O problema é visível e inaceitável: a água desce pelo calçamento e corre pelas laterais da pista, criando poças e infiltrações que já começam a comprometer o asfalto. Em plena crise hídrica que atinge o Agreste, o desperdício de milhares de litros por dia se torna ainda mais escandaloso. Enquanto bairros inteiros enfrentam interrupções constantes no abastecimento e moradores precisam racionar o consumo, a rua se tornou palco de desperdício em larga escala.
Vizinhos relatam que já entraram em contato diversas vezes com a Compesa, registrando protocolos e implorando por uma solução. No entanto, até agora, nada foi feito. Nenhuma equipe técnica compareceu ao local e nenhum comunicado oficial foi emitido, deixando a população entregue à própria sorte e com a sensação de estar falando com uma empresa surda às necessidades do povo.
A cena diária revolta quem passa pela rua: enquanto carros desviam das poças e motociclistas tentam evitar escorregões no asfalto molhado, moradores assistem à água escorrer sem que um simples reparo seja realizado. A contradição é gritante: de um lado, a Compesa cobra tarifas e pede consciência no uso da água; de outro, ignora por completo o desperdício causado por sua própria falta de manutenção.A Rua José Armando Machado Brahma hoje é símbolo de como a ineficiência da Compesa transforma um direito básico em motivo de revolta. O asfalto encharcado não apenas escancara o desperdício de um recurso vital, mas também denuncia a ausência de compromisso da empresa com Garanhuns, onde a cada dia cresce o sentimento de indignação diante de um serviço público que deveria ser sinônimo de eficiência, mas se tornou marca de descaso.
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