quarta-feira, 13 de agosto de 2025

EDSON FACHIN É ELEITO PRESIDENTE DO STF COM ALEXANDRE DE MORAES COMO VICE PARA MANDATO DE DOIS ANOS


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) elegeu nesta quarta-feira, 13 de agosto, o ministro Edson Fachin para assumir a presidência da Corte pelos próximos dois anos, em substituição a Luís Roberto Barroso. A eleição ocorreu de forma simbólica, respeitando o critério de antiguidade previsto no regimento interno do tribunal, que determina que o ministro mais antigo que ainda não presidiu a Corte deve assumir o cargo. A posse oficial de Fachin está marcada para o dia 29 de setembro, consolidando a sequência natural de liderança dentro da Corte.

Atualmente ocupando a vice-presidência do STF, Fachin foi saudado por seus colegas e cumprimenta a tradição que privilegia a experiência e o tempo de serviço dentro do tribunal. O ministro Alexandre de Moraes foi eleito vice-presidente, reforçando a continuidade administrativa e a estabilidade no comando da instituição. A escolha de Fachin, segundo Barroso, representa uma consolidação de confiança e reconhecimento da trajetória do ministro no Judiciário brasileiro, destacando sua competência técnica e integridade moral.

Luís Roberto Barroso, ao cumprimentar Fachin, ressaltou a importância da liderança do novo presidente em um momento de desafios políticos e institucionais no país. “Considero, pessoalmente e institucionalmente, que é uma sorte para o país poder, nesta atual conjuntura, ter uma pessoa com essa qualidade moral e intelectual conduzindo o tribunal”, afirmou Barroso, desejando sucesso na condução dos trabalhos e destacando a responsabilidade inerente à presidência do STF.

Fachin, em seu pronunciamento, agradeceu a confiança de seus colegas e afirmou que pretende priorizar o fortalecimento da colegialidade e do diálogo entre os ministros. Ele ressaltou que recebe a eleição como uma missão e com plena consciência do dever que assume à frente da Corte. A postura de Fachin indica a intenção de manter a estabilidade institucional, preservando o equilíbrio entre as diversas correntes jurídicas e políticas representadas no tribunal.

Alexandre de Moraes, por sua vez, expressou satisfação em reassumir o papel de vice-presidente ao lado de Fachin, lembrando a experiência compartilhada no Tribunal Superior Eleitoral. Ele destacou a importância da colaboração entre presidente e vice para assegurar a coordenação eficaz das sessões plenárias, a gestão administrativa do tribunal e a condução de decisões estratégicas de impacto nacional.

A eleição simbólica do presidente e do vice do STF segue o rito tradicional da Corte, demonstrando transparência e respeito à hierarquia e à experiência acumulada pelos ministros. Fachin, ao assumir a presidência, terá sob sua responsabilidade não apenas a condução das sessões plenárias, mas também a representação institucional da Corte perante os demais poderes da República e organismos internacionais.

A eleição reforça a continuidade institucional do STF, garantindo que as decisões sejam tomadas dentro de um ambiente de respeito à legislação vigente e aos princípios constitucionais. Fachin e Moraes assumem a presidência e vice-presidência em um contexto de atenção da sociedade e do meio jurídico, com expectativa de manter o equilíbrio entre segurança jurídica e celeridade processual.

Durante a cerimônia de votação simbólica, ministros enfatizaram a importância da experiência e da reputação de Fachin no cenário nacional, considerando sua trajetória marcada pelo compromisso com a Justiça e a ética. A escolha reflete também o reconhecimento da necessidade de uma liderança capaz de mediar divergências internas, coordenar a pauta de julgamentos e representar o STF em assuntos de relevância política e social.

O mandato de dois anos de Edson Fachin se inicia com a perspectiva de continuidade das políticas administrativas da Corte e atenção especial ao fortalecimento da colegialidade, preservando o equilíbrio entre os poderes e garantindo que o Supremo Tribunal Federal mantenha sua função de guardião da Constituição, da democracia e do Estado de Direito.

A eleição, realizada em um contexto de grande expectativa nacional, reafirma a tradição do STF de escolher seus líderes com base na experiência, integridade e compromisso institucional, consolidando a confiança da sociedade brasileira na independência e na atuação equilibrada da Corte.

Fachin e Moraes assumem, portanto, funções que exigem não apenas conhecimento jurídico, mas também capacidade de diálogo e articulação entre os ministros, promovendo decisões coesas e equilibradas em temas de grande impacto para o país, garantindo a continuidade administrativa e política da mais alta corte do Brasil.

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