Um estudo realizado durante 18 anos na Dinamarca mostra que o uso a longo prazo de telefones celulares não aumenta o risco de câncer no cérebro, cujo resultados saíram nesta sexta-feira no site do British Medical Journal. Entre as 358.403 pessoas analisadas, ocorreram 10.729 casos de tumores no sistema nervoso central (5.111 homens e 5.618 mulheres), o que equivale à média geral.
Após analisar todos os estudos sobre o tema, incluindo alguns que apontavam maior risco de câncer cerebral, o Centro Internacional de Investigação do Câncer (CIRC), uma agência da Organização Mundial de Saúde, afirmou no final de maio passado, que o uso de celulares "talvez fosse cancerígeno para o homem". Mas o estudo descarta qualquer relação entre câncer e o uso de celular.
Os cientistas não descartam um aumento do risco entre os usuários mais assíduos em um período superior a 15 anos, algo que poderá ser objeto de estudos posteriores. O estudo não incluiu os usuários que utilizam o celular de forma profissional, e também não estabeleceu média de tempo de uso do celular. As autoridades de saúde já recomendam o uso de fones de ouvido para reduzir a exposição. Em 2010, havia mais de 5 bilhões de usuários de celulares no mundo.
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