A jovem Carolina Burle, de 15 anos, que estava desaparecida desde a noite da última terça (3), foi encontrada completamente desorientada e com muitas escoriações pelo corpo na tarde desta sexta (6) em uma praça no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A adolescente foi levada para a sede do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa), no bairro da Imbiribeira, Zona Sul da capital pernambucana, onde chegou coberta por um pano e segurando um urso de pelúcia verde. A estudante, que é do Ceará, mora com a avó e uma tia paternas.
Segundo a delegada do DHPP Gleide Ângelo, responsável pelas investigações preliminares, a adolescente pediu ajuda a clientes de um bar que fica em frente à praça, mas não soube informar onde morava nem com quem entrar em contato. Algumas pessoas que passavam pelo local reconheceram Carolina da campanha feita por familiares da garota no Facebook e ligaram para o número de contato divulgado. Ao saber da notícia, a família acionou a polícia, que foi ao encontro da adolescente.
Em depoimento, Carolina não soube afirmar precisamente onde esteve nos últimos três dias, mas que recordava de alguns relances, afirmando ter sido agredida.
Segundo Gleide Ângelo, a jovem foi encontrada com roupas diferentes das que saiu de casa. “Ela lembra de ter pedido roupas numa igreja e também de ter sido agredida, mas não sabe dizer como aconteceu”, contou em entrevista aoJornal do Commercio.
Quando questionada para onde foi quando deixou sua residência, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, na noite da terça, também não soube precisar o que aconteceu. Disse apenas que foi andando de casa até o bairro do Derby, área central da cidade, onde pegou um ônibus da linha Barra de Jangada. A jovem afirmou não se lembrar o porquê de ter entrado no coletivo, nem para onde foi, assim como parecia não lembrar se estava sozinha ou acompanhada.
Gleide Ângelo afirmou à imprensa que os parentes de Carolina que residem no Ceará já chegaram em Pernambuco para acompanhá-la. A jovem deverá ser levada para algum hospital, onde passará por atendimento médico, e logo depois passará pelo IML (Instituto Médico Legal), onde será submetida a exames de corpo de delito e sexológico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário