O crime se soma a uma onda crescente de violência que tem transformado Pesqueira em um cenário de medo. Nos últimos meses, moradores relatam uma escalada de homicídios, assaltos constantes, sequestros-relâmpago e até casos de tortura praticados por criminosos que agem com ousadia. A região da Pitanguinha, onde ocorreu o homicídio, tornou-se uma das áreas mais perigosas da cidade, marcada pela presença do tráfico de drogas e por disputas entre grupos rivais que travam uma guerra silenciosa por território.
O cotidiano da população já não é mais o mesmo: comerciantes vivem sob a ameaça de assaltos e muitos têm fechado seus estabelecimentos mais cedo; trabalhadores evitam circular à noite pelas ruas; famílias relatam sensação de abandono diante da ausência de policiamento ostensivo. A violência não se restringe a pontos específicos, espalhando-se por bairros periféricos e chegando até o Centro, onde episódios de roubos em plena luz do dia se tornaram comuns.
Pesqueira, conhecida nacionalmente por sua tradição cultural, religiosa e histórica, agora convive com manchetes policiais que a colocam em destaque pelo lado mais sombrio. O rótulo de “terra sem lei” se fortalece a cada novo crime registrado, revelando uma cidade acuada, que perde aos poucos a tranquilidade e enfrenta o desafio de sobreviver em meio a um ciclo de criminalidade que não dá sinais de trégua.
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