A decisão de investir na recomposição do efetivo da Polícia Militar atende a uma demanda histórica de fortalecimento da corporação, que durante anos sofreu com a falta de atualização em seu quadro de profissionais. Ao ampliar o contingente policial, o Estado busca oferecer mais proteção à população e condições adequadas de trabalho para aqueles que estão na linha de frente do combate à violência.
A primeira turma de praças formados pelo programa já colocou mais de dois mil policiais nas ruas, reforçando o policiamento ostensivo, sobretudo na Região Metropolitana do Recife, área que concentra grande parte dos desafios da segurança pública. Com a segunda turma, o governo demonstra que a estratégia não é pontual, mas parte de um esforço estruturado e contínuo.
Os indicadores divulgados recentemente reforçam a importância dessa política. Pernambuco já registra 16 meses consecutivos de redução nos homicídios, além de ter alcançado, em agosto, o melhor resultado da série histórica nos crimes contra o patrimônio. Esses números mostram que o enfrentamento à violência está avançando e que o investimento em formação e presença policial tem impacto direto no dia a dia da população.
O curso de sete meses que será ministrado aos novos praças vai muito além da preparação técnica. A grade curricular contempla desde disciplinas ligadas a Direitos Humanos até conteúdos práticos como técnicas de abordagem e tiro defensivo, garantindo que os futuros policiais estejam prontos para agir com firmeza, mas também com responsabilidade e consciência cidadã.
A formação qualificada é vista como um pilar essencial para consolidar uma polícia cada vez mais preparada e alinhada com as necessidades da sociedade. Ao priorizar a segurança pública como política de governo, Raquel Lyra transmite a mensagem de que Pernambuco está determinado a superar um desafio histórico e a construir um ambiente mais seguro e confiável para sua população.
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