Desta vez, os operários afirmam que estão sendo vítimas de assédio moral por parte de um chefe de segurança, conhecido como "Coronel Gadafi", em referência ao ex-ditador líbio Muammar Gadafi, morto no último dia 20 de outubro.
Além do fim dos maus-tratos e do afastamento do chefe de segurança, os trabalhadores também reivindicam a reintegração de dois funcionários demitidos e a retirada do posto policial instalado na construção. A empreiteira responsável pela obra, a Odebrecht, informou por meio de nota que considera a greve "descabida" e que vai solicitar a declaração de greve abusiva na Justiça do Trabalho do estado nordestino.
Em junho e agosto, trabalhadores paralisaram as obras de reforma no Mineirão (Belo Horizonte) e no Maracanã (Rio de Janeiro). Em comum, reivindicações por melhores condições de trabalho e alimentação, além de reajuste salarial. Na capital mineira, a greve terminou após acordo entre operários e empreiteiros. No Rio, os funcionários voltaram ao trabalho após a Justiça do Trabalho ter considerado a paralisação como abusiva.
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