quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Eduardo condena censura e fala sobre reabertura da Fameg

Em uma coletiva após o anúncio da erradicação da febre aftosa em todo território pernambucano, nesta quinta-feira (5), o governador  Eduardo Campos (PSB) falou sobre o recente caso de censura envolvendo um de seus aliados, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), e alguns veículos de imprensa pernambucanos.

O socialista garantiu que não houve nenhuma pressão do Governo do Estado para que Uchoa retirasse a liminar que proibia que seu nome fosse citado em um caso de favorecimento na adoção de crianças. Ele
 ressaltou que sua vida pública foi toda pautada pela transparência e que nunca processou nenhum jornalista ou veículo de comunicação, mas evitou falar diretamente de Guilherme Uchôa.

“Sempre me coloquei contra aqueles que cercearam a liberdade de imprensa. Essa é a minha vida. Quando jovem eu estive nas ruas para que não houvesse mais nenhum tipo de censura. Eu conheci a censura de perto e vi o arbítrio tocar as pessoas mais próximas da minha família. Não tenho nenhuma ação ajuizada contra um jornalista ou veículo de comunicação”, afirmou.
Ao ser questionado sobre uma possível conversa com Guilherme Uchôa sobre a censura, o governador disse ter falado pouco com o deputado e apenas perguntado sobre a saúde de sua companheira. “Tomei conhecimento disso pela imprensa. Não tenho visto Guilherme, pois ele está em São Paulo. Perguntei por telefone sobre a esposa dele, mas não falamos sobre esse assunto”, revelou.
Eduardo também comentou a situação da Faculdade de Medicina de Garanhuns (Fameg), paralisada por conta de um impasse com o Governo Federal. Ele disse estar torcendo para um desfecho favorável à instituição, mas insinuou que não poderia fazer muito pela entidade.

“Tenho uma posição inteiramente favorável à reabertura da Fameg, mas isso hoje está dedicado ao Ministério da Educação. Torço para que ela possa preencher todos os requisitos do ministério para termos mais uma universidade formando médicos”, ponutou.

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