terça-feira, 21 de junho de 2011

CAOS NO RECIFE E EM OLINDA

Chuva causa alagamentos e complica o trânsito em Olinda e no Recife

Trechos da PE-15 e da avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti ficaram alagados; trânsito também ficou lento nas avenidas Agamenon Magalhães e Domingos Ferreira







Água por todos os lados e tudo parado. A manhã desta terça-feira (21) foi de transtorno para quem precisou passar por Recife e por Olidna Região Metropolitana. A chuva provocou alagamentos nas principais ruas das duas cidades, um problema que não é mais novidade para moradores e motoristas.


Em Olinda, as ruas ficaram alagadas. Quem precisou ir trabalhar ou ir à escola teve dificuldades. Foi preciso enfrentar a água no meio da rua. E quem foi chegou atrasado. A PE-15, na parte mais baixa da rodovia, em frente à entrada de Ouro Preto, também alagou (fotos). Motoristas e motoqueiros não puderam passar.

Na avenida Chico Science, nos Bultrins, uma das principais entradas de Olinda, o canal, mais uma vez, transbordou depois da chuva das primeiras horas da manhã. Ruas e avenidas próximas também ficaram alagadas. Toda vez que chove, pedestres ficam ilhados. Apenas carros maiores conseguem passar pelos Bultrins. Em outro ponto, bem perto, na avenida Carlos de Lima Cavalcanti, onde ficam lojas, supermercados e consultórios, a água se espalhou por algumas quadras e ficou impossível passar pelo local. 

Poucos conseguiram sair de casa e pegar o ônibus. No bairro de Ouro Preto, os moradores esperaram muito tempo nas paradas. Com as ruas alagadas, os ônibus demoraram para chegar a esta parte de Olinda, que ficou ilhada. “Enche muito, então, para a gente que depende de ônibus, é horrível”, contou a operadora de telemarketing Camila Ferreira.

A segunda Perimetral Norte virou um rio. E no limite com o município do Recife, ruas também ficaram alagadas nos bairros de Campo Grande, Peixinhos e Jardim Brasil. Alguns carros tiveram problemas e tiveram que ser empurrados. Foi o caso do veículo do sargento da Polícia Militar Edmilson Praga. “Deu uma panezinha, acho que molhou alguma coisa, pois não está dando mais nada”, disse. 

Com os alagamentos na PE-15 e na Perimetral, alguns motoristas tentaram sair de Olinda passando por Jardim Brasil, mas eles também tiveram dificuldade. A melhor saída era ficar em casa, mas muitos tinham que trabalhar, como o técnico em telecomunicações Leonardo Freitas. Ele levou a roupa do trabalho numa sacola para depois se trocar. “É a roupa do meu trabalho, cinto, calça, sapato, camisa social. Toda vez que chove é um problema. Não está entrando nem saindo carro na minha rua. Meu caso está dentro de casa, mas não consigo tirar”, afirmou.

A avenida Agamenon Magalhães, que liga Olinda ao Recife, teve vários pontos de lentidão nesta terça-feira. O engarrafamento começava perto do Clube Português, no Espinheiro, e seguia por toda a avenida. Os carros enfrentavam muita lentidão. Na Ilha do Leite, depois da Abdias de Carvalho, a situação foi parecida.

No Viaduto Capitão Temudo, na Ilha Joana Bezerra, carros, motos e ônibus que seguiam para Boa Viaagem, na Zona Sul do Recife, ficaram parados. Apenas motoristas na pista sentido cidade conseguiam passar.

Na Ponte do Pina, a lentidão continuava. A explicação para tantos carros parados foi a água da chuva, que se espalhou pela avenida Domingos Ferreira, logo na entrada para a Zona Sul. Das seis faixas da avenida, os carros passavam apenas por duas. O trânsito ficou lento, com pontos de alagamento, o que dificultou a passagem dos motoristas

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