Eduardo diz que Pernambuco forma menos médicos do que nos anos 70 |
Em um discurso econômico, de pouco mais de dez minutos, o governador Eduardo Campos (PSB) evitou politizar a aula-inaugural e destacou que espera com o curso de Medicina no campus da UPE, em Garanhuns, fazer crescer o número de médicos formados no Estado para atender à população. O socialista frisou a parceria entre os governos estadual e federal para construção da unidade de ensino no município, ressaltando a importância da atuação da bancada federal pernambucana para liberação de emendas para educação superior. "Um estudo nos mostra que nos anos 70, Pernambuco oferecia cerca de 500 vagas nos cursos de Medicina do Estado. Éramos pouco mais de seis milhões de pessoas. De lá para cá, fomos diminuindo e chegamos ao número de 250 vagas e já éramos quase nove milhões. Em 2005, o ex-presidente Lula tomou a decisão de estrutura Univasf e ali começamos um novo curso de Medicina", disse Eduardo Campos. Foto: Sérgio Bernardo/Folha de Pernambuco O chefe do Executivo estadual afirmou ainda que até o final do ano, a Universidade de Pernambuco abrirá o curso de Medicina em Serra Talhada e que o hospital Dom Moura, em Garanhuns, vai abrigar a residência médica. Eduardo Campos destacou que há o esforço em mudar currículo do curso médico para "aproximar os futuros universitários a realidade do povo". Finalizando, o governador Eduardo Campos parafraseou um dos médicos fundadores do Instituto de Medicina Integral de Pernambuco (Imip), Fernando Figueira. "Nunca se esqueçam dos pobres com quem vocês aprendem nos hospitais públicos a se transformarem em doutores. Não larguem a atenção para com eles, eles precisam muito de vocês". |
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