segunda-feira, 6 de julho de 2020

Garanhuns beirando os 500 casos de Covid

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, informa que nesta segunda-feira (06), foram confirmados dois casos de Covid-19 no município. As pessoas que testaram positivo para doença estão em fase de isolamento/tratamento, e permanecem sob o monitoramento da equipe da Secretaria de Saúde.

Mais dez pessoas estão recuperadas, após cumprir o período de isolamento/tratamento, e não apresentar mais sintomas da doença. Outros três casos foram descartados, após resultado de testes rápidos realizados pelo município e em laboratórios privados. Ao todo, já foram realizados 545 testes pela rede municipal.

Três pacientes estão internados na Unidade de Tratamento Covid-19. Dois deles testaram positivo para o novo coronavírus, e um negativo.

Ao todo, já foram confirmados 498 casos de Covid-19 em Garanhuns. Deste total 31 pessoas vieram a óbito, 310 estão recuperadas após cumprir o período de isolamento domiciliar e não apresentar mais sintomas; e 157 pessoas que foram confirmadas com Covid-19 estão em fase de tratamento e/ou isolamento. Ao todo, 708 casos já foram descartados, após serem submetidos ao exame e obtiverem resultado negativo.

A Secretaria de Saúde reforça o pedido para que a população permaneça em casa! Se for necessário sair, faça o uso de máscara, lembrando também dos cuidados com a higiene. Todos aqueles que não estão envolvidos com os serviços essenciais devem cumprir as medidas de distanciamento social, de acordo com as orientações das autoridades sanitárias.

Câmara cassa mandato de Prefeito de Maraial


Em sessão que durou mais de oito horas, realizada, ontem, na Câmara Municipal de Maraial, sete dos nove vereadores decidiram pela cassação do mandato do prefeito Marquinhos Moura (PTB). A maioria dos vereadores entendeu que, o agora ex-prefeito, cometeu improbidade administrativa.Pesaram contra ele duas acusações: não ter repassado os recursos obrigatórios para a área de saúde e ter gasto R$ 1,3 milhão sem que a despesa tenha sido empenhada. Votaram pela cassação os vereadores Everaldo do Queijo, Edson Professor, Roni de Laerte, Irmão Eraldo, Mano Pantanal, Val do Gás e Carlos Alexandre.Com a decisão de ontem, Marquinhos Moura seguiu o mesmo caminho do seu pai e ex-prefeito, Antônio Carlos Moura, que, em 1989, também por decisão do Poder Legislativo Municipal, foi obrigado a se afastar do cargo. Quem assume o comando da cidade é o vice-prefeito Dr. Márcio.“Acredito que desta vez Maraial encerrou de vez a trajetória política da família Moura. É dever dos vereadores, que foram eleitos pelo povo, fiscalizar o trabalho do prefeito. E assim fizemos. É preciso seguir adiante e reerguer a nossa cidade”, avalia Carlos Alexandre, um dos vereadores que votaram a favor da cassação.
Confira a decisão da Câmara neste link.
 Fonte: Blog do Magno

Em missa padre chama Bolsonaro de bandido e diz que quem votou nele pecou




O padre Edson Adélio Tagliaferro, pároco da Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores, ao falar sobre os mortos pela Covid-19 não poupou palavras para definir o presidente Jair Bolsonaro como “bandido” e cobrar retratação de seus eleitores pelo voto feito na última eleição.
“Bolsonaro não presta. Ele não vale nada. E quem o elegeu tem que se confessar para pedir desculpas pelo pecado que cometeu, porque elegeu um bandido para presidente”, disse, em vídeo que viralizou nas redes sociais

Veja quais atividades estarão liberadas nesta segunda-feira (6) em Pernambuco


Diferentes setores são reativados em determinados municípios; cidades não estão no mesmo nível de flexibilização.

DIVULGAÇÃO/PREFEITURA DE PAULISTA
Estará autorizada a prática de esportes individuais ao ar livre - FOTO: DIVULGAÇÃO/PREFEITURA DE PAULISTA

Esta segunda-feira (6) marca a retomada em Pernambuco de atividades que estavam suspensas em razão da pandemia do novo coronavírus. Estará autorizada a prática de esportes individuais ao ar livre, com exceção das lutas, em praças, parques, praias, orlas fluviais e marítimas, conforme divulgado na última quinta-feira (2) pelo Governo estadual. Outros setores também são reativados nesta segunda em determinados municípios. As cidades estão em diferentes níveis de flexibilização. 

Passa a ser liberado em 51 cidades o funcionamento de serviços de escritório com 50% da capacidade e as concessionários, locadoras de veículos e similares com 100% dos funcionários.

Esta é a quinta fase do Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19, para a qual avançam nesta segunda as comarcas que respondem às Gerências Regionais de Saúde (Geres) do Recife (I), Limoeiro (II) e Goiana (XII).

A I Geres (Recife) contempla Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Chã Grande, Chã de Alegria, Glória de Goitá, Fernando de Noronha, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Pombos, Recife, São Lourenço da Mata e Vitória de Santo Antão.

Já a II Geres (Limoeiro) compreende Bom Jardim, Buenos Aires, Carpina, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, João Alfredo, Lagoa de Itaenga, Lagoa do Carro, Limoeiro, Machados, Nazaré da Mata, Orobó, Passira, Paudalho, Salgadinho, Surubim, Tracunhaém, Vertente do Lério e Vicência.

Por fim, a XII Geres (Goiana) é composta por Goiana, Aliança, Camutanga, Condado, Ferreiros, Itambé, Itaquitinga, Macaparana, São Vicente Ferrer, Timbaúba.

Estado retira atividades da quinta fase

Os jogos de futebol sem público e o pólo de confecção eram pontos também inseridos na quinta etapa. No entanto, os segmentos foram retirados e permanecerão suspensos. Uma nova análise será feita na terça-feira (7).

"Vale destacar que, mesmo com a retomada das atividades econômicas, as pessoas só devem sair de casa em casos de extrema necessidade, usar máscara de proteção e reforçar os hábitos de higiene”, alertou o governador Paulo Câmara, na última terça-feira (30).

Caruaru e Bezerros retomam atividades após quarentena

Enquanto isso, Caruaru e Bezerros, ambos no Agreste, vão para a segunda fase do plano. As cidades passaram dez dias sob regras de isolamento social rígido e reduziram os números de casos graves de SRAG.

Além dos serviços essenciais, serão reabertos nas duas cidades o comércio atacadista, a construção civil (com 50% da capacidade) e o segmento industrial.

Plano de convivência

O secretário de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo, afirmou na última quarta-feira (1º), dia em que o Plano de Convivência completou um mês, ainda ser cedo para avaliar os impactos econômicos das medidas de reabertura. Shoppings e lojas do varejo de rua, por exemplo, voltaram a funcionar no dia 22 de junho.

"É tudo muito recente. Estamos há seis semanas seguidas de redução de casos, óbitos e demanda do sistema de saúde, o que mostra que temos conseguido acertar no que planejamos. Nosso plano tem sido extremamente bem sucedido. Agora, é algo para se acompanhar diariamente e no final da semana ver como a situação se desenvolve. É muito cedo para avaliar impacto, mas é importante que a economia volta a atuar, começa a reagir e ter novamente o impulso do emprego, sempre com responsabilidade e cautela", afirmou também na última terça.

Decotelli inclui seis dias no MEC em seu currículo, mesmo sem posse


 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ministro da Educação por seis dias, 25 a 30 de junho, Carlos Alberto Decotelli voltou a atualizar seu currículo Lattes, incluindo a brevíssima passagem no comando da pasta. Detalhe: mesmo que seu nome tenha sido publicado no Diário Oficial, ele nunca tomou posse.
 Anteriormente, ele havia alterado o documento duas vezes por conta de informações incorretas que vieram à tona.

Decotelli foi demitido do MEC antes de assumi-lo. Nesta sexta (3), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria escolhido o atual secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, para comandar o Ministério. Até agora ele não foi confirmado oficialmente.
 
O que motivou a demissão de Decotelli antes de sua posse foi uma nota divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em que a instituição negou que ele tivesse sido professor efetivo ou pesquisador. Segundo a FGV, ele atuou como professor colaborador "apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos".
 
Decotelli, por sua vez, acusou a FGV de ter mentido em nota oficial e refutou as suspeitas de plágio em seu trabalho acadêmico de mestrado. 
 
Ele também foi desmentido pelo reitor da Universidade de Rosário, na Argentina, que afirmou que o economista não tem doutorado pela instituição. Decotelli, mais tarde, acabou admitindo não possuir tal título, argumentando falta de dinheiro para ir ao país vizinho para defender a tese.

Bolsonaro amplia vetos a uso de máscaras, que agora deixam de ser obrigatórias em prisões


Foto: Sergio Lima/ AFP
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ampliou nesta segunda-feira (6) os vetos à legislação sobre uso de máscaras durante a pandemia do novo coronavírus. Pelo texto publicado no "Diário Oficial", deixa de ser obrigatório o uso de máscaras em presídios, bem como estabelecimentos não precisarão mais afixar cartazes informando sobre o uso correto do equipamento de proteção.

Na sexta-feira (3), Bolsonaro já havia feito diversos vetos ao projeto de lei aprovado pelo Congresso em 9 de junho, entre eles, dispositivos que tornavam obrigatório o uso do equipamento de proteção em igrejas, comércios e escolas.

Nesta segunda, o governo diz que fica de fora o trecho segundo o qual "os órgãos, entidades e estabelecimentos [...] deverão afixar cartazes informativos sobre a forma de uso correto de máscaras e o número máximo de pessoas permitidas ao mesmo tempo dentro do estabelecimento, nos termos de regulamento". Também fica de fora o artigo segundo o qual era "obrigatório o uso de máscaras de proteção individual nos estabelecimentos prisionais e nos estabelecimentos de cumprimento de medidas socioeducativas".

De acordo com técnicos do governo estes novos vetos foram incluídos por decorrência lógica ao veto que já havia sido feito ao artigo segundo o qual "os estabelecimentos em funcionamento durante a pandemia da Covid-19 são obrigados a fornecer gratuitamente a seus funcionários e colaboradores máscaras de proteção individual, ainda que de fabricação artesanal, sem prejuízo de outros equipamentos de proteção individual estabelecidos pelas normas de segurança e saúde do trabalho".

Na justificativa do veto, o governo diz que a matéria já vem sendo regulamentada por normas do trabalho que abordam a especificidade da máscara e a necessidade de cada setor ou atividade. Além disso, argumenta que, por causa da autonomia dos entes federados, cabe a estados e municípios a elaboração de normas suplementares.

A nova lei torna obrigatório, durante a emergência sanitária no novo coronavírus, manter "boca e nariz cobertos por máscara de proteção individual, conforme a legislação sanitária e na forma de regulamentação estabelecida pelo Poder Executivo federal, para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias públicas e em transportes públicos coletivos".

O uso de máscara, seja a clínica ou artesanal, também passa a ser compulsório em "ônibus, aeronaves ou embarcações de uso coletivo fretados". No entanto, o texto avalizado pelos parlamentares especificava em seguida uma série de outros locais e situações em que os equipamentos também seriam exigidos –estabelecimentos comerciais e industriais, templos religiosos, estabelecimentos de ensino e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas–, mas o dispositivo foi vetado pelo presidente.

Agora, deputados e senadores devem decidir em votações se aceitam ou se derrubam os vetos de Bolsonaro. Para justificar os vetos aos dispositivos, o Palácio do Planalto argumentou que a expressão "demais locais fechados em que haja reunião de pessoas" é abrangente demais e abre brecha para uma possível violação de domicílio, o que é contra a Constituição.

Como não havia a possibilidade de veto apenas à expressão considerada problemática, segue Bolsonaro na justificativa, o governo barrou todo o dispositivo. Embora seja uma lei federal, os estados continuam com autonomia para estabelecer regras sobre o uso de máscaras em seus territórios.

Bolsonaro já havia feito ainda uma série de vetos a dispositivos da norma que tratavam da aplicação de multa no caso de descumprimento. Os congressistas tinham incluído trechos que previam o pagamento da penalidade, que deveria ser definida e regulamentada pelo ente federado competente (estados e municípios). Outro parágrafo barrado por Bolsonaro previa multa para estabelecimentos que não disponibilizassem álcool em gel em locais próximos a suas entradas, elevadores e escadas rolantes. 

Como argumento para essa série de vetos, o governo alega que o texto não trazia balizas para a gradação das penalidades impostas, o que geraria "insegurança jurídica" e "falta de clareza". Além do mais, o Planalto ressalta que já existem normas que tratam da possibilidade de multas por infração sanitária. Houve ainda um veto a um trecho que determinava a remoção, nos estabelecimentos comerciais e nos órgãos públicos, de pessoas sem máscara, sendo que, nesses casos, o equipamento de proteção deveria ser oferecido antes da ordem de saída do local.

Para defender o veto, Bolsonaro afirma que o item criaria obrigação a entes federados em violação a princípios do pacto federativo. Além do mais, o dispositivo estabeleceria obrigação ao poder público "sem que se tenha indicado a respectiva fonte de custeio". 

Também ficou de fora da redação sancionada pelo mandatário um parágrafo que obrigava o poder público a fornecer máscaras às populações vulneráveis, sendo que deveria ser dada preferência para produtos produzidos artesanalmente. O governo argumenta que máscaras não têm relação com o programa Farmácia Popular do Brasil e que, caso fosse mantido, o dispositivo criaria despesa sem indicação de fonte de custeio.

Um dos últimos vetos de Bolsonaro na semana passada foi contra um item que determinava que governos deveriam veicular campanhas publicitárias de interesse público sobre a necessidade da utilização de máscaras durante a pandemia, com instruções de manejo e descarte.Foram usadas justificativas semelhantes às dadas para outros vetos: a de que se criaria obrigação aos demais entes federados, além de não constar a fonte de receita para a despesa necessária com as campanhas.

Venda de munições cresce 24% no governo Bolsonaro



O volume de munições compradas no Brasil cresceu na gestão Jair Bolsonaro (sem partido). De janeiro a maio deste ano, houve alta de 24% na venda de cartuchos, na comparação com o mesmo período de 2018, último ano da gestão Michel Temer (MDB).Foram compradas 81,8 milhões de unidades em 2020. 

O número, dois anos antes, foi de 66 milhões de projéteis.  Em relação a igual período de 2019, já no governo Bolsonaro, o crescimento foi de 18,8%. Os dados foram obtidos pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). As vendas chegaram a atingir patamares ainda maiores em grupos específicos da população. A indústria passou a vender 46,1% mais nos cinco primeiro meses deste ano para lojas de armas, em comparação com 2018. As lojas, por sua vez, aumentaram a venda em 99,4% no mesmo período.

O crescimento do número de munições foi puxado principalmente por três grupos: lojas de armas; entidades de tiro desportivo e atiradores; e caçadores e colecionadores. Somente de janeiro a maio deste ano, foram 57,7 milhões de munições que saíram da indústria e foram para esses perfis. "A indústria também ganhou porque aumentou o faturamento. As empresas brasileiras dominam mais 99% do mercado no país ", afirmou Ivan Marques, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.   Durante o atual governo, 267 milhões de munições -mais de uma bala por habitante- foram colocadas em circulação. Procurado, o governo federal não se manifestou. Os estados que lideram o ranking de compra são Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina, segundo dados do Sistema de Controle de Venda e Estoque de Munições (Sicovem), do Exército Brasileiro, encaminhados ao fórum.

Os únicos grupos que apresentaram queda foram empresas de segurança privada e integrantes das forças de segurança, como policiais e militares, que podem comprar munições como pessoa física. A queda na venda pode ser explicada, nesses segmentos, pelo período de isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus. Para especialistas, a política armamentista de Bolsonaro é o fator principal para a alta desses números. Desde quando tomou posse, o presidente passou a publicar uma série de normas infralegais que não dependem da aprovação do Congresso. Foram ao menos oito decretos e duas portarias que ampliam o acesso da população a armas e munições.

"Vivemos uma pandemia do novo coronavírus, crise econômica, as pessoas têm perdido o emprego e, ainda assim, há o aumento de venda de munição. A única variável dessa equação favorável ao aumento de vendas é a facilidade de acesso por causa dos decretos e das portarias", afirmou Marques. O crescimento tem se dado de duas formas: pelo aumento da quantidade de balas que podem ser adquiridas e também pela flexibilização da posse e do porte, que aumentou a quantidade de armas em circulação e, consequentemente, aqueceu o mercado de munições. Antes de um dos decretos, o atirador desportivo, por exemplo, poderia ter até 16 armas de fogo. Para atingir essa quantidade, no entanto, precisava estar no nível três de sua categoria. Agora, todos os níveis de atiradores passam a ter um limite total de 60 armas, sendo 30 de uso permitido e outras 30 armas de uso restrito.

Outra mudança foi na quantidade de munições. O atirador nível dois poderia ter anualmente até 40 mil cartuchos antes de uma das mudanças da gestão Bolsonaro. Agora, poderá atingir até 180 mil por ano. As medidas adotadas ampliam o acesso da população a armas e munições e, por outro lado, enfraquecem os mecanismos de controle e fiscalização de artigos bélicos. Uma delas, do Ministério da Defesa, revogou três normas que melhoravam o rastreamento de armas e munições no país.

A regra era uma exigência do MPF (Ministério Público Federal) e do TCU (Tribunal de Contas da União), que encaminharam auditorias ao Exército informando sobre a fragilidade do sistema de controle. "O governo revogou sem nenhuma justificativa técnica, essa situação é preocupante", afirmou Natália Pollachi, gerente de projetos do Instituto Sou da Paz. Houve também crescimento do número de registros de armas no Brasil. Foram 54,4 mil novos registros de armas feitos na Polícia Federal para defesa pessoal em 2019. Representa crescimento de 97,5% em relação a 2018, quando houve 27,5 mil.  O número de armas na mão dos caçadores e atiradores também se multiplicou no primeiro ano do governo Bolsonaro. Enquanto em 2018 havia 350,7 mil armas registradas por esse grupo no Exército, agora o total é de 433,2 mil, um crescimento de 23,5%, segundo dados do Instituto Sou da Paz.

Para Jacqueline Sinhoretto, professora da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e membro do IBCCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), a redução do controle e o aumento de artigos bélicos em circulação podem ampliar a criminalidade. A pesquisadora disse que o aumento de homicídios em 2019 já pode ser reflexo da política armamentista. "Isso certamente se relaciona com o relaxamento da política, que favorece maior circulação de arma. Nos últimos anos, diversos fatores foram importantes para reduzir o índice de crescimento dos crimes, como o controle", afirmou.

Marques, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, afirma que barrar essa política armamentista é importante tendo em vista também a realidade nacional. "No Brasil, se mata mais de 70% das vezes com arma de fogo, enquanto em outros lugares o percentual é de 40%", disse. Outro fator que tem preocupado especialistas é o fato de a maior circulação de armas no mercado legal abastecer o mercado ilegal.

"A gente tem no imaginário que as armas do crime vêm da fronteira, mas, quando as rastreamos por número de série, percebemos que muitas foram armas de pessoas comuns, atiradores, caçadores que foram parar no mercado ilegal", disse Pollachi, do Sou da Paz.

Lucas Silveira, presidente do Instituto Defesa e instrutor-chefe da Academia Brasileira de Armas, enxerga de forma positiva o crescimento. Ele afirma que a demanda por mais armas e munições vem desde 2010.

Para ele, a campanha de Bolsonaro, pautada em armas, ajudou a impulsionar ainda mais as vendas. "Funcionou como uma espécie de marketing, mas tenho convicção que teríamos resultados parecidos independentemente disso", destacou.

Silveira diz que têm crescido a quantidade de pessoas em treinamento para saber usar armas. "Elas estão cada vez mais capacitadas a enfrentar ameaças." Para tentar barrar o plano armamentista de Bolsonaro, parlamentares se articulam no Congresso e recorrem à Justiça com o objetivo de revogar normas presidenciais que facilitam o armamento ou afrouxam regras que beneficiam o setor bélico.

Existem ao menos 73 PDLs (projetos de decretos legislativos) na Câmara e no Senado, 8 ações no STF (Supremo Tribunal Federal) e, ao menos, 4 na Justiça Federal.

Em maio deste ano, a Justiça Federal em São Paulo já havia suspendido a portaria interministerial 1.634, que triplicou de 200 para 600 o limite de compra de cartuchos para quem tem arma de fogo registrada.

A norma foi assinada pelos ministros da Defesa, Fernando Azevedo, e o então ministro da Justiça, Sergio Moro. Na decisão que revogou a portaria, a Justiça apontou para possível fraude relacionada à publicação da norma.

Baba Ovo - Bolsonaro comemora independência dos Estados Unidos com embaixador


Presidente repete o gesto do ano anterior e participa de celebração na residência do embaixador. Ida de presidentes ao evento era incomum antes de Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro repetiu o gesto feito no ano anterior e participa, neste sábado, 4, de uma comemoração pelo aniversário da independência dos Estados Unidos.

Bolsonaro foi recebido pelo embaixador americano no Brasil, Todd Chapman, na residência do diplomata, no Lago Sul, em Brasília. O chefe do Planalto estava acompanhado de outros ministros palacianos. ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, alvo de pressão no Palácio do Planalto para sua substituição, conforme o Estadão/Broadcast Político revelou, também confirmou presença no almoço.

O almoço deverá durar uma hora, com discursos do embaixador e do presidente. O compromisso ocorre após Bolsonaro ter sobrevoado, pela manhã, cidades atingidas pelo ciclone bomba em Santa Catarina.

Caso Miguel: prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker será investigado por recebimento de diárias para encontros no Recife

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) ampliou o alcance da auditoria especial que está realizando na Prefeitura de Tamandaré, para apurar também o pagamento de diárias para o prefeito Sérgio Hacker (PSB) participar de compromissos no Recife.

Como revelado no caso da morte do menino Miguel, de 5 anos, o prefeito mora no Recife, nas Torres Gêmeas, no Cais de Santa Rita.

O requerimento de apuração sobre o recebimento de diárias foi feito pelo Ministério Público de Contas (MPCO) e deferido pelo conselheiro Carlos Porto, do TCE

“Tendo residência permanente em Recife, sendo prefeito em Tamandaré, é normal que o prefeito esteja constantemente se deslocando entre Tamandaré e Recife. Não existe ilicitude em ser prefeito de uma cidade e residir em outra. O que se reputa supostamente inadequado é o prefeito constantemente receber diárias para ir a uma cidade onde localizada sua residência principal e permanente”, diz o requerimento do MPCO.

Pagamentos

O site TomeConta, do TCE, que reúne as despesas públicas de todos os múnicípios de Pernambuco, informao recebimento de várias diárias para compromissos do prefeito Sérgio Hacker no Recife. Os pagamentos começaram em janeiro de 2017, quando o prefeito assumiu o cargo, após ser eleito em 2016.

Segundo o TomeConta, uma das diárias, paga em outubro de 2019, foi para reunião no Palácio do Campo das Princesas, sobre as manchas de óleo no litoral de Pernambuco.

Também constam no TomeConta diárias pagas ao prefeito para encontros, em diferentes datas no Recife, com pelo menos cinco deputados federais e um ex-senador. Por cada data, o prefeito recebia R$ 400,00 dos cofres públicos, segundo o TomeConta. Nos encontros com políticos, o site não informa o assunto tratado nas reuniões.

Segundo o MPCO, a auditoria irá “apurar a eventual ilicitude do uso de diárias, pelo prefeito de Tamandaré, para se deslocar para uma cidade em que tem residência principal e permanente”. O MPCO não apontou o valor total recebido pelo prefeito para as diárias no Recife.

Segundo o órgão, caso exista necessidade de ressarcimento aos cofres públicos, o valor será indicado no relatório de auditoria, que será elaborado no processo aberto no TCE.

O processo de auditoria especial foi aberto em junho, pelo conselheiro Carlos Porto, para apurar servidores supostamente “fantasmas” na Prefeitura.

A mãe e a avó do menino Miguel ocupavam cargos comissionados da Prefeitura, apesar de apenas prestarem serviços domésticos na residência do prefeito, no Recife. O Tribunal de Contas de Pernambuco também constatou que, na casa de praia do prefeito em Tamandaré, também haveria uma doméstica supostamente remunerada pela Prefeitura.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Tamandaré e a assessoria de comunicação informou que irá se pronunciar sobre o assunto ao longo desta segunda-feira (6), após análise do requerimento feito pelo MPCO.

Com pacientes longe das UTIs no interior, epidemia deve matar mais


 (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
)
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O aumento dos casos do novo coronavírus no interior do Brasil tem levado os infectados a chegar aos grandes centros urbanos com prognósticos bastante negativos de recuperação.

Nas últimas semanas, a curva de infecções e mortes no interior ganhou força, obrigando gestores nos estados a aumentar a oferta de leitos de UTI e os meios de locomoção de doentes.

Ao contrário de quando a epidemia se concentrava nas capitais, os doentes do interior tendem a receber tratamento inicial mais precário e demoram para entrar em atendimento intensivo, quando necessário -o que aumenta o número de óbitos.

"Cada vez mais os infectados do interior chegam em estado crítico aos hospitais com UTI. Sem acesso direto a leitos, eles têm de enfrentar horas de viagem até a internação", diz Suzana Lobo, presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) e diretora do Hospital de Base de São José do Rio Preto, no interior paulista.

Embora as 27 capitais brasileiras agrupem 24% da população, elas têm quase a metade dos leitos de UTIs para adultos no país.

Já as unidades disponíveis no interior estão concentradas em cidades com mais de 100 mil habitantes (cerca de 300 municípios).

Isso leva a que apenas 6% das cidades do Brasil tenham leitos de UTI -e que aproximadamente 100 milhões de pessoas vivam em locais sem esse tipo de atendimento.

Correm maior risco 32 milhões de brasileiros (três vezes a população de Portugal, por exemplo) que residem em 3.670 municípios com até 20 mil habitantes.

Em condições normais, a concentração de leitos não traz grandes dificuldades e acompanha outros países, embora sem as dimensões continentais do Brasil.

O problema agora é que a Covid-19 se espraia com mais força e tem matado mais gente no interior, como mostra levantamento do DeltaFolha (ver quadro acima).

"Sobretudo no Norte e no Nordeste, a distribuição das UTIs é muito desigual, o que obriga transportar muitos doentes graves em condições não ideais", diz Ederlon Rezende, conselheiro da Amib e diretor do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo.

Roraima, por exemplo, não tem leitos de UTI para adultos no interior do estado, de acordo com levantamento feito pela Amib.

No Amazonas, a proporção entre os leitos de UTI em Manaus e no interior é de 541 para 14. Em Sergipe, há 317 leitos em Aracaju e apenas 42 no interior do estado.

Em Pernambuco, onde quase 60% dos leitos de UTI estão concentrados na capital Recife, o governo estadual vem transferindo ventiladores para respiração mecânica e monitores da capital para as cidades do interior.

No Recife, que chegou a ter filas de 300 pessoas esperando por leitos, a epidemia refluiu, e agora ataca principalmente as cidades menores do estado -além de se espalhar com intensidade para pequenas comunidades do sertão.

"Com Caruaru e Bezerros em 'lockdown', e a taxa de infecções caindo no Recife, a corrida agora é para equipar o interior", afirma Marcos Gallindo, coordenador de UTI Pública do hospital Agamenon Magalhães, na capital pernambucana.

Segundo Daniel Soranz, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, o problema adicional provocado pela interiorização da Covid-19 é que o desempenho clínico dos hospitais de baixa complexidade é falho -o que contribui para a piora do paciente antes que ele chegue a uma UTI.

"Além da capacidade resolutiva inicial muito baixa, se não houver depois uma ambulância de transporte avançado [mais bem equipada], o quadro do paciente piora muito."

Soranz afirma que as cidades do interior também não têm capacidade laboratorial para a realização de testes do tipo RT-PCR -do tipo molecular e mais confiável- para triagem criteriosa de casos suspeitos.

De acordo com Magda Almeida, diretora de Medicina Rural da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), que reúne 47,7 mil equipes de atenção básica no país, são três as deficiências do sistema nos municípios menores do Brasil: dificuldade de reconhecimento precoce da doença (não só da Covid-19), estabilização dos doentes graves e seu transporte para centros de referência.

No Ceará, onde ela também atua na secretaria de Vigilância e Regulação do estado, o esforço tem sido levar leitos de UTI com respiradouros para o interior.

Na falta de médicos intensivistas nessas localidades, as equipes fazem teleconsultas com profissionais dessa área em Fortaleza, que monitoram pacientes e equipamentos por via de smartphones.

O fato de o Ministério da Saúde não ter até hoje um mapa nacional localizando onde estão as UTIs com leitos disponíveis -uma promessa feita na gestão de Luiz Henrique Mandetta- também dificulta a distribuição de pacientes do interior para os grandes centros.

"Muitas vezes há leitos ociosos em cidades maiores que fazem fronteira com outro estado onde há demanda por internação. Mas os sistemas não conversam", diz Ederlon Rezende, da Amib.
Apesar de também enfrentar problemas com a falta de leitos neste momento, a distribuição nos estados do Sul e do Sudeste do Brasil é mais equilibrada.

São os casos dos estados de São Paulo e do Rio. Em Minas Gerais, as cidades menores têm mais que o dobro de leitos em relação a Belo Horizonte -herança de uma rede hospitalar antiga.

"Uma melhor distribuição de leitos permite o remanejamento de pacientes entre municípios, se necessário", afirma Mirella Oliveira diretora clínica da UTI do Centro Hospitalar do Trabalhador em Curitiba.

No Paraná, com 2.046 leitos do interior e 678 na capital, não há muitos casos de doentes sendo transferidos para Curitiba -mas sim no interior do próprio estado."

Prefeito paraibano gravado com dinheiro na cueca tem liberdade concedida pelo STF



O prefeito afastado de Uiraúna, no Sertão da Paraíba, João Bosco Fernandes (PSDB) teve liberdade concedida pelo Supremo Tribunal Federal, sob o pagamento de fiança. 

João Bosco apareceu em imagens coletadas pela Polícia Federal com dinheiro que seria propina na cueca. A liberdade de João Bosco foi concedida sob o pagamento de fiança de R$ 522.500,00. 

A defesa do prefeito afastado disse que está tentando diminuir o valor da fiança, mas que a família já está levantando o valor para liberá-lo do presídio nesta segunda-feira (06.07), em João Pessoa. 

De acordo com a decisão do ministro Celso de Mello, o prefeito deve continuar afastado do cargo e está proibido de entrar na sede da Prefeitura de Uiraúna e de suas respectivas Secretarias quanto em todos os locais em que se exerça qualquer atividade administrativa relacionada ao município. 

Além de João Bosco Fernandes, outro envolvido na Operação Pés de Barro, Israel Nunes de Lima, que atuava como secretário parlamentar do deputado Wilson Santiago (PTB), também teve liberdade concedida sob o mesmo valor de fiança. (Via: G1)

Vídeo: Paredões em Salvador afrontam isolamento social para conter Covid-19



Com Salvador alcançando os níveis alarmantes de 38.273 positivados para coronavírus e 1277 óbitos,  segundo as secretarias municipal e estadual, moradores de bairros como Nordeste de Amaralina, Campina de Pirajá e Boa vista de São Caetano descumpriram as principais recomendações das autoridades de saúde para tentar barrar a proliferação do Covid-19 e promoveram festas estilo paredões, no domingo (5).

Nas imagens enviadas ao BNews é possível ver aglomeração de centenas de pessoas, a grande maioria sem máscaras, e quem usa o EPI (Equipamento de Proteção Individual) utiliza de forma errada, no queixo.  A música no som automotivo em alto volume incentiva a realização de coreografias entre os participantes.

Em um dos bairros, no Nordeste de Amaralina,  um casal  sobe em um muro de uma residência para dançar uma coreografia  que remete a prática sexual.

Um dos moradores até tentou chamar a polícia e fiscalização, contudo não foram ao local. “Paredão ocorrendo na Rua 20 de agosto, no final da rua, na ligação Campinas de Pirajá, Suburbana. Pessoal da 9ª CIPM ou Rondesp,  por gentileza, dá uma chegada no local, pois muitos elementos armados no local”, disse durante uma chamada de telefone.

Já na localidade do IAPI, uma das moradoras gravou um vídeo da cena de aglomeração na rua, postou nas redes sociais e comentou com indignação “Acredite que isso ai foi hoje, 05/07/2020 no bairro do Iapi. Ai vem minha pergunta: De que adianta sacrificar os comerciantes se dentro dos bairros está acontecendo esse tipo de situação. Toque de recolher em Salvador urgente prefeito e governador”, disse.

O vídeo viralisou e obteve milhares de curtidas e cometários e dividiu opiniões de pessoas que repudiam  e que incentivam festas, promovendo aglomeração durante a pandemia de coronavírus. Uma seguidora comentou: " Meu sonho". Já outra seguidora desaprovou a comemoração que reuniu centenas de pessoas. “Assim essa situação nunca vai passar”, comentou. 

Vídeo:

Covid-19: Presídios em Pernambuco acumulam mais de 600 casos e famílias cobram notícias; Confira situação em Petrolina



Cadeias, presídios e penitenciárias de Pernambuco estão com as visitas presenciais suspensas desde o dia 20 de março.

A medida, determinada pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), visa conter o avanço do novo coronavírus dentro do sistema de ressocialização e só deve ser revista em 31 de julho. Para a pasta, a decisão foi acertada porque, dentro de um universo de 32 mil presos, foram registrados 664 casos e 6 óbitos dentro das unidades. Mas as famílias reclamam da falta de informações e da demora em conseguir marcar uma videochamada – único recurso possível durante essa fase.

De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), subordinada à SJDH, a videochamada é programada assim que o detento manifesta desejo em se comunicar com seus familiares. Com isso, entram na lista de programação de visitas familiares. A iniciativa começou oficialmente em 11 de maio – mais de um mês após a suspensão das visitas.

“Eu consegui, a muito custo, acesso a esse recurso. Mas conheço outras famílias que marcaram e não conseguiram. Como que elas ficam? Sem falar quando acontece alguma coisa, que a direção do presídio só informa depois de muito tempo”, reclama uma das parentes.

Na Penitenciária Doutor Edvaldo Gomes, em Petrolina, a quantidade de casos confirmados saltou de 30 para 99 em um período de dez dias (de 23 de junho a 2 de julho). Já a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, de Caruaru, acumulava 198 infecções até o dia 30, sendo 126 casos ainda ativos, em isolamento, 70 recuperados e uma morte, segundo a Seres.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, afirma que as situações são pontuais e controladas. “Já tive reunião com os gestores de todos os presídios do estado, incluindo aí o de Petrolina, e me disseram que estão tomando todas as medidas de isolamento e testagem”, assegura. Desde o início da pandemia, houve três surtos de coronavírus ao longo desses 106 dias sem visitação – nas penitenciárias de Petrolina e Caruaru e no Presídio de Igarassu, que até 30 de junho, soma 74 casos – 73 deles já recuperados e um óbito. (Via: Blog do Edenevaldo Alves)

Pernambuco registra 513 novos casos da Covid-19 nas últimas 24h, além de 20 mortes



A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, nesta segunda-feira (6), 513 novos casos da Covid-19. Também foram confirmados 20 óbitos, ocorridos desde o dia 5 de maio. Entre os novos infectados, 433 (84%) são casos leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que estavam na fase final da doença ou já curados. Os outros 80 (16%) se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Agora, Pernambuco totaliza 65.642 casos já confirmados, sendo 20.270 graves e 45.372 leves. O Estado também totaliza 5.163 óbitos pela doença. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.

Motorista é agredido e morto após negar entrada de passageiros sem máscara


Um grupo tentou subir no ônibus no domingo (5/7) à noite sem pagar a passagem nem usar máscaras


(foto: Reproduçaõ/Secretária de Turismo de Bayonne)
(foto: Reproduçaõ/Secretária de Turismo de Bayonne)
Um motorista de ônibus foi declarado em morte cerebral na França depois de ter sido agredido por pessoas que ele não permitiu que entrassem no veículo porque estavam sem máscaras. O uso desses equipamentos de segurança é obrigatório nos transportes públicos do país para evitar a propagação do novo coronavírus.

 

Um dos agressores foi detido e os demais estão foragidos, informou à AFP uma fonte policial da cidade de Bayonne (sudoeste), onde aconteceu a agressão.

 

O grupo tentou subir no ônibus no domingo (5/7) à noite sem pagar a passagem nem usar máscaras.

Quando o motorista, de 50 anos, tentou impedir a entrada do grupo, recebeu vários socos, que provocaram uma lesão grave na cabeça.

 

Ele foi levado inconsciente ao hospital e os médicos declararam a morte cerebral nesta segunda-feira (6/7).

 

Vários colegas de profissão da região paralisaram o serviço de ônibus nesta segunda-feira em protesto contra o ataque brutal.