quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Pernambuco também registra problema na distribuição do Ritonavir, informa Folha de Pernambuco

A distribuição fracionada do antirretroviral Ritonavir na cidade do  Rio de Janeiro, divulgada pela Agência de Notícia da Aids nesta terça-feira, 14 de agosto, está afetando também o estado de Pernambuco, segundo a Folha de Pernambuco.  O jornal informou hoje que pacientes de 22 Serviços de Assistência Especializada (SAEs), que compõem hospitais, policlínicas e unidades de saúde de Pernambuco, sofrem, desde a semana passada, com a falta do medicamento.

O jornal ressalta que o remédio deve ser utilizado pelos pacientes todos os dias, a cada 12 horas, visto que ele potencializa o efeito de outras drogas benéficas ingeridas pela pessoa. Em torno de 1,2 mil pessoas estão cadastradas na Secretaria Estadual de Saúde (SES), para receberem o Ritonavir. Conforme a SES, a disponibilização do remédio é de responsabilidade do Ministério da Saúde.

O Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, seria um dos prejudicados com a falta do remédio. "Os funcionários não receberam nenhum comunicado formal de que o medicamento está em falta. Também soube que alguns hospitais possuem esse medicamento, mas em pouca quantidade. Então, nem daria para remanejar de um para o outro porque não seria suficiente", afirmou uma funcionária do Hospital, que preferiu não se identificar.

Conforme o coordenador do Programa Estadual de DST/Aids, François Figueirôa, o medicamento, de fato, não foi disponibilizado para o Estado. "Já entramos em contato com o Ministério da Saú­de e eles prometeram que vão disponibilizar esse remédio na próxima semana", garantiu o gestor.

Já a assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde informou que o medicamento não estaria em falta no Estado. Segundo o órgão, foram enviadas cerca de oito mil cápsulas do remédio, no último dia 9, para Pernambuco. A quantidade seria suficiente até ontem, quando, conforme o ministério, foram enviadas mais dez mil cápsulas.


Fonte: Folha de Pernambuco 

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