Com o compromisso de garantir o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras neurodiversidades, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) está ampliando, por meio do Programa PE Acessível, o acesso ao diagnóstico especializado nas Unidades Pernambucanas de Atenção Especializada (UPAEs). Nesta semana, as primeiras crianças já receberam atendimento nas UPAEs Grande Recife, Palmares e Ouricuri.
A iniciativa reforça a atuação dessas unidades como pontos estratégicos na linha de cuidado à população com condições do neurodesenvolvimento, além de contemplar a oferta de atendimento em otorrinolaringologia infantil e exames auditivos. Nesta primeira etapa, durante este mês de agosto, outras quatro UPAEs estão contempladas: Carpina, Caruaru, Escada e Ouricuri. De acordo com a SES-PE, na segunda etapa, a ação será expandida para as demais UPAEs do estado.
Somente nesta primeira semana, mais de 70 crianças já receberam atendimento nas unidades. Os pacientes são acompanhados por uma equipe multiprofissional formada por neuropediatra, psicóloga, além de assistente social, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional para o completo diagnóstico.
A medida responde à necessidade de qualificar e acelerar o processo de identificação de transtornos do neurodesenvolvimento, oportunizando um cuidado mais resolutivo, especialmente para as populações mais vulneráveis. A implantação de equipes multiprofissionais nas UPAEs permitirá um diagnóstico ainda mais preciso e precoce.
“O Governo de Pernambuco está executando o maior programa da sua história voltado para pessoas com deficiência, TEA e outras neurodiversidades. Só na área da saúde, estamos promovendo mudanças estruturantes para qualificar o cuidado ambulatorial especializado, especialmente nas nossas UPAEs", enfatizou o coordenador geral de Políticas Estratégicas para Pessoas com Deficiência, TEA e outras Neurodiversidades da SES-PE, Juno Albuquerque.
A ampliação do atendimento reforça o compromisso com o diagnóstico precoce e com a criação de uma rede mais eficaz, regionalizada e humanizada. O modelo multiprofissional adotado permite uma escuta qualificada e uma avaliação mais completa, otimizando os fluxos de encaminhamento e fortalecendo a rede de cuidados voltada à infância e à adolescência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário