Parlamentares ligados à base do governo Lula se movimentam nos bastidores do Congresso Nacional com o objetivo de pressionar o ex-ministro Onyx Lorenzoni, que comandou o Ministério do Trabalho e da Previdência Social durante a gestão de Jair Bolsonaro. A estratégia surge com a proximidade do depoimento de Onyx à CPMI do INSS, previsto para a próxima semana, considerado pelos deputados e senadores uma oportunidade de expor irregularidades na gestão anterior. Segundo fontes do Metrópoles, o foco das investigações será o aumento nos descontos irregulares sobre aposentadorias, tema que vem causando repercussão entre beneficiários do sistema previdenciário. A articulação inclui coleta de dados, cruzamento de informações e preparação de questionamentos detalhados que serão apresentados durante as sessões da comissão. Parlamentares da base do governo federal entendem que a presença de Onyx é uma chance de esclarecer responsabilidades e atribuir eventuais falhas administrativas à antiga gestão. Entre os pontos levantados estão auditorias internas, relatórios financeiros e denúncias recebidas por órgãos de controle, que mostram um crescimento considerável de irregularidades no período em que o ex-ministro esteve à frente do ministério. A expectativa é que os depoimentos gerem repercussão política significativa, alimentando debates sobre a condução das políticas de previdência e sobre a fiscalização dos recursos públicos. Além disso, membros da CPMI planejam confrontar Onyx com documentos oficiais, boletins internos e registros de operações que indicariam falhas no acompanhamento das aposentadorias. A comissão também pretende ouvir técnicos do INSS para reforçar os questionamentos e demonstrar que as irregularidades não eram pontuais, mas sim parte de um padrão detectado ao longo dos anos da gestão Bolsonaro. A estratégia do grupo governista envolve detalhar casos emblemáticos de descontos indevidos, procurando evidenciar impactos diretos na vida dos aposentados e pensionistas. O trabalho minucioso de levantamento de provas busca fortalecer a narrativa de que a gestão anterior não conseguiu conter irregularidades significativas. Parlamentares afirmam que cada detalhe será explorado, desde processos internos até falhas na fiscalização, tentando mostrar omissões que poderiam ter sido corrigidas. A expectativa é que o depoimento de Onyx se transforme em um momento-chave para a CPMI, proporcionando questionamentos aprofundados e esclarecendo pontos cruciais sobre a condução da Previdência Social na gestão passada. O ex-ministro, por sua vez, terá que se preparar para responder a questionamentos técnicos e detalhados, com ampla cobertura de dados e documentos oficiais. A articulação dos petistas demonstra a intenção de utilizar o episódio para reforçar a supervisão parlamentar sobre a gestão de políticas públicas e sobre a responsabilidade de autoridades em cargos estratégicos. O clima de tensão nos corredores do Congresso indica que a presença de Onyx será acompanhada de perto, com atenção especial à forma como cada questão será respondida e documentada. Os parlamentares também planejam apresentar gráficos e comparativos que evidenciem a evolução dos descontos irregulares ao longo do tempo. A mobilização envolve senadores e deputados, unindo esforços para maximizar o impacto político e institucional da CPMI. A estratégia inclui ainda acompanhamento da repercussão na imprensa e nas redes sociais, ampliando a visibilidade do depoimento e das evidências coletadas. Fontes próximas à comissão afirmam que não haverá subterfúgios, mas sim apresentação organizada e detalhada das informações disponíveis. A expectativa é que o depoimento de Onyx Lorenzoni marque um ponto significativo nas investigações, mostrando ao público e aos parlamentares a dimensão das irregularidades registradas na gestão anterior. A articulação revela como o Congresso busca exercer seu papel de fiscalização e como cada episódio é explorado com precisão estratégica. Analistas políticos já indicam que os resultados do depoimento podem repercutir em outras frentes, incluindo a política eleitoral e debates sobre gestão pública. A preparação intensa e o detalhamento das evidências demonstram que a base do governo pretende transformar a audiência em um evento de peso para a CPMI do INSS.
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