sábado, 2 de julho de 2011

CASO GEOVANNA - CARROS PERICIADOS E PROVAS VÃO APARECENDO

Caso Giovanna: perícia realiza levantamento em veículos de Tony e Mirella. Veja!
Peritos encontraram fios de cabelo, porções de areia e vegetação, e manchas que seriam de sangue; laudo deve sair em 10 dias


Em cumprimento a mandados de busca e apreensão, expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, três veículos foram levados à sede do Instituto de Criminalística (IC), na Rua do Sol, no Centro, para serem serem periciados. Um deles, um Ford Fusion - de cor branca e placa NMK-5920, de Maceió/AL, - pertenceria a Tony Bandeira e um Tucson preto, de placa NMA-8999, de Santa Luzia do Norte/AL, à Mirella Granconato, acusados da morte e do desaparecimento da estudante universitária Giovanna Tenório. Em dois dos automóveis, a polícia encontrou um palito com manchas que seriam de batom, porções de areia e de vegetação, além de fios de cabelo.
 


De acordo com testemunhas do caso, Tony teria comprado o veículo após a morte do pai. Alguns vestígios, como manchas que seriam de sangue e um recipiente plástico contendo água oxigenada, foram encontrados no interior de um dos automóveis. 


"Só teremos certeza [que as manchas são de sangue]após realizarmos uma perícia com luminol [produto químico] e na presença de um fotógrafo especializado, que trará maiores indícios, o que deve ocorrer amanhã [neste sábado]. Depois, levaremos o material colhido ao laboratório, para uma análise mais aprofundada” - detalhou Veras. Parte de um pingente também foi recolhido durante a perícia. 

Mais vestígios

Em ambos os veículos foram encontrados palitos com manchas que, provavelmente, seriam originárias de batom; além de porções de areia e vegetação nos pára-lamas e fios de cabelo claros e castanhos. Tudo o que foi encontrado durante o trabalho pericial será comparado com o material já recolhido pela polícia, no dia em que o corpo da universitária foi localizado.
À reportagem da Rádio Gazetaweb, José Veras alegou que o trabalho da perícia tende a sofrer prejuízos, levando-se em consideração a distância de tempo em que ocorreu o crime e o dia da apreensão dos veículos. “Quanto mais tempo se passa, mais vestígios se perdem”.

O único veículo que não passou pela perícia foi uma Kombi - de placa MVH-7365, de Boca da Mata/AL, - que pertence ao Supermercado O Baratinho, de propriedade do empresário Tony Bandeira. A previsão é de que o automóvel seja periciado, por completo, neste sábado (02).

O prazo para a entrega do laudo é de 10 dias, podendo ser prorrogado por mais 10. 

Suspeitas acerca do crime

De acordo com o Instituto de Criminalística, Giovanna Tenório não teria sido morta no local onde seu corpo foi encontrado. Ainda segundo os peritos, a calça que era utilizada pela estudante encontrava-se à altura do joelho e que a morte teria ocorrido às 21h, mesmo horário do dia 02 de junho, data de seu desaparecimento. Estes fatores levam a crer que a vítima permanecera refém dos assassinos.




Relembre o caso

A estudante universitária Giovanna Tenório, de 28 anos, desapareceu no dia 02 de junho - quando saía do Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac), onde cursava o 8º período de fisioterapia - e seu corpo foi encontrado, somente, no dia 06, em um canavial da Fazenda Urucum, na cidade de Rio Largo. O reconhecimento foi feito pelo pai da vítima. O Instituto de Criminalística informou que, provavelmente, o corpo estaria no local, há cerca de três dias.

O laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou que a estudante foi morta por asfixia e estrangulamento, visto que um fio de naylon foi encontrado amarrado ao seu pescoço. No documento, também ficou constatado que Giovanna não foi espancanda antes de morrer, já que havia especulações a respeito de hematomas encontrados em seu corpo.


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