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Por Daniel Guedes
FLORESTA - A presidente Dilma Rousseff (PT) vai cobrar dos empresários responsáveis pelos 13 lotes da transposição do Rio São Francisco a cargo de consórcios o cumprimento dos prazos de entrega das obras. Em Floresta, no Sertão de Pernambuco, durante inspeção dos serviços de construção do canal que puxará água da barragem de Sobradinho, ela deixou bem claro o recado que dará no final da tarde desta quarta-feira (8) aos executivos das construtoras.
"Nós não atrasamos pagamento, sempre pagamos, escutamos os pleitos, aqueles que nós consideramos que eram tecnicamente justificados, o ministro aceitou, fez um processo de renegociação que é quase uma reengenharia e, a partir de agora, nós vamos cobrar metas, resultados. E resultados concretos", afirmou pela manhã, garantindo que os recursos para a obra estão garantidos e "não podem ser mexidos".
Mas as cobranças não ficarão apenas nas costas dos empresários. "Eu vou cobrar do ministro, o ministro cobra de todos os funcionários do Ministério da Integração e nós todos vamos cobrar daqueles que estão executando, em parceria conosco, as obras: as empresas privadas e o Exército". Esse último é responsável pelos trechos que estão mais adiantados.
A presidente afirmou que vai mandar frequentemente ministros aos canteiros de obra e ela mesma prometeu voltar ainda este ano. "Pretendo, sistematicamente, a partir de agora, olhar detalhadamente os prazos. Queremos cumprir os prazos. Teremos supervisão praticamente mensal", disse, inclusive admitindo que a fiscalização não vinha acontecendo "sistematicamente".
FLORESTA - A presidente Dilma Rousseff (PT) vai cobrar dos empresários responsáveis pelos 13 lotes da transposição do Rio São Francisco a cargo de consórcios o cumprimento dos prazos de entrega das obras. Em Floresta, no Sertão de Pernambuco, durante inspeção dos serviços de construção do canal que puxará água da barragem de Sobradinho, ela deixou bem claro o recado que dará no final da tarde desta quarta-feira (8) aos executivos das construtoras.
"Nós não atrasamos pagamento, sempre pagamos, escutamos os pleitos, aqueles que nós consideramos que eram tecnicamente justificados, o ministro aceitou, fez um processo de renegociação que é quase uma reengenharia e, a partir de agora, nós vamos cobrar metas, resultados. E resultados concretos", afirmou pela manhã, garantindo que os recursos para a obra estão garantidos e "não podem ser mexidos".
Mas as cobranças não ficarão apenas nas costas dos empresários. "Eu vou cobrar do ministro, o ministro cobra de todos os funcionários do Ministério da Integração e nós todos vamos cobrar daqueles que estão executando, em parceria conosco, as obras: as empresas privadas e o Exército". Esse último é responsável pelos trechos que estão mais adiantados.
A presidente afirmou que vai mandar frequentemente ministros aos canteiros de obra e ela mesma prometeu voltar ainda este ano. "Pretendo, sistematicamente, a partir de agora, olhar detalhadamente os prazos. Queremos cumprir os prazos. Teremos supervisão praticamente mensal", disse, inclusive admitindo que a fiscalização não vinha acontecendo "sistematicamente".
Com esse monitoramento mais efetivo, a presidente quer evitar surpresas. "Queremos obra controlada. Não queremos saber que não deu certo no final do ano. Queremos, no processo, onde está havendo algum problema, nós queremos saber antes. Isso permitirá que a gente faça a nossa parte e permitirá também que a gente cobre dos consórcios".
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, confirmou o prazo de conclusão dos dois eixos da transposição. O Leste está para dezembro de 2014 e o Norte, para o fim de 2015.
Ele garantiu que até março, todos os lotes parados serão remobilizados até março, o que representa um faturamento de R$ 2,4 bilhões. Até o final do ano passado estavam parados os lotes 1, 2, 4, 7 e 10.
Os lotes 1 e 2, em Cabrobó, 11, em Custódia, e 12, em Sertânia, foram retomados em janeiro. Até o final deste ano, deve ficar pronto um trecho de 20 quilômetros, que servirá para testes operacionais.
Ele também informou que de fevereiro a março os saldos remanescentes, no valor de R$ 1,9 bilhão, serão licitados.
As obras para a transposição do Rio São Francisco começaram em 2007, com custo estimado de R$ 5,4 bilhões. Os dois eixos devem ser concluídos por um valor total de R$ 6,9 bilhões.
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