Além dessa frente de trabalho, outras estruturas estratégicas seguem em construção, como a modernização da Estação de Tratamento de Água (ETA) Bezerros, que será responsável por receber a água da Transposição. De lá, o recurso seguirá até Gravatá e, por outro trecho, também abastecerá a ETA Salgado, em Caruaru, ampliando significativamente a capacidade de atendimento da região.
O investimento aplicado nesta fase é de R$ 92 milhões, e a expectativa da Compesa é iniciar os testes operacionais em Bezerros já no mês de novembro. Segundo Douglas Nóbrega, o objetivo é garantir que o sistema entre em funcionamento o quanto antes, beneficiando milhares de famílias que convivem com longos períodos de escassez. “Estamos na reta final para iniciar os testes e acompanhamos cada detalhe para que Bezerros receba o reforço no abastecimento o mais rapidamente possível. Essa obra é um marco dentro do compromisso do Governo de Pernambuco, liderado pela governadora Raquel Lyra, em levar mais água para o Agreste”, afirmou o presidente.
A etapa seguinte da Adutora prevê a chegada da água a Gravatá, com os primeiros testes programados para o início de 2026. Quando estiver completamente concluído, o sistema representará uma das mais importantes obras de infraestrutura hídrica do estado, beneficiando diretamente cidades como Caruaru, Bezerros e Gravatá — um verdadeiro salto de qualidade para uma região historicamente castigada pela seca.
A Adutora do Agreste é considerada o maior projeto de abastecimento em andamento no Nordeste e tem se tornado símbolo dos investimentos estruturadores do governo estadual. Em meio a desafios técnicos e logísticos, a vistoria desta sexta-feira reforçou o compromisso da Compesa e do Governo de Pernambuco em transformar a realidade hídrica do interior, garantindo que a água do Velho Chico chegue cada vez mais longe, alimentando não apenas reservatórios, mas também a esperança de um Agreste mais desenvolvido e sustentável.
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