Será sepultado no final da manhã desta sexta-feira, no Cemitério de Santo Amaro, o corpo do tenente-coronel Marinaldo de Lima e Silva, de 49 anos. O oficial cometeu suicídio por volta das 13h de ontem dentro de uma sala no segundo andar do edifício sede da Secretaria de Planejamento de Pernambuco (Seplag), na Rua da Aurora, em Santo Amaro. O PM era comandante do 13º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela segurança de bairros da Zona Norte do Recife.
Em sua conta na rede social Twitter, a Polícia Militar emitiu as condolências pela morte do oficial. "A corporação está de luto pelo falecimento do tenente-coronel Marinaldo Lima. Nossos pesâmes à família e já saudosos pelo grande PM que perdemos."
Um comandante atormentado por dívidas. O tenente-coronel Marinaldo de Lima e Silva, 49 anos, devia mais de R$ 200 mil. Segundo a polícia, esse foi o motivo para que tirasse a própria vida, com um tiro na cabeça. A morte aconteceu na frente do secretário-executivo da Secretaria de Planejamento e Gestão do estado (Seplag), Bernardo de Almeida, com quem o militar tinha ido conversar sobre problemas financeiros. Fontes oficiais da cúpula da segurança informaram que ele devia dinheiro a um tenente do batalhão que comandava, além de ter feito um empréstimo consignado em nome de um soldado, seu motorista, cujo o nome foi incluído no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O montante da dívida acumulada pelo oficial não condizia com o padrão de vida modesto levado por ele, apesar de ter um alto cargo no comando da PMPE.
Marinaldo, que tinha 30 anos na corporação, morava numa casa simples na Vila Cardeal e Silva, em Areias. Ele estava no segundo casamento e era pai de três filhos, dois deles da primeira união. Segundo os colegas de trabalho, era um homem religioso, tranquilo e correto. A impossibilidade de conseguir pagar suas dúvidas o deixava preocupado a ponto de pedir a um amigo, também oficial da PM, que lhe arrumasse um “emprego” extra. O salário de aproximadamente R$ 10 mil já não era suficiente para saldar os débitos. Segundo amigos próximos, além da dívida, o militar enfrentava problemas familiares. Na última quarta-feira, o tenente-coronel chegou a ir na Diretoria de Finanças, no Comando Geral da PM, no Derby, para se informar a respeito de pagamento de pensão alimentícia. Um sinal de que o militar poderia ter premeditado o suicídio.
Marinaldo, que tinha 30 anos na corporação, morava numa casa simples na Vila Cardeal e Silva, em Areias. Ele estava no segundo casamento e era pai de três filhos, dois deles da primeira união. Segundo os colegas de trabalho, era um homem religioso, tranquilo e correto. A impossibilidade de conseguir pagar suas dúvidas o deixava preocupado a ponto de pedir a um amigo, também oficial da PM, que lhe arrumasse um “emprego” extra. O salário de aproximadamente R$ 10 mil já não era suficiente para saldar os débitos. Segundo amigos próximos, além da dívida, o militar enfrentava problemas familiares. Na última quarta-feira, o tenente-coronel chegou a ir na Diretoria de Finanças, no Comando Geral da PM, no Derby, para se informar a respeito de pagamento de pensão alimentícia. Um sinal de que o militar poderia ter premeditado o suicídio.
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