Após criticar e detonar a Globo Filmes, uma das empresas das Organizações Globo, o ator Caio Blat se arrependeu e pediu desculpas.
Na crítica, feita durante um recente bate-papo promovido pela Prefeitura de Suzano, na Grande São Paulo, ele afirmou que ficou "enojado e horrorizado" ao descobrir como as coisas (sistema de distribuição dos longas-metragens no Brasil) funcionam e que "se você não fechar com a Globo Filmes, seu filme morreu".
Na crítica, feita durante um recente bate-papo promovido pela Prefeitura de Suzano, na Grande São Paulo, ele afirmou que ficou "enojado e horrorizado" ao descobrir como as coisas (sistema de distribuição dos longas-metragens no Brasil) funcionam e que "se você não fechar com a Globo Filmes, seu filme morreu".
Leia matéria completa: Caio Blat detona a Globo e se diz "enojado" e "horrorizado"
No comunicado oficial, Caio diz que avançou demais sobre temas dos quais não tinha conhecimento suficiente e que "acabou atingindo quem estava mais perto, ou seja, a Globo Filmes".
O ator ainda reclamou da prefeitura de Suzano, que publicou sua palestra na internet, atingindo muito mais do que as 20 pessoas que lá estiveram, quase três meses depois do evento, "sem qualquer tipo de aviso ou autorização de minha parte, numa forma oportunista de autopromoção".
Confira a íntegra do comunicado de Caio Blat:
Recentemente fui convidado a dar uma palestra para um grupo de produtores culturais da cidade de Suzano, em evento promovido pela Prefeitura de Suzano.
Na ocasião, falei sobre diversos assuntos, fiz uma retrospectiva da minha carreira e, em determinado momento, instigado pela audiência sobre o porquê de muitos filmes não chegarem até as salas de cinema das cidades pequenas, proferi uma crítica feroz ao sistema de distribuição das grandes distribuidoras de cinema.
Nessa crítica, na verdade espécie de desabafo pela frustração diante de resultados recentes de alguns trabalhos, de forma impulsiva, acabei avançando sobre temas dos quais não tinha conhecimento suficiente, misturei questões pertinentes e importantes com outras tantas generalizações, e acabei atingindo quem estava mais perto, ou seja, a Globo Filmes, parceira prioritária do cinema nacional, de forma injusta.
Tudo isso teria se resumido a uma reunião com pouco mais de 20 pessoas, não fosse a atitude da Secretaria de Comunicação daquela cidade de veicular minha fala na internet, quase três meses depois do evento, sem qualquer tipo de aviso ou autorização de minha parte, numa forma oportunista de autopromoção.
Ao tomar conhecimento dessa veiculação, entrei imediatamente em contato com os responsáveis pelo vídeo, pedindo sua retirada do ar. Para minha surpresa, a Secretária de Comunicação da Cidade de Suzano se recusou a fazê-lo de forma amigável, alegando que a repercussão de vídeo estava sendo boa para a Cidade. Pedi então, no dia de hoje, que meus advogados fizessem uma interpelação judicial e tomassem as medidas cabíveis para preservar minha imagem e das empresas onde trabalho.
Resta então uma atitude minha em relação a vocês, para expressar meu arrependimento por ter levado esse assunto ao público, quando, devido ao longo relacionamento que temos e a longa lista de grandes trabalhos realizados em parceria, devia tê-los procurado pessoalmente para discutir quaisquer dúvidas que eu tivesse ou mesmo levar minhas críticas, quando pertinentes. Deixo aqui meu pedido pessoal de desculpas, e reafirmo meu compromisso com os projetos que temos em parceria para futuros lançamentos e meu reconhecimento pelo trabalho generoso da Globo Filmes na promoção do cinema brasileiro.
Finalmente coloco-me a disposição para retratar-me sobre alguns equívocos que estão contidos na minha fala de então.
Atenciosamente,
Caio Blat
Confira a íntegra do comunicado de Caio Blat:
Recentemente fui convidado a dar uma palestra para um grupo de produtores culturais da cidade de Suzano, em evento promovido pela Prefeitura de Suzano.
Na ocasião, falei sobre diversos assuntos, fiz uma retrospectiva da minha carreira e, em determinado momento, instigado pela audiência sobre o porquê de muitos filmes não chegarem até as salas de cinema das cidades pequenas, proferi uma crítica feroz ao sistema de distribuição das grandes distribuidoras de cinema.
Nessa crítica, na verdade espécie de desabafo pela frustração diante de resultados recentes de alguns trabalhos, de forma impulsiva, acabei avançando sobre temas dos quais não tinha conhecimento suficiente, misturei questões pertinentes e importantes com outras tantas generalizações, e acabei atingindo quem estava mais perto, ou seja, a Globo Filmes, parceira prioritária do cinema nacional, de forma injusta.
Tudo isso teria se resumido a uma reunião com pouco mais de 20 pessoas, não fosse a atitude da Secretaria de Comunicação daquela cidade de veicular minha fala na internet, quase três meses depois do evento, sem qualquer tipo de aviso ou autorização de minha parte, numa forma oportunista de autopromoção.
Ao tomar conhecimento dessa veiculação, entrei imediatamente em contato com os responsáveis pelo vídeo, pedindo sua retirada do ar. Para minha surpresa, a Secretária de Comunicação da Cidade de Suzano se recusou a fazê-lo de forma amigável, alegando que a repercussão de vídeo estava sendo boa para a Cidade. Pedi então, no dia de hoje, que meus advogados fizessem uma interpelação judicial e tomassem as medidas cabíveis para preservar minha imagem e das empresas onde trabalho.
Resta então uma atitude minha em relação a vocês, para expressar meu arrependimento por ter levado esse assunto ao público, quando, devido ao longo relacionamento que temos e a longa lista de grandes trabalhos realizados em parceria, devia tê-los procurado pessoalmente para discutir quaisquer dúvidas que eu tivesse ou mesmo levar minhas críticas, quando pertinentes. Deixo aqui meu pedido pessoal de desculpas, e reafirmo meu compromisso com os projetos que temos em parceria para futuros lançamentos e meu reconhecimento pelo trabalho generoso da Globo Filmes na promoção do cinema brasileiro.
Finalmente coloco-me a disposição para retratar-me sobre alguns equívocos que estão contidos na minha fala de então.
Atenciosamente,
Caio Blat
Um comentário:
Expropriação Oculta
Em meio a tantos escândalos de corrupção e fraudes, o que me deixa perplexo é o descaso dos órgãos públicos com a população. Como pode um órgão público (Prefeitura do Município de São Paulo), como todos os demais, que são constituídos por pessoas eleitas para defender os interesses da população em "geral", não de uma minoria, criam projetos e leis para prejudicar sempre à maioria ," o povão".
Diante desse desabafo, exponho minha indignação, pois possuindo? um terreno na Rua Alexandre Dias, antiga Rua 89, lote um(1), na quadra noventa e seis (96), da Cidade A.E. Carvalho, Distrito de Itaquera, ao negociá-lo para venda, já quase concluída, inclusive já recebido a metade do valor, fui informado pelo comprador que o terreno constava na prefeitura como desapropriado, perdendo o negócio e tendo que devolver ao comprador o dinheiro.
Diante dos fatos fui até a EMURB, a qual me informou que, na administração da Srª Marta Suplicy, foi criado um projeto para ampliar a viela ao lado do referido terreno, projeto este publicado em DOC desde julho de 2004, e que de acordo com a orientação das pessoas que nos atenderam, as probabilidades e ser aprovado este projeto são mínimas, e se são mínimas as chances porque esse projeto continua valendo? Até quando ficará essa dúvida, ficarão 10 ou 20 anos para extinguir esse projeto e regularizar a situação dos imóveis, ou vão se passar 50 ou 100 anos para que decidam retomar o projeto e concluí-lo. Somos proprietários para pagar os impostos, agora para usufruir daquilo que pagamos com dinheiro licito não podemos, pois analisando as circunstâncias não somos donos, ou seja, estávamos desapropriados sem saber. Mas como um lugar pode estar desapropriado sem o dono saber, ou melhor, estar desapropriado com os supostos donos (que para prefeitura não são donos) estarem ainda morando lá, ou pior ainda, pagando IPTU regularmente, é inaceitável e totalmente contra a lei tal situação.
Poder-se-ia até dizer que é piada, mas não é, pois o terreno que estava sendo negociando, seu valor de mercado para a venda é aproximadamente de 73 mil reais, só que o valor venal lançado no IPTU é de aproximadamente 30 mil reais, ou seja, para negociação particular o valor é mais alto, pois a prefeitura recolhe mais dinheiro de impostos, agora para querer desapropriar qualquer imóvel o valor é baixíssimo. Investimos a vida inteira para conseguirmos alguma coisa, e vem à administração pública que permite construções irregulares por todos os lados, não fiscaliza e não atua quando é necessário atuar, e de uma hora para outra decide mudar as vias urbanas destruindo patrimônios lícitos, jogando no lixo todos os sonhos construídos, colocando nossos bens pessoais como lixo, que devem ser restituídos a preço de banana.
Outra ironia é que quando foi aprovado esse projeto, as casas do lado oposto que não seriam atingidas, são quase todas alugadas e não possuem escritura, ou seja, são irregulares, ao contrário das outras que estão do outro lado, que possuem documentação, será que tem alguém se beneficiando com isso?
Para os órgãos públicos arrancarem o nosso dinheiro a leis são aprovadas rapidamente, agora para sermos ressarcidos dos danos causados por estes mesmos órgãos, as vezes as pessoas morrem sem ver o fim do processo.
Deveremos levar esse peso nas costas até quando? 10 anos, 30 anos, 100 anos, etc, temos um imóvel e não podemos vender, construir ou fazer qualquer coisa nele, apropriação indébita é crime, não o diz a lei, ou é tudo mentira ou faz de conta as leis neste país.
Se órgãos públicos e seus representantes " eleitos pelo povo " não defenderem aqueles que os elegeram, estarão infringindo a lei, conforme Constituição Federal em seu Art. 1º, no seu parágrafo único, " Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".
Agradeço desde já a atenção, preciso da ajuda de vocês.
Claudio Moura Lopes - claudio.moura.lopes@gmail.com
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