O ex-deputado federal Gilson Machado, que atuou na Câmara dos Deputados em dois mandatos (1987 a 1990 e de 1991 a 1994), pelo extinto PFL, comemora hoje, em sua fazenda Baobá, em Gravatá, no Agreste, dois grandes momentos da sua vida: seus 70 anos e o lançamento do livro “Gilson Machado: De Capeta a Constituinte”. A obra, distribuída em 52 capítulos, reúne momentos da trajetória do ex-parlamentar, desde episódios da vida pessoal até sua atuação empresarial e política, através da escrita dos jornalistas Ângelo Castelo Branco e Ana Cristina Lima.
Gilson Machado exibe um currículo extenso. Além de político, se destacou no setor empresarial, como diretor da antiga Usina Matary, em Nazaré da Mata, Zona da Mata Norte do Estado; e também já assumiu a cadeira da presidência do Sindicato das Indústrias de Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE).
A biografia autorizada começou a ser compilada pelo jornalista Carlos Cavalcante, a partir do convite do próprio biografado. No entanto, problemas de saúde levaram ao falecimento de Cavalcante. “A partir deste momento trágico, Gilson perguntou se eu gostaria de dar continuidade ao trabalho, que estava bem no início, sem nenhuma produção escrita. De imediato topei e convidei Ana Lima para escrever junto comigo”, relembra Angelo Castelo Branco.
A edição, cujo título é em alusão à criança traquina que foi Gilson Machado, os leitores poderão se deleitar com depoimentos marcantes de grandes nomes da história política do Brasil. Entre as personalidades estão o ex-ministro e ex-presidente do Senado, Jarbas Passarinho; o ex-governador e ex-vice-presidente da República, Marco Maciel; o ex-presidente e senador Fernando Collor; o presidente do Senado, José Sarney; e o ex-ministro da Fazenda Delfim Neto. “Foi enriquecedor escrever um pouco da história do político e empresário Gilson Machado, uma vez que ele fez parte de um tempo político bastante peculiar no País, da construção da democracia e da liberdade. Sem dúvida, a convivência quase que diária com Gilson, fez-me aprender a analisar um pouco a vida”, opina Ana.
Folha-PE
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