MARISA GIBSON - COLUNA DIARIO POLÍTICO
Uma semana depois do lançamento da pré-candidatura de Maurício Rands (PT) para prefeito do Recife, a questão que se coloca com mais insistência entre setores do palanque governista e toda a oposição é a seguinte: na hipótese de Rands vencer a prévia petista, qual será a explicação que o partido dará ao fato de João da Costa ser impedido de disputar a reeleição. Na prática, o prefeito terá o seu mandato politicamente extinto com sete meses de antecedência, embora ele esteja à frente de uma máquina poderosa, que comanda o Orçamento Participativo e o Bolsa Família.
Paralelamente, ao longo dos últimos sete dias, Rands, falando como se fosse candidato, tem afirmado que fará uma gestão mais moderna com um governo que terá a participação de todas as forças que integram a Frente Popular, que são críticas à administração de João da Costa e à sua falta de traquejo no trato com os aliados. Nesta disputa, está evidente que Rands tem os maiores trunfos, mas existe a possibilidade de ele perder a prévia. E neste caso, o cenário também é complicado.
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