ATUALIZADA ÀS 13H
Enquanto os moradores dos Coelhos, bairro do Centro do Recife, protestavam durante a manhã desta terça-feira (6) contra a falta de assistência após o incêndio que destruiu mais de cem casas no local, o vice-prefeito do Recife,Luciano Siqueira, disse desconhecer os motivos da mobilização. Segundo ele, a prefeitura está articulada desde a segunda-feira (5) para auxiliar os desabrigados. Os moradores, no entanto, passaram a noite sem colchões, que só chegaram à Escola Municipal dos Coelhos nesta manhã.
Luciano Siqueira compareceu ao Seminário da Semana Burle Marx no lugar do prefeito Geraldo Julio, que permanece reunido com a equipe do governo na sede da PCR para tentar solucionar a situação dos desabrigados. À imprensa, o vice-prefeito disse não saber do protesto promovido pelos moradores e que não haveria motivo para a mobilização, já que eles teriam recebido todas as refeições desde a segunda.
Luciano Siqueira compareceu ao Seminário da Semana Burle Marx no lugar do prefeito Geraldo Julio, que permanece reunido com a equipe do governo na sede da PCR para tentar solucionar a situação dos desabrigados. À imprensa, o vice-prefeito disse não saber do protesto promovido pelos moradores e que não haveria motivo para a mobilização, já que eles teriam recebido todas as refeições desde a segunda.
A secretária municipal de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Ana Rita Suassuna, esteve nos Coelhos nesta manhã e falou sobre a assistência que é prestada pela PCR aos moradores:
Os moradores confirmam que receberam jantar e café da manhã, mas reclamam da falta de orientação por parte da prefeitura. Além disso, quem permaneceu na Escola Estadual dos Coelhos, passou a noite sem colchões, que só chegaram ao local no final da manhã. A secretária Ana Rita Suassuna explicou que os colchões e as cestas básicas só chegaram nesta manhã devido ao tumulto que acontecia durante a noite e que o horário da entrega foi combinado com a população.
No início da tarde, a Prefeitura do Recife divulgou uma nota na qual esclarece sobre as medidas que estão sendo tomadas para auxiliar os moradores. O texto afirma que a equipe de governo recebeu uma comisssão de moradores e, após uma conversa, ficou acertado que as famílias que não estiverem inscritas no auxílio-moradia receberão um auxílio-social.
A catadora de produtos recicláveis Lauriceia Campelo de Freitas, 31 anos, que vive com duas filhas, de 18 e 12 anos, e dois netos comeu pão, café, leite e iogurte e depois recebeu cuscuz com sardinha. De acordo com Ana Rita Suassuna, a chegada do café da manhã, que seria o cuscuz, atrasou, mas a escola ofereceu antes um lanche.
Os desabrigados reclamam da falta de orientação por parte da prefeitura sobre os procedimentos de apoio. "Coloquei meu nome na lista do colchão e da comida, mas ainda não recebi nada. Apesar de saber que temos direito a isso, o que eu queria mesmo era a minha casinha ou uma oportunidade no habitacional. Estava trabalhando na hora do incêndio e não pude me recadastrar ontem, e hoje, quando procurei a Defesa Civil, disseram que não sabiam o que poderia fazer", afirmou Lauriceia.
De acordo com a PCR, 101 famílias foram cadastradas nessa segunda-feira (5) como vítimas do incêndio. Dessas, 67 optaram por ir para a casa de familiares e apenas três quiseram passar a noite no abrigo oferecido pela Defesa Civil, que fica no bairro de São José, no Centro. Os outros moradores ocuparam a Creche do Vovô e depois foram para a Escola Municipal dos Coelhos, onde recebem os donativos.
Os desabrigados reclamam da falta de orientação por parte da prefeitura sobre os procedimentos de apoio. "Coloquei meu nome na lista do colchão e da comida, mas ainda não recebi nada. Apesar de saber que temos direito a isso, o que eu queria mesmo era a minha casinha ou uma oportunidade no habitacional. Estava trabalhando na hora do incêndio e não pude me recadastrar ontem, e hoje, quando procurei a Defesa Civil, disseram que não sabiam o que poderia fazer", afirmou Lauriceia.
De acordo com a PCR, 101 famílias foram cadastradas nessa segunda-feira (5) como vítimas do incêndio. Dessas, 67 optaram por ir para a casa de familiares e apenas três quiseram passar a noite no abrigo oferecido pela Defesa Civil, que fica no bairro de São José, no Centro. Os outros moradores ocuparam a Creche do Vovô e depois foram para a Escola Municipal dos Coelhos, onde recebem os donativos.
HABITACIONAIS - O destino dos moradores da Comunidade do Campinho já está cheio de promessas. Os donos dos barracos destruídos foram cadastrados para os 384 apartamentos de dois conjuntos habitacionais que estão em construção para abrigar parte da população dos Coelhos. Ambos ficam no Centro do Recife; um próximo à Praça Sérgio Loreto e o outro nas imediações da Rua Imperial. "Não podemos resolver todos os problemas da população dos Coelhos de uma hora para outra, mas estamos tentando, até janeiro de 2014, abrigar essas 384 famílias", afirmou a secretária nesta manhã.
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