Segundo relatos de testemunhas, Mãozinha realizava a manobra conhecida como “derrubar o boi na faixa” quando algo inesperado aconteceu. O cavalo executou um movimento brusco e o vaqueiro caiu pesadamente sobre a areia da pista, local preparado para amortecer impactos.
Embora acidentes não sejam incomuns no universo das vaquejadas, a queda de Mãozinha trouxe consequências trágicas. Ele bateu a nuca contra a placa de proteção da pista, provocando traumatismo craniano. Imediatamente, equipes de socorro prestaram atendimento emergencial.
O vaqueiro foi rapidamente levado para o Hospital da Restauração, no Recife, mas, infelizmente, não resistiu à gravidade do ferimento. Familiares, amigos e admiradores do esporte receberam a notícia com profundo pesar.
Nos últimos anos, a segurança nas vaquejadas passou a ser mais rigorosa. Muitos competidores adotam capacetes, que protegem cabeça e pescoço, substituindo o tradicional chapéu de couro. Mãozinha, entretanto, não utilizava o equipamento, o que possivelmente contribuiu para o desfecho fatal.
A queda chocou o público presente e gerou discussões sobre prevenção e segurança no esporte. Apesar do risco, Mãozinha era considerado um exemplo de técnica e dedicação, deixando uma trajetória respeitada entre os colegas vaqueiros.
A organização da vaquejada divulgou nota oficial lamentando o ocorrido: “Mãozinha se despede da vida na maior vaquejada do Brasil, fazendo o que ele mais amava e sabia fazer. Deixa um legado gigante, boas lembranças e muitas lições de vida.”
O evento, que atrai pessoas de todo o Nordeste, segue com homenagens ao vaqueiro. O legado de Mãozinha será lembrado em cada edição futura, celebrando sua coragem e paixão pelo esporte.
Amigos e familiares prestaram homenagens nas redes sociais, compartilhando fotos, vídeos e mensagens de despedida, emocionando toda a comunidade local.
O episódio serve como alerta para a importância do uso de equipamentos de proteção e da constante avaliação de medidas de segurança em competições tradicionais.
Mãozinha deixa não apenas uma memória afetiva, mas também uma reflexão sobre os riscos inerentes à vaquejada, esporte que combina habilidade, força e tradição cultural.
A vaquejada de Surubim, apesar do episódio triste, reforça seu papel como patrimônio cultural e ponto de encontro de vaqueiros, turistas e admiradores da tradição sertaneja.
O legado do vaqueiro continuará vivo nos corações de quem acompanhou suas conquistas e na história da vaquejada, mostrando que o amor ao esporte e à cultura local permanece mesmo diante da tragédia.
A cidade de Surubim chora a perda de um de seus filhos mais talentosos e dedicados, enquanto o esporte lamenta a morte de um de seus grandes nomes.
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