Do Jornal do Commercio
Apesar da explosão, nenhum preso fugiu
Foto: Eduardo Machado/JC Imagem
As primeiras investigações em torno da tentativa de fuga, ocorrida na madrugada de sábado (17) no Presídio Aníbal Bruno, no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife, mostram que o alvo do resgate seria uma quadrilha de assaltantes de banco e carros-forte composta por oito homens da mesma família. Comparsas dos bandidos explodiram o muro dos fundos do presídio, mas um erro na operação impediu a fuga. A bomba foi colocada num ponto da muralha bloqueado por obstáculos e não no local onde o grupo esperava.
Os oito presos que iriam escapar já estavam esperando o resgate do lado de fora porque tinham as chaves das próprias celas. No horário combinado, os criminosos aguardavam a queda do muro para escapar. Como ficaram barrados pelos obstáculos internos se tornaram alvo fácil para os policiais militares de serviço nas guaritas. Os PMs abriram fogo e os detentos desistiram de fugir.
O secretário-executivo de Ressocialização, Romero Ribeiro, não confirmou a identidade dos presos que iriam tentar fugir, nem quis comentar se era verdade que um grupo de assaltantes de banco e carro-forte vive fora dos pavilhões do Aníbal Bruno em barracos construídos por eles mesmos. “Não vamos dar detalhes sobre a tentativa de fuga para não atrapalhar as investigações que estão sendo desenvolvidas pelo nosso setor de inteligência”, afirmou
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