segunda-feira, 27 de junho de 2011

LULA E O PLANO 2014



''O Lula será candidato a presidente em 2014''
 Alguns trechos “quentes”, dignos de reflexão,  do artigo de Carlos Chagas, na sua coluna de hoje, sugerindo o possível rumo do ex-presidente Lula em 2014:
‘’entrevista concedida por Gilberto Carvalho ao Portal G-1, divulgada ontem, verdadeira exposição explícita da  arte de usar as palavras para esconder a realidade. Disse o Secretário-Geral da presidência da República que em 2014  o Lula jamais será candidato  a voltar ao palácio do Planalto, e que 2018 está muito  longe. Para ele, trata-se de uma conseqüência natural a candidatura de Dilma Rousseff a um segundo mandato. O Lula não teria vindo à capital federal para apagar incêndios, mas, apenas, por ter agendado previamente esses encontros. 
‘’Com todo o respeito e reconhecimento pela habilidade do Secretário-Geral em misturar fatos e intenções, a verdade parece um pouco diferente. Começa que  Dilma jamais manifestou o desejo de disputar a  reeleição, coisa que tanto Fernando Henrique quanto o  Lula   começaram a preparar antes mesmo de terem assumido o primeiro  mandato.
‘’A presidente tem os pés no chão e sabe ser impossível conter a avalancha que já a partir do próximo  ano envolverá qualquer aparição  pública do ex-presidente. A campanha do “volta!” será espontânea, independentemente do desempenho do atual governo.
‘’A campanha do “volta!” será espontânea, independentemente do desempenho do atual governo. Em momento algum Dilma remará contra a maré, ainda mais porque o Lula, mesmo se procurasse esconder-se,  não conseguiria.
‘’E sabe muito bem que 2018 está mesmo longe, mas 2014 tão  perto em termos de sucessão presidencial que a ninguém será dado adiar suas preliminares.
''Sendo assim, pelo fato de o Lula ser candidato, a consequência é  de que Dilma não será, para tristeza de Aécio Neves, dos tucanos e de qualquer outro, pretendente fora  do PT.
''A gente se  pergunta o que pretendeu Gilberto Carvalho com a cortina de fumaça virtual lançada ontem.  Agradar a presidente Dilma ele não precisa. Tem a confiança dela até por tratar-se do elemento de ligação entre o passado e o presente. Assustar o PT e o PMDB com oito anos de permanência ao sol e ao sereno em termos de nomeações, participação no governo e nas grandes decisões administrativas, também não. Sendo assim, a conclusão é de que o Secretário-Geral abriu a temporada sucessória afirmando precisamente o contrário do que pensa e sabe: o Lula será  candidato em  2014...

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