Mais de 6 mil litros de produtos de limpeza fabricados irregularmente foram apreendidos nesta segunda-feira (9) no bairro de Jardim Paulista, em Paulista, no Grande Recife. A fábrica foi localizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), através de denúncia da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa). Entre os produtos, estão detergente para lavar louças e água sanitária. Cinco pessoas foram detidas para prestar esclarecimentos.
A operação foi iniciada em agosto, quando a PRF apreendeu uma carga de produtos de limpeza sem documento fiscal na BR 232, em Moreno. O material recolhido foi levado à Apevisa, que ao procurar a fábrica no endereço informado na embalagem para notificar sobre a irregularidade, descobriu que se tratava de uma empresa fantasma.
A denúncia foi então levada à PRF, que localizou o endereço real onde os produtos irregulares eram feitos. Foram encontradas 1.416 embalagens de 500 ml de detergente, 372 litros de água sanitária já embalados e outros 5 mil litros do produto ainda armazenado. A empresa não tinha autorização de funcionamento e os produtos não possuíam qualquer registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Cinco funcionários que estavam no local quando os agentes chegaram foram detidos para prestar esclarecimentos. O dono da fábrica, que não estava no local, foi identificado e será procurado para responder por crime contra o consumidor e pelo crime hediondo de venda de produto de limpeza sem registro.
Segundo o gerente geral da Apevisa, Jaime Brito, o local também não oferecia qualquer segurança para os trabalhadores. "O ambiente era insalubre e as pessoas não usavam qualquer equipamento de proteção", explicou.
Jaime Brito lembra que produtos que não possuem registro não passaram por qualquer teste da Anisa, tanto de eficácia quanto de risco ao usuário. "Uma dica é olhar no rótulo se tem o número da Anvisa de notificação ou registro", recomendou.
Cinco funcionários que estavam no local quando os agentes chegaram foram detidos para prestar esclarecimentos. O dono da fábrica, que não estava no local, foi identificado e será procurado para responder por crime contra o consumidor e pelo crime hediondo de venda de produto de limpeza sem registro.
Segundo o gerente geral da Apevisa, Jaime Brito, o local também não oferecia qualquer segurança para os trabalhadores. "O ambiente era insalubre e as pessoas não usavam qualquer equipamento de proteção", explicou.
Jaime Brito lembra que produtos que não possuem registro não passaram por qualquer teste da Anisa, tanto de eficácia quanto de risco ao usuário. "Uma dica é olhar no rótulo se tem o número da Anvisa de notificação ou registro", recomendou.
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