sábado, 11 de fevereiro de 2012

Presidente da Câmara diz não ter de obedecer sempre ao Planalto


 As insatisfações dentro dos partidos que integram a base aliada da presidente Dilma Rousseff foram expostas na primeira semana de trabalho no Congresso e ameaçam o calendário de votações. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), não escondeu sua insatisfação. Anteontem, durante sessão que deveria ser votado projeto de lei que cria o fundo de previdência complementar dos servidores, o petista abandonou a presidência da Casa e determinou que as votações fossem encerradas.
Maia trabalhava para que Sérgio Nazaré, um indicado seu, fosse promovido no Banco do Brasil, o que não ocorreu. Ontem, Maia negou que estivesse descontente, mas insinuou que pode criar problemas para o governo no  Congresso. "Venho conduzindo a Câmara da forma mais democrática possível, mas não necessariamente me submetendo. A decisão do que vai à pauta cabe ao presidente. O governo tem a sua opinião, mas não sou obrigado a todo momento a cumprir a sua determinação", disse. (Folha de S.Paulo)

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