar pelo corredor do hospital. 

A pedido do Portal V&C, a produtora Arlete Santos manteve contato telefônico com a prefeita de Capoeiras, Neide Reino, que confirmou a veracidade da informação passada pela secretaria de saúde de seu município. Ela ainda adiantou que o homem tem entre 35 e 40 anos, reside em Garanhuns e é motorista de lotação.  O resultado do teste da covid-19, que vai confirmar ou descartar a doença no referido paciente, fica pronto na próxima terça, 07 de abril.

Brasil ultrapassa marca de 10 mil casos de covid-19




O ministério da Saúde divulgou, na tarde de ontem (04), os números atualizados do novo coronavírus. De acordo com a pasta, o número de infectados, no momento, é de 10.278. O número de mortes é de 432. O estado de São Paulo lidera tanto em número de casos (4.466) quanto em mortes (260).
 
região:confirmados:óbitos:
Norte52716
Nordeste1.64259
Sudeste6.295329
Centro-Oeste67512
Sul1.13917
TOTAL10.278432 (4,2% de mortalidade)
Com esses números, o país ocupa a 16º lugar em casos da doença, o 14º lugar em óbitos e o 8º lugar em letalidade. Segundo o secretário executivo do ministério da Saúde, João Gabbardo, a dinâmica da doença no Brasil está “abaixo da curva de crescimento da Espanha, Itália e Estados Unidos, a partir do centésimo caso.” Em todo mundo já foram registrados mais de 1,18 milhão de casos e mais de 64 mil mortes.
No Brasil, nas últimas 24 horas foram notificados 1.222 casos - aumento de 13% em relação à sexta-feira (3). O incremento do número neste dia é o maior desde o início da coleta de dados do ministério da Saúde. O mesmo ocorre no número de óbitos: um incremento de 72 mortes, 20% em relação ao total de ontem (359).


A incidência medida do novo coronavírus no Brasil é de 4,9 casos a cada grupo de 100 mil habitantes. A proporção varia conforme o estado, e é superior no Distrito Federal (14,9 casos), seguido por São Paulo (9,6), Ceará (7,9), Amazonas (7,4), Rio de Janeiro (7,2), Rio Grande do Norte (6), Roraima (5,9) e Acre (5,1).
Os óbitos afligem mais os homens (57,6%) do que as mulheres (42,4%), de acordo com total de mortes apuradas até ontem. Oito de cada dez óbitos ocorreram com pessoas com mais de 60 anos. A mesma proporção de pessoas que faleceram apresentava pelo menos um fator de risco de morte como cardiopatias, diabetes, problema nos pulmões e doenças neurológicas.

"Passaporte de imunidade"

Segundo Gabbardo, o ministério da Saúde pensa em formas de criar uma espécie de “passaporte da imunidade”, uma identificação para  pessoas que contraíram o novo coronavírus, se recuperaram totalmente e já possuem anticorpos. Essas pessoas, segundo o secretário, não podem mais transmitir ou ser infectadas, e já adquiriram imunidade. Elas podem ser úteis no contato com grupos sensíveis, como idosos, e possivelmente são aptas a retomar certas atividades.

Cidades sem casos

O secretário afirmou, ainda, que fechar cidades ou municípios que não contabilizam nenhum caso do novo coronavírus pode ser “uma medida excessiva”. “Não significa que vai ficar assim para sempre. Podemos fechar, abrir, se julgar necessário. Acho que isso merece uma discussão. Pode ser que tenha sido antes da hora, e merece uma análise melhor”, afirmou. Gabbardo citou, entretanto, que o relaxamento da quarentena e do isolamento social deve acontecer apenas após a aquisição de material suficiente para lidar com uma larga escala da população. "Já estamos fortes, mas queremos ficar mais fortes ainda", concluiu.
Matéria atualizada às 18h10 e às 18h30.  Agência Brasil

Após suspender salários, governo quer que paguemos contas em dia



Foto: Pedro Ladeira – /Folhapress

O ministro Paulo Guedes (Economia) disse que o Congresso tem que resistir ao “ativismo regulatório” durante a pandemia do coronavírus e evitar a aprovação de medidas de moratória ou isenções de boletos que podem acabar quebrando empresas.

Em conversa por videoconferência com representantes do setor de varejo, ele anunciou ainda que o Banco Central (BC) deverá liberar mais recursos para que os bancos irriguem o mercado de crédito. Dessa vez, porém, o dinheiro a ser liberado só poderá ser usado para estimular geração de empregos e para capital de giro de empresas.

Após reforçar que o pacote de medidas de estímulo econômico já alcançou a marca de R$ 800 bilhões, o ministro afirmou que o governo ainda trabalha em novas ações de socorro a empresas prejudicadas pelas restrições impostas na tentativa de conter a Covid-19.

Apesar de elogiar o apoio do Congresso às medidas propostas pelo governo, Guedes defendeu um limite às benesses a serem aprovadas pelos parlamentares.

Nos últimos dias, deputados e senadores apresentaram projetos de autoria própria para atender a trabalhadores formais e informais, idosos e empresários. Uma das propostas previa a isenção da cobrança da conta de energia. Outra suspenderia o pagamento de aluguéis.

“Nós temos conversado com o Congresso para resistir a essa tentação de fazer um pequeno conserto que, na verdade, vai destruir nosso futuro”, afirmou o ministro aos empresários do setor de varejo.

Para ele, a isenção da conta de luz, por exemplo, pode prejudicar companhias do segmento de energia elétrica que já passam por dificuldade. Isso, na avaliação do ministro, poderia comprometer o fornecimento de energia e o abastecimento do país.

O ministro defendeu que a população pague os boletos: “Vamos manter os pagamentos em dia para não destruirmos, descapitalizarmos e descontinuarmos os serviços que estamos usando”.

Na conversa, Guedes também declarou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deverá anunciar a liberação de mais depósitos compulsórios —parcela dos recursos que os bancos são obrigados a deixar no BC.

Ao reduzir essa exigência, o governo autoriza o sistema financeiro a fornecer mais crédito. Segundo o ministro, a liberação de compulsório durante a pandemia deverá subir de R$ 200 bilhões para R$ 300 bilhões.

Guedes, porém, reconhece que os bancos estão sendo cautelosos nos empréstimos e o mercado de crédito acaba ficando com recursos empossados.

Por isso, essa nova rodada de flexibilização irá prever que os R$ 100 bilhões sejam usados apenas para financiar a geração de empregos ou empresas que passam dificuldades com capital de giro.

Percebendo o conservadorismo das instituições financeiras, o governo decidiu lançar uma linha de crédito de R$ 40 bilhões (majoritariamente de recursos públicos) para financiar a folha de pagamento de pequenas e médias empresas, ou seja, uma ajuda para bancar os salários dos funcionários.

A medida provisória que viabiliza essa operação foi publicada na noite desta sexta-feira (3). O crédito visa beneficiar empresas que faturam de R$ 360 mil a R$ 10 milhões por ano. Em contrapartida, os patrões não podem demitir os funcionários por até 60 dias após receber a última parcela dos recursos.

Dos R$ 40 bilhões disponíveis, R$ 34 bilhões são recursos do Tesouro Nacional e os outros R$ 6 bilhões são de bancos. O ministro reconhece que os cofres públicos poderão ter prejuízos com essa medida.

Empresários varejistas pediram mais medidas na área de crédito e Guedes disse que o governo vai avaliar ampliar essa linha —com recursos do Tesouro— a grandes companhias com faturamento acima de R$ 10 milhões, podendo chegar a até R$ 500 milhões.​ O ministro também vai estudar a liberação de crédito para que essas empresas tenham mais capital de giro na crise.

Guedes ainda disse que o governo estuda uma forma de que a liberação de crédito a empresas seja feita também pelas operadoras de “maquininhas”, como Cielo e PagSeguro. Varejistas avaliam ser uma boa medida para que pequenos empresários tenham acesso a crédito.

Durante a videoconferência, o ministro disse que o governo estava avançando na agenda de reformas estruturais da economia e que, segundo ele, o Congresso estava preparado para aprovar projetos como a reforma tributária, administrativa e o Pacto Federativo (conjunto de medidas para destinar mais recursos para estados e municípios).

Diante da pandemia, de acordo com o ministro, o governo teve que redirecionar os esforços para medidas emergenciais, de auxílios a trabalhadores, população mais pobre e socorro a empresas.

Mas ele insistiu na importância da ampla reestruturação no sistema tributário e nos gastos federais.

“O coronavírus está reafirmando a necessidade para as nossas reformas”, disse, citando como exemplo a ampliação dos recursos previsto no Pacto para que estados e municípios.

Após a fase de socorro à economia, Guedes pretende retomar uma proposta defendida por ele desde a campanha eleitoral: o fim ou a redução do tributo sobre a folha de pagamento.

Hoje, patrões são obrigados a pagar uma contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para financiar o regime de aposentadoria e pensão dos trabalhadores da iniciativa privada.

O ministro é contra essa cobrança. Para ele, isso encarece o custo da mão de obra e dificulta as contratações com carteira assinada, ampliando a informalidade no país.