quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A cada 16 segundos uma pessoa é fraudada em cartão de crédito


Foto: Guga Matos/JC Imagem

Brasileiros devem estar alertas contra falsificações de documentos e a possibilidade golpes.  Segundo a Serasa, a cada 16 segundos um consumidor brasileiro é vítima de tentativa da fraude conhecida como roubo de identidade, em que criminosos usam dados pessoais de vítimas para obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos ou realizar um negócio sob falsidade ideológica.
De acordo com Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude, de janeiro a junho deste ano foram registradas 989.678 de tentativas de fraudes como essa no País. O número é o maior já registrado desde 2010, ano em que a Serasa Experian iniciou a medição. Em igual período de 2011, foram registradas 963.631 tentativas de fraudes. No primeiro semestre de 2010, foram contabilizadas 886.920 tentativas de golpes, o que equivale a uma tentativa a cada 17,7 segundos.
“Os golpistas costumam abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedem cartões de crédito, fazem empréstimos bancários em nome de outras pessoas. Normalmente eles usam os cartões e cheques em pacotes turísticos, salões de beleza, restaurantes, entre outros”, alerta o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro. 
 
Ele ressalta que no dia a dia as pessoas costumam apresentar documentos, como carteira de identidade ou CPF, para pessoas que não conhecem. “Podem ser mostrados para funcionários de lojas ou até porteiros de prédios e condomínios. Além disso, fazemos vários cadastros pela internet. É difícil ter controle sobre quem tem acesso aos nossos dados”, admite. Mas Loureiro dá dicas para prevenir os golpes. “Existem formas infalíveis de evitar que nossas informações sejam usadas por criminosos. Nunca deixe o documento na mão de um desconhecido sem que você esteja por perto. Hoje, é possível falsificar um documento de identidade, um CPF, uma conta que representaria a sua confirmação de telefone, uma conta de luz, água”, diz o presidente da Serasa Experian.
As fraudes aumentam no  fim de ano, quando a procura por crédito cresce em 10%. As tentativas de fraudes este ano foram alertas que a Serasa Experian identificou e informou aos seus clientes durante as realizações de consultas feitas à base de dados da companhia. A Serasa Experian responde diariamente a 6 milhões de consultas por dia, auxiliando 500 mil empresas de diversos portes e segmentos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio: prospecção, desde a prospecção até a recuperação.
Segundo o indicador, se as tentativas de fraude nos seis primeiros meses de 2012 tivessem sido realizadas, o prejuízo total estimado seria de R$ 3,6 bilhões no período.
O segmento que apresentou o maior número de tentativas de fraude de janeiro a junho de 2012 foi o setor de serviços, composto por seguradoras, construtoras, imobiliárias e  serviços gerais (empresas que vendem pacotes turísticos, salões de beleza, entre outras), com 37% do total, seguido por telefonia (30%), bancos e financeiras (19%), varejo (12%) e outros (2%). Em igual período de 2011, o setor de serviços também liderou as tentativas de fraudes com 33%. Na sequencia vieram bancos e financeiras (28%), telefonia (25%), varejo (12%), e outros (2%). Em 2010, serviços liderou com 30%, seguindo por bancos e financeiras (29%).
 
“No fim de ano a procura por crédito aumenta em 10%. E certamente as fraudes acabaram se elevando, tendo essa mesma tendência”, diz o presidente da Serasa Experian. As tentativas de fraudes este ano foram alertas que a Serasa Experian identificou e informou aos seus clientes durante as realizações de consultas feitas à base de dados da companhia.
A Serasa Experian responde diariamente a 6 milhões de consultas por dia, auxiliando 500 mil empresas de diversos portes e segmentos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio: prospecção, desde a prospecção até a recuperação. Segundo o indicador, se as tentativas de fraude nos seis primeiros meses de 2012 tivessem sido realizadas, o prejuízo total estimado seria de R$ 3,6 bilhões no período.

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