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Para o economista e sócio da Consultoria em Planejamento, Jorge Jatobá, há uma confluência de fatores que favorecem o Estado. “Pernambuco tem uma posição geoeconômica privilegiada, faz fronteira com cinco estados, tem um porto estratégico para rotas comerciais no Atlântico Sul, a infraestrutura intermodal de Suape. É um ambiente favorável aos negócios. Nos próximos dez anos, os investimentos variam entre R$ 60 e R$ 70 bilhões, valor próximo ao PIB do Estado em 2008.”
Só o Complexo Portuário e Industrial de Suape concentra investimentos privados que somam mais de R$ 30 bilhões para a instalação dos mais gigantescos empreendimentos: uma refinaria, três plantas industriais de uma petroquímica, um polo naval com um estaleiro em funcionamento e mais três em construção e um polo logístico. Somente a Refinaria Abreu e Lima, maior obra de Suape, deve receber cerca de R$ 23,4 bilhões.
O vice-presidente de Suape, Frederico Amâncio, comemora a quantidade de empresas que se instalam na região. “Suape parecia um sonho e hoje é algo concreto. São mais de dez grandes obras de infraestrutura em fase de implantação no complexo.”
A consolidação dos projetos estruturadores também ajuda a desenvolver novas centralidades urbanas na região, como a Reserva do Paiva, novo bairro planejado que está sendo construído pela Odebrecht Realizações (OR) em parceria com os Grupos Ricardo Brennand e Cornélio Brennand e que também tem parceria com o grupo português Promovalor na terceira etapa já anunciada do empreendimento.
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