A fala do parlamentar, que atualmente reside nos EUA, soou como uma escalada de tensão em meio a um ambiente já marcado por polarização. Indagado se apoiaria uma intervenção militar, ele não hesitou em responder: “Eu prefiro a guerra”.
A declaração veio no mesmo dia em que o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo que condenou Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, consolidou seu protagonismo no Supremo. Nas redes sociais, Eduardo intensificou críticas a Moraes, classificando a decisão como “perseguição política”.
Poucas horas após o julgamento, Eduardo compartilhou uma mensagem do senador norte-americano Marco Rubio. O republicano da Flórida descreveu a decisão do STF como uma “caça às bruxas” e prometeu que Washington daria uma “resposta adequada”.
As falas do deputado e o posicionamento de Rubio provocaram imediata reação diplomática. Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) afirmou que o Brasil não se intimida diante de ameaças externas e reiterou que a democracia brasileira segue sólida e inabalável.
Analistas avaliam que o episódio abre uma nova frente de tensão entre poderes e coloca em evidência a postura de setores bolsonaristas em buscar respaldo internacional para contestar decisões da Justiça brasileira.
Especialistas em relações internacionais destacam que o governo dos EUA não reconheceu oficialmente nenhuma intenção de se envolver no caso. A posição de Rubio foi vista como isolada dentro do Congresso norte-americano, mas suficiente para alimentar o discurso de Eduardo.
O tom beligerante do deputado repercutiu amplamente nas redes, dividindo opiniões. Enquanto apoiadores celebraram a “coragem” da fala, críticos apontaram risco de instabilidade e lembraram que qualquer ingerência estrangeira seria afronta à soberania nacional.
No Congresso, parlamentares de oposição cobraram que Eduardo Bolsonaro responda por suas declarações, classificadas como irresponsáveis e atentatórias à ordem democrática.
Com isso, o Brasil entra em mais um capítulo de tensão política, no qual a família Bolsonaro tenta transformar a condenação em combustível para mobilizar sua base e manter vivo o debate sobre 2026.
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