A mulher que forjou uma gravidez de quadrigêmeas, a educadora Maria Verônica Vieira, de 25 anos, compareceu à polícia durante a manhã desta sexta-feira em Taubaté, no interior de São Paulo. Durante seu depoimento oficial, no 2º Distrito Policial do município, no bairro da Estiva, ela alegou que tem problemas psicológicos.
Segundo Maria Verônica, sempre foi seu sonho ter uma filha e a gestação forjada seria uma forma de tranquilizar esse desejo. Ela afirmou também que o marido não sabia de nada e que, para evitar que ele descobrisse a farsa, evitava ao máximo ter contatos físicos durante o período.
Outro argumento apresentado pela educadora foi que a gravidez seria uma forma de reforçar uma aproximação da família, a qual ela sentia estar se afastando.
A polícia informou que todas as doações feitas à família devem ser devolvidas após um comprometimento da mulher. O marido teve seu depoimento marcado para a próxima segunda-feira.
Relembre o caso
Maria Verônica Vieira começou a chamar a atenção em Taubaté por aparecer com uma barriga enorme e afirmar que estava grávida de quadrigêmeas. Pela situação precária da família e quantidade de filhos, a mulher recebeu diversas doações. As quatro meninas já tinham até nome definido e enxoval comprado e a educadora havia anunciado uma previsão para o parto acontecer na segunda metade de janeiro.
Após o médico que atendeu a mulher no segundo semestre de 2011 afirmar que ela ainda não tinha indícios de gravidez na época, a polícia começou a investigar o caso. Na madrugada do dia 20 de janeiro, o advogado de Maria Verônica assumiu que tudo não passava de uma farsa.
A mulher usava uma barriga falsa feira de silicone com enchimentos e afirmou não ter desmentido o caso anteriormente pelo medo da repercussão que sua gravidez havia causado.
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