A proposta reacende discussões sobre privilégios e o futuro do trabalho legislativo. Segundo o deputado pernambucano, a medida não representaria um benefício, mas uma adequação à realidade física de quem já ultrapassou oito décadas de vida. Ele lembra que durante a pandemia o sistema remoto funcionou e poderia ser retomado com segurança.
Enquanto isso, outro pedido incomum vem de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que quer participar das sessões da Câmara diretamente dos Estados Unidos, alegando ser “perseguido político”. O parlamentar tenta justificar sua ausência das atividades presenciais e busca autorização para atuar à distância.
As situações reacendem o debate sobre até onde a flexibilização pode ir sem comprometer o papel do Legislativo. Especialistas e colegas veem risco de banalização do trabalho remoto, transformando o plenário em uma tela de celular.
Entre idade, saúde e alegações políticas, as justificativas para evitar Brasília se multiplicam. Caberá a Hugo Motta decidir até onde vai a modernização — e onde começa a ausência injustificada de quem foi eleito para representar o povo brasileiro.
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