Uma ação de integrantes do movimento Marcha das Vadias, realizada nesse sábado (27), no Rio de Janeiro, chocou muitos católicos em mais um dia da Jornada Mundial da Juventude, que tem o papa Francisco entre seus participantes. Enquanto de um lado da cidade orações eram realizadas, em outro ponto jovens com o rosto coberto quebravam imagens sacras em meio a multidão.
Além de jogar imagens de santas no asfalto, alguns deles ainda faziam insinuações de posições sexuais. Durante o ato, um dos manifestantes colocou um preservativo na cabeça de uma estatueta de Nossa Senhora Aparecida.
A marcha contou com cerca de mil pessoas na orla de Copacabana e, em meio a cartazes provocativos, distribuiu camisinhas para os participantes da jornada que passavam pelo local.
Neste domingo (28), em nota veiculada no Facebook, a organização lamentou o episódio envolvendo as estatuetas. “A performance que envolveu quebra de imagens de santas na Marcha das Vadias não foi programada pela organização deste evento”, observou a publicação.
Dez dias antes, a historiadora e pesquisadora Nataraj Trinta, uma das organizadoras da marcha, ressaltava que o momento é propício para o diálogo. “Não teria por que um movimento que faz uma marcha contra a violência buscar um confronto que possa gerar um ato de violência”, disse ela, na oportunidade.
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