Racismo e Homofobia: Processo contra senador Jair Bolsonaro termina em "pizza"
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara rejeitou, por 10 votos a 7, a abertura de processo disciplinar contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). O processo foi instaurado há duas semanas. O colegiado derrubou hoje o parecer preliminar de Sérgio Brito (PSC-BA) que defendia a abertura de investigação.
A decisão dos conselheiros foi de que não se poderia aceitar a representação feita pelo PSOL. O partido pediu a abertura de um processo contra Bolsonaro por ele ter discutido com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) e por ter classificado de "promiscuidade" a possibilidade de um filho seu ter relacionamento com uma mulher negra, em entrevista ao programa CQC, da TV Bandeirantes.
Em seu relatório, Sérgio Brito defendia a abertura de processo para que se investigasse se Bolsonaro cometeu "abuso de prerrogativa parlamentar". Os deputados do Conselho, no entanto, entenderam que não se pode punir um parlamentar com base em suas opiniões.
Bolsonaro participou da reunião. Ele classificou como "lixo" a acusação contra ele. "É revoltante e me dá asco ser representado por questões como essa." O deputado voltou a fazer ataques contra o kit anti-homofobia, que foi preparado pelo Ministério da Educação porém nem chegou a ser distribuído. O parlamentar concluiu sua exposição fazendo novo ataque a homossexuais. "Sou parlamentar com pê maiúsculo e não com agá minúsculo de homossexual."
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