A partir daí, o movimento nas estruturas do PL foi quase imediato. Lideranças passaram a agir de forma aberta, desprendida e sem receios de exposição. Deputados e porta-vozes do bolsonarismo em Pernambuco, especialmente aqueles mais alinhados ao discurso duro, já apresentaram seus sinais públicos de entusiasmo. Silvio Nascimento, Coronel Feitosa e Coronel Meira, símbolos da ala mais radical, verbalizaram apoio e enxergam em Anderson a candidatura capaz de unificar a militância, mobilizar as ruas e representar a sigla com musculatura na disputa majoritária.
No entanto, o apoio não se limita à tropa de choque ideológica. Entre os nomes da bancada conservadora no estado, Anderson Ferreira já figurava como preferência natural, vista quase como consequência de sua trajetória dentro do partido. A avaliação interna é de que o PL vive um momento raro: tem estrutura, tem narrativa, tem ambiente favorável e, agora, um nome com viabilidade comprovada para alçar voos maiores.
A conjuntura ganhou ainda mais força após o lançamento da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência da República. A cúpula partidária acredita que a entrada do filho do ex-presidente no jogo nacional criará um efeito cascata — fortalecendo palanques regionais e impulsionando candidaturas alinhadas ao bolsonarismo raiz. Nesse cenário, Pernambuco aparece como peça estratégica, e Anderson, como a aposta prioritária para transformar esse capital político em voto e vaga.
O PL, que há meses buscava sinais de unidade, parece enfim ter encontrado um eixo. E é em torno de Anderson Ferreira que a engrenagem começa a girar com mais velocidade, antecipando os rumos da eleição de 2026 e reforçando que o tabuleiro político pernambucano já está oficialmente em movimento.
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