Embora, formalmente , o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), tenha recibo os cumprimentos dos demais colegas durante a sessão em que ele anunciou a retirada da ação da censura prévia a veículos de imprensa do Estado, alguns parlamentares avaliam que o pedetista saiu com a imagem arranhada. Nos bastidores, alguns membros da Casa de Joaquim Nabuco criticaram uma provável precipitação do chefe do Parlamento estadual diante da situação e até colocaram em xeque uma provável reeleição do parlamentar como presidente da Alepe, em 2014, caso o mesmo se reeleja deputado.
“Politicamente, acredito que, não apenas o presidente Uchoa, mas como toda a Casa ficou com sua imagem arranhada com essa situação. Ao meu ver, ele se precipitou nessa situação. O mais coerente seria ele fazer esse pronunciamento que foi feito hoje (nesta quarta-feira) dois dias após o episódio. Tenho certeza que a repercussão foi pior tanto para ele, enquanto presidente desta casa legislativa, quanto para nós deputados”, comentou, em reserva, um parlamentar.
Outro deputado, que também preferiu não se identificar, afirmou que, politicamente, Guilherme Uchoa não sofrerá tanto impacto nas eleições do próximo ano. “O impacto maior foi para imagem da Casa. Quanto a seus eleitores, não acho que ele sofrerá qualquer baixa”, complementou a fonte do Blog da Folha.
Agora, a expectativa dos deputados da Alepe é a de que o projeto que tramita no Congresso Federal, em Brasília, que pretende liberar o voto aberto em todas as eleições da casa, seja alterado, conforme o Senado deseja, tornando o voto para mesa diretoria das casas legislativas secreto. “Sendo confirmada a votação fechada para mesa diretora a situação aqui poderá mudar. Dificilmente, com a votação aberta, os deputados vão contrariar uma orientação superior e eleger outro candidato que não seja o indicado pelo governador”, informou um membro da Alepe, lembrando a possibilidade de Uchoa ser reeleito para o quinto mandato à frente da Casa.
CASO
Nesta semana, o advogado de Uchoa entrou com uma ação judicial, deferida por um juiz plantonista do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), para impedir a citação de seu nome por três veículos de comunicação do Estado no noticiário relacionado ao suposto tráfico de influência em um processo de adoção no Grande Recife, que também envolvia sua filha, Giovana Uchoa, advogada do caso de adoção. Após a repercussão negativa, que ganhou o Brasil e os principais portais de comunicação, nesta quarta-feira (4), o parlamentar voltou atrás e anunciou que retirou o processo da Justiça. “Espero que a Justiça seja feita”, disse no seu pronunciamento na Assembleia.
Nesta semana, o advogado de Uchoa entrou com uma ação judicial, deferida por um juiz plantonista do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), para impedir a citação de seu nome por três veículos de comunicação do Estado no noticiário relacionado ao suposto tráfico de influência em um processo de adoção no Grande Recife, que também envolvia sua filha, Giovana Uchoa, advogada do caso de adoção. Após a repercussão negativa, que ganhou o Brasil e os principais portais de comunicação, nesta quarta-feira (4), o parlamentar voltou atrás e anunciou que retirou o processo da Justiça. “Espero que a Justiça seja feita”, disse no seu pronunciamento na Assembleia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário