O especialista explica que o AVC tem duas especificidades. Ele pode ser isquêmico ou hemorrágico. "O isquêmico acontece quando uma artéria que leva sangue para o cérebro é obstruída, causando falta de oxigênio e glicose. O hemorrágico é quando há uma ruptura na parede da artéria, fazendo com que o sangue se espalhe e cause uma compressão nas estruturas cerebrais".
De acordo com Novis, tanto um como outro oferecem gravidade semelhante ao paciente. O hemorrágico, que ocorre em cerca de 80% dos casos, é mais difícil de tratar, visto que o sangue está espalhado, enquando no isquêmico é necessário apenas desobstruir a veia. Porém, o pós-tratamento para os dois é o mesmo. Quanto mais rápido o paciente for atendido, menores as chances de que fique com sequelas.
Tendo em vista que as causas do derrame estão bastante relacionadas com o estilo de vida das pessoas, Ricardo nos deixa cientes que "a prevenção consiste em fazer a checagem e controle da pressão frequentemente, evitar alimentos gordurosos e com alto teor de açúcar e é claro, praticar exercícios físicos e ficar longe dos cigarros". Em resumo: manter hábitos saudáveis.
Se a pessoa já sofreu um AVC, mas foi submetida a um bom tratamento e mudou seus hábitos, a probabilidade de ela ter o segundo derrame não vai aumentar. Porém, "se ela continuar com os mesmos costumes, o segundo episódio é quase certo".
Novis também afirma que "a idade mais propensa para se ter um AVC é a partir dos 45 anos. Após essa idade, as chances aumentam gradativamente".
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