Mais uma pesquisa, agora a do Instituto Maurício de Nassau, confirmou, ontem, o crescimento do candidato do PSB a prefeito do Recife, Geraldo Júlio, que subiu oito pontos, saindo de 6% para 14%. O socialista está praticamente empatado com o democrata Mendonça Filho, que aparece com 17%.
A esta altura, Mendonça deve estar muito preocupado. Afinal, não há precedente no Recife de um postulante tão desconhecido avançar nas pesquisas antes do guia no rádio e na tevê, vitrine que define o processo eleitoral.
Fica evidente que Geraldo está sendo associado diretamente ao nome do governador Eduardo Campos, que goza de invejável popularidade no Estado, fenômeno que começa a se expandir para o resto do País no momento em que uma pesquisa presidencial o apontou com 6% das intenções de voto.
Embora não seja uma ciência exata, a política tem as suas lógicas. No Recife, a lógica indica que Mendonça perderá o segundo lugar para Geraldo, que, consequentemente, passará a polarizar com o candidato do PT, Humberto Costa, com quem, provavelmente, disputará o segundo turno.
São as duas máquinas que estarão medindo forças: a do Estado, moendo em favor de Geraldo. A da União e do PT nacional, em prol de Humberto. A lógica é essa.
EM SEGUNDO- Da mesma forma que o Instituto Opinião, contratado pelo blog, a pesquisa da Maurício de Nassau identificou na sondagem espontânea a ultrapassagem de Geraldo Júlio para o segundo lugar, passando, assim, Mendonça Filho. Este modelo não tem base científica como à estimulada, mas chama a atenção pelo fato de o entrevistado lembrar o nome do candidato sem seu nome constar na cartela. O Ibope também constatou o mesmo fenômeno.
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