Raul Henry classificou a decisão como “estranha” e reforçou que a Justiça já havia reconhecido a legitimidade e a regularidade da filiação em duas ocasiões anteriores, inclusive em decisões envolvendo o mesmo magistrado responsável pela determinação atual. “É incompreensível que, agora, haja um entendimento contrário, contrariando deliberações passadas que validaram integralmente a filiação”, destacou o presidente estadual do partido.
Em nota oficial, Henry enfatizou a trajetória política de Waldemar Borges, destacando sua participação histórica na resistência democrática e seu compromisso com os valores do MDB. Segundo o dirigente, a tentativa de impedir a filiação do deputado configura uma interferência indevida que visa restringir o crescimento do partido e limitar sua representatividade no cenário estadual.
O presidente estadual afirmou ainda que a decisão do diretório de Gravatá não apresenta motivação plausível, sendo, na visão do MDB-PE, uma manobra de lideranças locais que buscam barrar o fortalecimento da legenda. Para Henry, ações judiciais desse tipo não devem interferir na política de ampliação do partido, que tem buscado consolidar alianças e ampliar sua base de apoio em todo o estado.
Com o objetivo de restabelecer o direito de filiação de Waldemar Borges, o MDB-PE anunciou que ingressará com o recurso judicial cabível, reforçando que a filiação é legítima e segue as normas internas do partido. A expectativa da direção estadual é que a Justiça reconheça novamente a regularidade do processo e permita que o deputado continue a integrar as fileiras da legenda, fortalecendo o projeto político do MDB em Pernambuco.
Além do aspecto jurídico, a polêmica reacende debates sobre o poder dos diretórios municipais em interferir na filiação de deputados estaduais, especialmente quando o ingresso se dá via instâncias superiores do partido. O caso também evidencia tensões internas, entre a estratégia estadual de fortalecimento do MDB e interesses locais que podem divergir da direção partidária.
Raul Henry, ao anunciar o recurso, reforçou a importância de preservar a coerência e a integridade do partido, ressaltando que filiações devem ser avaliadas à luz da legislação partidária e da história política dos filiados. “Não podemos permitir que decisões isoladas prejudiquem o crescimento de uma legenda que tem atuado com responsabilidade e compromisso público”, afirmou.
Enquanto o recurso não é julgado, o MDB-PE mantém a defesa do deputado Waldemar Borges, destacando seu perfil íntegro e seu compromisso com a política transparente. A expectativa é que a próxima instância judicial confirme a legalidade da filiação e restabeleça a segurança jurídica sobre o tema, garantindo que o partido possa continuar sua trajetória de fortalecimento político em Pernambuco.
O caso promete repercussão no cenário político estadual, principalmente entre lideranças que acompanham de perto a movimentação do MDB e a atuação de Waldemar Borges, considerado um dos parlamentares com maior coerência política e histórico de serviços prestados à sociedade.
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