Com marcas de ferimento no pescoço e perceptivelmente desorientada, a adolescente Carolina Burle, de 15 anos, chegou ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento sobre o seu desaparecimento. Com um pano cobrindo o rosto e um ursinho de pelúcia nas mãos, a menina não quis conversar com a imprensa. A delegada Gleide Ângelo, que investiga o caso, informou que, aparentemente, ela estava sob o efeito de alguma substância, mas não soube precisar qual.
A adolescente foi encontrada em um bar, no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, após três dias de desaparecimento. Ela saiu da casa da avó, no bairro de Casa Amarela, por volta das 22h de terça-feira (03), sozinha. Segundo a garota, ela teria andado até o bairro do Derby onde pegou um ônibus sentido Barra de Jangada ou Candeias, não soube precisar. Ela também não lembra a razão pela qual deixou a casa dos familiares, quem a machucou ou se sofreu algum tipo de abuso sexual.
Carolina Burle foi achada com roupas diferentes das que tinha saído de casa. Contou que pediu vestes em uma igreja. Seu celular, um iPhone, esteve com ela todo o tempo, mas está quebrado. Durante esses dias, ainda chegou a ser reconhecida por um amigo da família quando estava em uma praça. O homem, que já foi identificado, deverá prestar esclarecimentos à polícia.
De acordo com a delegada, os proprietários do bar onde a menina foi encontrada disseram que ela chegou ao estabelecimento sozinha e ninguém mais apareceu para encontrar com a adolescente no local.
Após prestar depoimento no DHPP, Carolina Burle será encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML), onde deverá passar pelo exame de corpo de delito e sexológico. Em seguida, será levada para uma unidade de saúde
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