Juíza de Tabira-PE presta queixa contra PMs
A juíza da Comarca de Tabira, a 404 quilômetros do Recife, Fabíola Michele Muniz Mendes, prestou uma queixa contra policiais militares na última sexta-feira. Segundo a magistrada, ela e o marido sofreram tentativa de homicídio durante uma escolta policial que havia solicitado à Justiça. No último dia 8, o casal se dirigia da cidade de Sertânia até Afogados da Ingazeira. De lá, uma outra equipe da Polícia Militar (PM) os levaria até o município de Tabira, onde a juíza presidiria uma audiência a respeito de um processo que apura uma tortura sofrida por um agricultor da região, em 1998.
A juíza declarou, em depoimento à Polícia Civil, que os PMs “desceram da viatura e, sem nada falar nem gesticular, todos com armas em punho, foram em direção ao veículo da declarante, postando-se um em cada lateral do veículo, enquanto que o terceiro posicionou-se de frente para o mesmo e apontou sua arma cano longo em direção ao para-brisas do carro”. Nesse momento, seu marido acelerou o carro e saiu em disparada. O boletim de ocorrência foi registrado sob o número 11E0051000012.
Ainda segundo a juíza, dois policiais militares do 23º BPM identificados como Cícero José dos Santos e Antônio Vicente da Silva Sobrinho, que participaram dessa escolta, são citados no processo judicial referente à tortura sofrida pelo agricultor. Hoje, a magistrada Fabíola Michele Muniz deverá procurar o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), no Recife, para solicitar proteção.
O comando do 23º BPM, porém, informou que o motorista da viatura percebeu que o veículo da juíza oscilava entre luz alta e baixa, por isso a viatura estacionou com intuito de saber o motivo pelo qual o carro dela estava dando sinal. Ainda de acordo com a PM, os policiais aproximaram-se para averiguar o que estava acontecendo e foram surpreendidos com a arrancada do veículo da magistrada.
Folha de PE
A juíza declarou, em depoimento à Polícia Civil, que os PMs “desceram da viatura e, sem nada falar nem gesticular, todos com armas em punho, foram em direção ao veículo da declarante, postando-se um em cada lateral do veículo, enquanto que o terceiro posicionou-se de frente para o mesmo e apontou sua arma cano longo em direção ao para-brisas do carro”. Nesse momento, seu marido acelerou o carro e saiu em disparada. O boletim de ocorrência foi registrado sob o número 11E0051000012.
Ainda segundo a juíza, dois policiais militares do 23º BPM identificados como Cícero José dos Santos e Antônio Vicente da Silva Sobrinho, que participaram dessa escolta, são citados no processo judicial referente à tortura sofrida pelo agricultor. Hoje, a magistrada Fabíola Michele Muniz deverá procurar o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), no Recife, para solicitar proteção.
O comando do 23º BPM, porém, informou que o motorista da viatura percebeu que o veículo da juíza oscilava entre luz alta e baixa, por isso a viatura estacionou com intuito de saber o motivo pelo qual o carro dela estava dando sinal. Ainda de acordo com a PM, os policiais aproximaram-se para averiguar o que estava acontecendo e foram surpreendidos com a arrancada do veículo da magistrada.
Folha de PE
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