A Controladoria-Geral da União (CGU) decidiu nesta quarta-feira (11) pela demissão de três servidores federais acusados de participação no esquema criminoso que ficou conhecido como “Máfia das Ambulâncias”. O esquema baseava-se no desvio de recursos do orçamento da União, repassados a prefeituras por meio de emendas parlamentares para a compra de unidades móveis de saúde.
A decisão está publicada no Diário Oficial da União e atinge Zenon de Oliveira Moura, Marcos Aurélio de Brito Duarte e Roberto Arruda de Miranda.
De acordo com nota divulgada hoje pela controladoria, ficou comprovado no processo disciplinar aberto para apurar os fatos que os servidores receberam propina por terem participado do direcionamento de licitações realizadas pelas prefeituras para aquisição de ambulâncias superfaturadas.
Na época, os três servidores estavam cedidos a gabinetes de deputados e senadores e trabalhavam como secretários parlamentares. Eles emprestaram suas contas bancárias para que outros integrantes da quadrilha pudessem receber propina, beneficiando-se de parte do dinheiro depositado.
A controladoria informa que, além da aplicação das penalidades administrativas, o órgão está encaminhando as principais peças dos autos ao Ministério Público Federal e à Advocacia-Geral da União para análise quanto a possíveis ações judiciais, e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para fins de eventual inelegibilidade decorrente da Lei da Ficha Limpa.
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