Integrante da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT) - embora esteja ensaiando um movimento para se descolar do PT -, o governador Eduardo Campos (PSB) demonstrou frieza com o aceno feito pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) nesta quinta-feira (29), quando o tucano declarou que deseja "construir um novo ciclo para o Brasil" ao lado do socialista. Ambos são cotados para disputar o Palácio do Planalto no próximo ano.
Em entrevista à imprensa após o jantar, Eduardo considerou que todos podem ajudar a formar uma nova agenda para o País, "não necessariamente estando no mesmo espaço político". "Todos nós, cada um do seu jeito, cada um no seu campo político, vai ajudando a construir", disse, ao ser questionado sobre a declaração do parlamentar.
Instado a responder se, hoje, tem mais convergência com o governo ou a oposição, Eduardo Campos desconversou, dando sinais de afinidades com o PSDB e o PT. "Temos valores em torno dos quais são importantes a gente ter posição de unidade, que são essenciais, como o respeito à democracia. Temos convergências, mas não somos só nós. o Partido dos Trabalhadores também tem convergência com o valor democrático", ponderou.
Eduardo avaliou que o encontro desta noite "não tem nada de extraordinário" e defendeu que seja preservada a necessidade de dialogar e ter "portas abertas". Esta semana, ele criticou a presidente Dilma Rousseff por causa da falta de conversa.
O jantar durou cerca de uma hora e meia e ocorreu na casa do governador, no Recife. Também participaram o senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), o deputado federal e presidente do PSDB em Pernambuco, Sérgio Guerra, e prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB).
O jantar durou cerca de uma hora e meia e ocorreu na casa do governador, no Recife. Também participaram o senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), o deputado federal e presidente do PSDB em Pernambuco, Sérgio Guerra, e prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB).
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