Crianças com até 5 anos devem se vacinar contra a poliomielite neste sábado
Além disso, crianças de 1 ano a menores de 7 anos também devem ser vacinadas contra o sarampo, mas o prazo é maior: segue até 22 de julho
Da Redação do pe360graus.com
O Dia D de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite acontece neste sábado (18). Crianças com até 5 anos devem receber as duas gotas da vacina contra a paralisia infantil. Além disso, Pernambuco é um dos sete estados em que crianças de 1 ano a menores de 7 anos também devem ser vacinadas contra o sarampo, inclusive aquelas que já foram vacinadas anteriormente.
Ao todo, foram distribuídas mais de um milhão de doses da vacina contra a paralisia infantil. Elas são destinadas a quase 700 mil crianças que se incluem na faixa etária do público-alvo da campanha promovida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A segunda fase da campanha ocorre no dia 13 de agosto, quando as crianças com a referida idade devem ser novamente levadas aos postos para tomar mais duas gotas da vacina.
No caso da vacinação contra o sarampo, ela também começa neste sábado e segue até 22 de julho. Pernambuco é um dos sete estados (BA, CE, AL, RS, RJ, MG e SP) escolhidos pelo Ministério da Saúde para começar a vacinar as crianças contra o sarampo por três motivos: maior fluxo turístico, densidade populacional e baixa cobertura da vacina tríplice viral nos últimos anos. Para Pernambuco, foram destinadas mais de um milhão de doses da vacina.
Clique no ícone ao lado para conferir as respostas às principais dúvidas sobre a vacinação contra a pólio e o sarampo.
AS DOENÇAS
A pólio é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá principalmente por via oral. Em todo o país, a meta é imunizar 95% das mais de 14 milhões de crianças de 0 a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias).
O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Mas a vacinação das crianças deve continuar porque o vírus da paralisia infantil permanece ativo em outros países. De acordo com a OMS, 26 países ainda registram casos da doença e quatro deles são endêmicos, ou seja, possuem transmissão constante: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.
No caso do sarampo, o objetivo é manter o Brasil sem transmissão disseminada do vírus causador da doença, uma vez que, neste momento, há um surto na Europa. Segundo a OMS, desde janeiro, já foram registrados mais de 6,5 mil casos — sendo 5 mil deles somente na França. Com a chegada das férias de meio de ano, aumenta tanto o fluxo de turistas estrangeiros para o Brasil quanto a ida de brasileiros para o exterior. A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 95% das mais de 17 milhões de crianças entre 1 ano e menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias), em todo o Brasil.
O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa, transmitida por vírus. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.
Ao todo, foram distribuídas mais de um milhão de doses da vacina contra a paralisia infantil. Elas são destinadas a quase 700 mil crianças que se incluem na faixa etária do público-alvo da campanha promovida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A segunda fase da campanha ocorre no dia 13 de agosto, quando as crianças com a referida idade devem ser novamente levadas aos postos para tomar mais duas gotas da vacina.
No caso da vacinação contra o sarampo, ela também começa neste sábado e segue até 22 de julho. Pernambuco é um dos sete estados (BA, CE, AL, RS, RJ, MG e SP) escolhidos pelo Ministério da Saúde para começar a vacinar as crianças contra o sarampo por três motivos: maior fluxo turístico, densidade populacional e baixa cobertura da vacina tríplice viral nos últimos anos. Para Pernambuco, foram destinadas mais de um milhão de doses da vacina.
AS DOENÇAS
A pólio é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá principalmente por via oral. Em todo o país, a meta é imunizar 95% das mais de 14 milhões de crianças de 0 a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias).
O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Mas a vacinação das crianças deve continuar porque o vírus da paralisia infantil permanece ativo em outros países. De acordo com a OMS, 26 países ainda registram casos da doença e quatro deles são endêmicos, ou seja, possuem transmissão constante: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.
No caso do sarampo, o objetivo é manter o Brasil sem transmissão disseminada do vírus causador da doença, uma vez que, neste momento, há um surto na Europa. Segundo a OMS, desde janeiro, já foram registrados mais de 6,5 mil casos — sendo 5 mil deles somente na França. Com a chegada das férias de meio de ano, aumenta tanto o fluxo de turistas estrangeiros para o Brasil quanto a ida de brasileiros para o exterior. A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 95% das mais de 17 milhões de crianças entre 1 ano e menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias), em todo o Brasil.
O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa, transmitida por vírus. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.
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