Raphael Coutinho _PE247 – O candidato à Prefeitura do Recife pelo PSB, Geraldo Júlio, participou nesta segunda-feira (2) de um debate na Rádio JC/CBN onde apresentou algumas situações que irá trabalhar durante a campanha. Sem querer se envolver em polêmica, o ex-secretário estadual de Eduardo Campos (PSB) falou da relação entre o seu partido e o PT, sobre a Frente Popular, problemas que deverá enfrentar na Prefeitura, caso eleito, e até uma possível integração do atual prefeito, João da Costa (PT), à sua campanha.
“Basta ele querer. Ele recebeu várias agressões nos últimos meses e eu tenho um respeito enorme por ele. O prefeito vai saber se posicionar. Ele está refletindo sobre a situação”, avaliou Geraldo Júlio. Sobre o PT, o candidato avalia que não houve nenhuma ruptura entre socialistas e petistas. Perguntado se a eleição do Recife será uma queda de braço entre o ex-presidente Lula e o governador Eduardo Campos, ele rechaçou. Além disso, garantiu que vai manter alto o nível da campanha.
“Essa vai ser uma campanha muito disputada e desafiadora. Campanha limpa e olhando para frente, sem perder tempo com o que não interessa para a cidade”, disse. Lembrou também que a sua candidatura reflete o desejo de um conjunto de partidos, integrantes da Frente Popular. “Nossa candidatura não foi imposta, foi resultado de um dialogo. Temos caminhando ao nosso lado dois senadores, vários deputados federal, estaduais e vereadores”, lembrou.
Sobre o que pretende fazer caso seja eleito, Geraldo Júlio disse que deseja implantar o modelo utilizado no Governo do Estado, entre outros pontos específicos. “Queremos ampliação do Orçamento Participativo, aumentar o ritmo de obras na cidade. No Estado, nós ampliamos em cinco vezes a capacidade de investimentos. A cidade precisa de mais investimentos”, destacou.
Por fim, o socialista apresentou, para os que ainda não o conhece, um pouco do seu currículo. Argumentado sobre entrar em uma eleição em condições parecidas com o atual prefeito, já que é jovem, tem um perfil mais técnico e nunca disputou uma eleição, disse estar preparado para assumir o cargo. “Eu tenho mais de 20 anos no serviço público. Vivi de perto experiências com o ex-governador Miguel Arraes. Não é só de habilidade política e técnica”, completou.
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