A Renarme será coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) e reunirá forças do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), do Ministério da Defesa e da Receita Federal, numa articulação inédita entre as esferas federal e estadual. O objetivo é ampliar a cooperação e o fluxo de informações, padronizar bancos de dados e fortalecer investigações sobre o tráfico de armamentos ilegais.
Um dos focos principais será o combate às chamadas “armas fantasmas” — armamentos sem numeração ou registro, montados com peças contrabandeadas e amplamente usados por grupos criminosos. Além disso, a Renarme apoiará a criação e expansão de delegacias especializadas em crimes envolvendo armas de fogo. Atualmente, apenas seis estados possuem estruturas exclusivas para esse tipo de investigação.
De acordo com o Ministério da Justiça, a nova rede também investirá em tecnologia e capacitação de agentes, criando uma base nacional de rastreamento de munições e explosivos. A meta é desarticular rotas do tráfico e reduzir o poder de fogo das facções, especialmente nas fronteiras e grandes centros urbanos. O governo considera o projeto um passo decisivo para frear o avanço da criminalidade armada no país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário